CURIOSIDADES GEOGRÁFICAS.

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Transcrição da apresentação:

CURIOSIDADES GEOGRÁFICAS

ARCO-ÍRIS COMUM Fenômeno ótico e meteorológico em que a luz do sol é decomposta quando atravessa gotas de ÁGUA (chuva, cachoeiras, esguichos). Forma-se um arco com as cores sempre na mesma ordem - vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. O sol está sempre atrás do observador, em baixo ângulo; o centro do arco circular está na direção oposta ao sol.

ARCO-ÍRIS COMUM

ARCO-ÍRIS DE FOGO Fenômeno ótico em que a luz do sol é decomposta quando atravessa CRISTAIS DE GELO existentes em nuvens tipo cirrus, existentes em grande altitude. As nuvens apresentam cores semelhantes às do arco-íris comum, porém sem formas definidas. O sol precisa estar bem alto, pelo menos 58º acima da linha do horizonte.

ARCO-ÍRIS DE FOGO

AURORA AUSTRAL OU BOREAL Fenômeno ótico observado nos céus noturnos em regiões próximas aos pólos magnéticos, sul e norte. É provocado pelo impacto de partículas elétricas do VENTO SOLAR com a alta atmosfera da Terra (32 a 320 km de altitude). Apresentam formas e coloridos bem diversificados. As cores variam conforme a altitude e os tipos de gases da atmosfera. Fenômenos semelhantes ocorrem em outros planetas do Sistema Solar que possuem atmosfera de qualquer natureza.

AURORA AUSTRAL OU BOREAL

BURACOS AZUIS Embora encontrados nos mares, são remanescentes de extensos sistemas de cavernas formadas pela ação da água doce em regiões calcárias, em terra firme, durante períodos de antigas glaciações, há 15 mil anos, quando o nível do mar chegou a 100-120m abaixo do atual. Neles são encontradas estalactites e estalagmites, só formadas em ambiente terrestre, além de vestígios de animais terrestres. Os buracos são resultantes do desabamento de partes dos tetos das cavernas. Com a elevação do nível do mar, tais sistemas de cavernas ficaram submersas. Hoje atraem turistas, mergulhadores e cientistas.

BURACOS AZUIS

CACHOEIRAS CONGELADAS

CACHOEIRAS CONGELADAS

CAVERNA DE NAICA Localizada no Estado de Chihuahua , México, a cerca de 300 m abaixo de uma mina comercial. Contém os maiores cristais até hoje descobertos, alguns com mais de 10 m x 3 m, pesando até 100 toneladas. São cristais translúcidos de SELENITA, uma forma de gesso, formados dentro de água, em temperatura de cerca de 70 ºC. O acesso à caverna só foi possível com o bombeamento da água lá contida; não é aberta a turistas, só a pesquisadores e fotógrafos; as condições ambientais são inóspitas.

CAVERNA DE NAICA

CAVERNAS CALCÁRIAS Formam-se no subsolo, em rochas calcárias, como a CALCITA, de origem sedimentar marinha; não é raro encontrar nelas restos ósseos de animais marinhos. Com a infiltração de água ácida (de chuva, rios, etc.), contendo gás carbônico, as rochas começam lentamente a se decompor e dissolver. Com o tempo formam-se cavernas, ornamentadas com infinitas configurações, rios subterrâneos e outras formações. As estalactites são formadas na parte superior, onde goteja a água com o calcário dissolvido. As estalagmites crescem no chão, onde caem as gotas. Quando ambas se unem, formam-se colunas.

CAVERNAS CALCÁRIAS

CAVERNAS VULCÂNICAS Ou TUBOS DE LAVA, formam-se basicamente de duas maneiras: após expelir lava, os dutos de vulcões podem se tornar ocos; já os derrames de lava basáltica se espalham por áreas extensas, solidificam-se na parte superior e continuam fluindo internamente, podendo também deixar para trás dutos ocos; em ambos os casos, se houver novos derrames, tudo se transforma. Essas cavernas não tem a beleza e diversidade de formas das de origem calcária. Se os vulcões estão próximos ao mar, os derrames e os dutos podem continuar sob as águas. O mais extenso duto vulcânico conhecido fica no Havaí, com 65 km. FORMAÇÃO DE CAVERNAS VULCÂNICAS 1 2 3

V U C L A C V Â E N R I N C A A S S LAVA SÓLIDA EM TETOS E PAREDES FONTE E DERRAME SUPERFICIAL ATIVO DE BASALTO CAVERNA INUNDADA COLUNA DE LAVA SÓLIDA NUMA CAVERNA JORRO SUPERFICIAL DE LAVA BASÁLTICA

COLINAS DE CHOCOLATE Situadas na Ilha de Bohol, Filipinas. São mais de 1700 colinas, a maioria com 30 a 50 m de altura (até 120 m), cônicas e muito simétricas, espalhadas por uma área de 50 km². Constituídas por rochas calcárias, provavelmente de ORIGEM MARINHA. São cobertas por vegetação rala, que na estação seca fica marrom, daí o nome.  

CRISTAIS DE NEVE São formados pelo congelamento de vapor d’água contido em nuvens de grande altitude. Todo minúsculo CRISTAL de neve cresce lentamente, com duas faces planas e as laterais de forma sempre HEXAGONAL; dependendo da velocidade de congelamento e das condições atmosféricas (temperatura, altitude, pressão, grau de umidade, ventos, etc), suas formas vão se diferenciando, sendo raros os bem regulares; não existem dois cristais de neve iguais. As fotos anexas, de cores naturais ou não, foram obtidas com auxílio de microscópios. Os FLOCOS de neve, leves, brancos e translúcidos, são constituídos por um ou mais cristais aglutinados que, em condições especiais se precipitam lentamente, podendo ou não chegar ao solo. Não confundir neve com GRANIZO, que são gotas de chuva congeladas e amorfas, que se precipitam com rapidez.

C R I S T A D E N V

DELTAS DE RIOS MISSISSIPPI FOTOS DE SATÉLITE - CORES NATURAIS OU NÃO O DELTA se forma na foz de rios, em planícies existentes ou formadas pelos próprios rios, com o acúmulo de sedimentos provenientes da sua bacia. Os deltas em geral têm a forma triangular (daí o nome, da letra grega Δ delta). Os rios de delta se dividem em inúmeros braços, com cursos que se alteram com o tempo. O delta contém áreas pantanosas ou inundáveis temporariamente; por causa da acomodação dos sedimentos, essas áreas tendem a afundar, gradualmente ou não. Como tais áreas costumam ser férteis, são sempre atrativas para o homem, apesar dos riscos de inundações, provocadas por chuvas, marés, maremotos, furacões, etc. Boa parte da cidade de New Orleans, USA, está abaixo do nível do rio Mississippi e do mar; esses bairros são protegidos dos rios, lagos e do mar através de diques, que gradativamente têm que ser elevados para compensar o afundamento do solo. Na região de Alexandria, Egito, no delta do rio Nilo, algumas áreas habitadas há dois mil anos encontram-se hoje sob o mar. MISSISSIPPI FINAL DO DELTA GOLFO DO MÉXICO

DELTAS DE RIOS MISSISSIPPI LAKE PONTCHARTRAIN NEW ORLEANS GOLFO DO MÉXICO

GANGES, ÍNDIA E BANGLADESH MAR MEDITERRÂNEO DELTAS DE RIOS LENA - RÚSSIA CANAL DE SUEZ OCEANO ÁRTICO NILO - EGITO MAR VERMELHO OCEANO ÍNDICO GANGES, ÍNDIA E BANGLADESH

DELTAS DE RIOS VOLGA - RÚSSIA YUKON - ALASKA - USA ORINOCO - VENEZUELA MAR DE BERING MAR DE BERING MAR CÁSPIO MAR DO CARIBE ORINOCO - VENEZUELA

DELTA DO OKAVANGO (DESERTO DO KALAHARI) Nem todos os rios correm para o mar. O rio Okavango nasce em Angola e corre para sudeste, em direção a Botswana. Com as chuvas de verão nas nascentes, suas águas se avolumam e inundam o norte do deserto de Kalahari, formando o maior DELTA INTERIOR do mundo, com 15 a 22 mil kmº (ver foto de satélite à direita). A área do Delta transforma-se num pântano temporário, de grande interesse ecoturístico pelas paisagens mutáveis e rica fauna. Como curiosidade, os leões do Delta, para caçar e sobreviver, aprenderam a conviver com a água. DELTA DESERTO DE KALAHARI

DELTA DO OKAVANGO (DESERTO DO KALAHARI NORTE DO KALAHARI NA MAIOR PARTE DO ANO PÂNTANOS VEGETAÇÃO TEMPORÁRIA MEANDROS

“FLORESTAS” DE PEDRA CALCÁRIA - MADAGASCAR ÁREA PROTEGIDA- 1550 km² - ELEVAÇÕES DE ATÉ 120 m LÊMURES

“FLORESTAS” DE PEDRA CALCÁRIA - MADAGASCAR

“FLORESTAS” DE PEDRA - RÚSSIA PERTO DE YAKUTSK “FLORESTAS” DE PEDRA - RÚSSIA PERTO DE YAKUTSK. ACESSO PELO RIO LENA, QUANDO NÃO CONGELADO. SIBÉRIA RIO LENA (4.400 km)

“FLORESTAS” DE PEDRA CALCÁRIA - CHINA FLORESTA DE PEDRA DE SHILIN, PROVÍNCIA DE YUNNAN

FURACÕES Ou TUFÕES, CICLONES TROPICAIS, são tempestades de nuvens giratórias formadas geralmente no verão sobre as águas aquecidas dos oceanos tropicais. No Hemisfério Sul eles giram no sentido horário; no Norte, no sentido anti-horário. Podem atingir centenas de km de diâmetro, altura de alguns km, velocidade dos ventos giratórios de mais de 100 km/h e possuem no centro o chamado “olho”, onde a velocidade é quase nula. Ao se deslocar, sobre águas e terras, com trajetórias indefinidas, podem causar grandes estragos, pelos fortes ventos e chuvas, relâmpagos, agitação das ondas, elevação de marés; ao atingir litorais podem causar destruições e enchentes. Percorrendo áreas continentais perdem força e se dissipam. OCEANO PACÍFICO AUSTRÁLIA

FURACÕES GÔLFO DO MÉXICO OCEANO PACÍFICO MÉXICO

LENÇÓIS MARANHENSES Sito no litoral nordeste do Maranhão, ocupa uma área de 270 km², a maior parte PARQUE NACIONAL. É um pequeno deserto de dunas brancas, de até 40 m de altura, com areia trazida por ventos de leste, irrigado por chuvas regulares no primeiro semestre, que formam lagoas de água doce, de tons verdes e azuis. No segundo semestre as lagoas diminuem ou secam, por evaporação ou absorção; muitas das lagoas possuem fauna e flora, perenes ou temporárias. A maioria dos turistas só visitam o contorno dos “Lençóis”, utilizando veículos terrestres ou barcos; como não há estradas, a exploração do interior exige veículos com tração 4x4, (por segurança, mínimo de dois); outra opção são os passeios aéreos.

LENÇÓIS MARANHENSES

MONTE RORAIMA NUVENS BAIXAS INTEGRA UM CONJUNTO DE CENTENAS DE MONTANHAS, A MAIORIA SITA NA VENEZUELA. SUAS ROCHAS TÊM DOIS BILHÕES DE ANOS, SÃO DAS MAIS ANTIGAS DA TERRA. SEU TOPO TABULAR MEDE ATÉ 17 X 6 KM, COM QUASE 40 KM² E ALTITUDE MÁXIMA DE 2.734 M. NO SEU TOPO ESTÁ O MARCO DA TRÍPLICE FRONTEIRA ENTRE BRASIL, GUIANA E VENEZUELA. NA REGIÃO FORAM CRIADOS GRANDES PARQUES NACIONAIS, NO BRASIL E NA VENEZUELA.

MONTE RORAIMA

OLHO DO SAARA Ou “Estrutura Richat”, situada na Mauritânia, noroeste da África, essa estranha formação, de cerca de 50 km de diâmetro, só é visível do espaço. Sua origem ainda é controversa; inicialmente pensou-se que teria sido formada pela queda de um meteorito; pela análise das rochas, acredita-se hoje que seja resultante da erosão de uma extensa elevação circular, muito antiga. A segunda foto possui colorido artificial, para identificar os diferentes tipos de solo e rochas dessa área do Saara.

PAMUKKALE Formação calcária situada na Turquia, local de TERMAS há mais de 2.000 anos. Contém fontes termais cujas águas descem de um monte em cascatas, através de inúmeras bacias, formadas por material calcário dissolvido e depois consolidado como mármore travertino. Local muito frequentado por turistas, foi declarado “Patrimônio Mundial” pela UNESCO.

PAMUKKALE

REDEMOINHOS DE FOGO

RELÂMPAGOS DE CATATUMBO Ou FAROL DE MARACAIBO, fenômeno descrito pelos europeus há 500 anos, já conhecido pelos nativos. Durante cerca de 50% das noites por ano, próximo à foz do rio Catatumbo, que deságua no lago Maracaibo, ocorrem 2.500 a 3.000 relâmpagos por noite, grande parte de nuvem para nuvem, a uns 5 km de altitude. O lago Maracaibo, com 13 mil km², rico em petróleo, é o maior da América do Sul; às suas margens está a cidade de Maracaíbo, a segunda da Venezuela. Os relâmpagos, visíveis por toda a região do lago, parecem silentes, pelas grandes distâncias dos espectadores. A região tem grande pluviosidade, face aos ventos úmidos que vêm do Caribe e do próprio lago, que encontram a extremidade norte da Cordilheira dos Andes, bifurcada e quase intransponível; Parques Nacionais foram ali criados, na Venezuela e na vizinha Colômbia. Cientistas afirmam que 10% do OZÔNIO produzido na Terra provêm dos relâmpagos da região.

RELÂMPAGOS DE CATATUMBO VENEZUELA

SALAR DE UYUNI É uma grande planície de sal, no sudoeste da Bolívia, com cerca de 11.000 km² de área, a 3.650 m de altitude. É tão plana que é utilizada para calibrar instrumentos de satélites. Calcula-se que contenha cerca de 10 bilhões de toneladas de sal, com até 120 m de profundidade, rico em diversos minerais, tendo a maior reserva de lítio conhecida. A origem desse sal é controversa e complexa. No verão, com o derretimento de geleiras dos Andes e algumas chuvas, o Salar é coberto por uma camada de água de uns 30 cm, que o transforma em um gigantesco espelho. Com as águas, aparecem bandos de flamingos. Os turistas têm muitas opções: deserto salgado, de cactos, espelho d’água, gêiseres, águas termais, vista dos Andes, a fauna, etc.

SALAR DE UYUNI EXTRAÇÃO MANUAL DE SAL “ESTRADA” ESPELHO D’ÁGUA FLAMINGOS

TORNADOS São colunas giratórias de ar e vapor d’água que se formam sobre terras ou águas, em geral em áreas tropicais, sob nuvens densas, com forma de cone invertido; no Hemisfério Sul, giram em sentido horário; no Norte, no sentido anti-horário. Quando tocam solo ou água levantam nuvens de poeira, detritos ou água, podendo causar grandes destruições; seu surgimento e trajeto são imprevisíveis; são em geral acompanhados de fortes chuvas e granizo. Giram entre 65 a 180 km/h, medem uns 75 m de altura, deslocam-se por poucos metros ou quilômetros, até se extinguirem; os funis são estreitos, raramente chegam a 1 km de diâmetro, e duram uns 20 minutos; os mais violentos podem atingir mais de 400 km/h, medir até 1,5 km de altura e percorrer mais de 100 km. Apresentam formas diversificadas, como funis múltiplos; os sobre as águas são chamados Trombas D’Água; os Redemoinhos de Pó ou de Fogo não são considerados tornados.

TORNADOS

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