O exame de consciência

Façamos o nosso exame particular e confessemos. Caríssimos, Esta é a última semana da Quaresma e nada melhor do que fazermos um bom exame de consciência e uma boa confissão. A Igreja, em seu segundo mandamento, nos diz que devemos: “Confessar ao menos uma vez por ano” e no terceiro: “Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da Ressurreição”. O Catecismo da Igreja Católica revaloriza esta prática, no âmbito dos exercícios espirituais. Façamos o nosso exame particular e confessemos. Carinhosamente, Graziela

“Basta propor o exame como oração e contemplação e tudo muda, porque é realizado com Deus e diante dele, para ele e tendo-o como magnífico, misericordioso e sábio examinador da nossa consciência, na expectativa do último e definitivo julgamento, quando seremos julgados sobre o amor.” (São João da Cruz).

No nosso exame de consciência necessário se faz “que nos coloquemos diante das nossas ações com valentia e sinceridade, sem tentar falsas justificações: ‘aprendei a chamar branco ao branco e negro ao negro; mal ao mal e bem ao bem. Aprendei a chamar pecado ao pecado’.”

“No exame de consciência, confrontamos a nossa vida com o que Deus esperava – e espera – dela. Mediante esse exame, com a ajuda da luz da graça, conhecemo-nos como na realidade somos, quer dizer, como somos diante de Deus.”

“Mediante o exame, descobrimos também as omissões no cumprimento do nosso compromisso de amor para com Deus e para com o s homens, e nos perguntamos: a que se devem tantos descuidos?”

“Não esqueçamos que a soberba também tentará impedir que nos vejamos tal como somos: ‘Tamparam os ouvidos e fecharam os olhos para não ver’. Os fariseus, a quem Jesus aplica estas palavras, tornaram-se voluntariamente surdos e cegos, porque no fundo não estavam dispostos a mudar.”

O exame de consciência não só nos revela as nossas faltas como também nos leva a uma contrição, mediante a conversão do coração, que nos conduz a um desejo enorme de mudar, na decisão firme de melhorar de vida, de retornar à casa do Pai, de confessar os nossos pecados e assim nos revestirmos de Cristo e nos tornarmos irmãos, membros da família de Deus cheios de graça e da dignidade de filhos de Deus.

A confissão está impregnada de alegria e de esperança A confissão está impregnada de alegria e de esperança. “É a alegria do perdão de Deus, mediante os seus sacerdotes, quando por desgraça ofendemos o seu infinito amor e, arrependidos, voltamos para os seus braços de Pai.” (João Paulo II)

Oração: “Concede-me, Pai, a graça de experimentar desde agora a alegria do encontro contigo na confissão! Desapareça de mim todo medo e todo respeito humano, a fim de poder confessar bem os meus pecados. Derrama sobre mim o teu Espírito, para que possa senti-los e lembrá-los. Dá-me a coragem de abrir o coração diante de ti, com simplicidade e sinceridade, sem esconder nenhum pecado.”

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