Controle Bibliográfico

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Transcrição da apresentação:

Controle Bibliográfico UFSC/CED/CIN Curso: Biblioteconomia Disciplina: Fontes de Informação/CIN5004 Professora: Ursula Blattmann Controle Bibliográfico Acadêmicos: Tarsila Braga/ tarsilabraga@yahoo.com.br Thais Garcia/ beebebs@gmail.com http://br.geocities.com/tarsilabb

Controle Bibliográfico Controle bibliográfico universal tem por objetivo tornar disponível universalmente, sob a forma tradicional aceita, os dados bibliográficos de todas as publicações editadas em seus países respectivos. Para isso padrões devem ser estabelecidos além de cada país tornar-se responsável pelo seu controle. Os princípios do Controle Bibliográfico Universal foram estabilizados no século XX, por programas e projetos internacionais, que possibilitou a uniformidade na descrição bibliográfica dos documentos publicados. Entre esses, em 1961 a "Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação", realizada em Paris, patrocinada pela UNESCO e organizada pela IFLA (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias) . O conceito da CBU, pressupõe a criação de uma rede formada em parte por componentes nacionais integrados, cada um cobrindo uma vasta atividade editorial e biblioteconômica para formar um sistema global. Os padrões do CBU não são apenas aqueles aprovados pela ISO, mas também “códigos e praticas de catalogação, aceitas internacionalmente”, isto porque inúmeras situações bibliográficas não podem ser padronizadas pela sua complexidade e detalhamento.

Controle Bibliográfico A criação de ferramentas que permitam registrar a produção de informações e conhecimentos tem sido uma das preocupações sempre presentes no universo da cultura. Se suas origens como atividade sistematizada, no Ocidente, remontam ao mundo da Antiguidade clássica, foi a partir da invenção da imprensa que sua prática se tornou mais bem organizada e passou a ser responsabilidade do Estado na maioria dos países. Nos últimos anos a questão do controle bibliográfico alcançou nova dimensão com o advento das publicações eletrônicas que circulam livremente ou que são comercializadas na internet. A evolução da Rede e os softwares abertos estão permitindo que o conteúdo dos periódicos eletrônicos seja distribuído de forma mais abrangente, criando novas formas de controle bibliográfico entre publicações institucionais que usam algum sistema de interoperabilidade ou de arquivos abertos Entre as vantagens, estão a rápida disseminação da informação científica, vencendo a obsolescência, o aumento do fator de impacto dos resultados das pesquisas e menores custos de produção.

Controle Bibliográfico: ISSN O ISSN - Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (International Standard Serial Number) é o identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo. Seu uso é definido pela norma técnica internacional da International Standards Organization ISO 3297. ISBN O sistema ISBN (International Standard Book Number) é controlado pela Agência Internacional do ISBN, sedeada em Berlim, na Alemanha, que supervisiona a sua utilização, aprova a definição e estrutura dos grupos (linguísticos ou geográficos), e delega poderes às Agências Nacionais designadas em cada país.

FRBR O crescimento de publicações e a rápida proliferação de formatos e materiais com diferentes acessos, motivou uma vistoria dos registros bibliográficos, para que se estabeleça um nível básico pra os registros em relação á variedade dos usuário e de mídias e que as agências bibliográficas nacionais ficassem responsáveis por garantir que sua publicações saíssem em diversas mídias, fazendo em conjunto, um estudo de necessidade dos usuários. A IFLA , desenvolveu as FRBR (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos), configurando uma recomendação para restaurar os registros bibliográficos de maneira a refletir a estrutura de busca da informação, levando em conta: USUÁRIOS MATERIAIS SUPORTE FISICO FORMATOS Propondo o agrupamento de entidades com semelhança, oferecendo maiores opções ao usuário que busca informações nos registros bibliográficos.

ICABS ICABS, é uma das atividades centrais da IFLA IFLA CDNL Alliance for Bibliographic Standards Antigo UBECIM( controle bibliográfico universal) a finalidade: Coordenar atividades para o desenvolvimento de padrões e práticas para controle bibliográfico e de recursos; Apoiar os recursos de intercâmbio de biblioteca, ao promover, desenvolver e testar a manutenção dos padrões de metadata e formatos ; Assegurar a promoção de novas convenções; Aumentar a comunicação ao atuando como uma câmara de compensação de informações, empenhando-se neste campo, organizando e participando de seminários e workshops, etc.

LILACS LILACS (Literatura Latino –Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), é uma base de dados, produzidas pelas instituições que integram. Os principais objetivos são o controle bibliográfico e a disseminação da literatura cientifico- técnico na área da saúde. Sendo descritos e indexados: teses, livros, capítulos de livros, anis de congressos ou conferências, revistas, etc. O acesso à base de dados LILACS, pode ser realizado em disco compacto/CD ROM, também integralmente na Biblioteca Virtual em Saúde.

AACR2 e DOI O AACR2 foi traduzido em diversas línguas sendo o primeiro código de catalogação aceito mundialmente. Uma das sua características principais é a ênfase a idéia de Cutter de que deve haver diferentes níveis de catalogação para diferentes bibliotecas e, eventualmente, para uma mesma biblioteca, levando em frente o Conceito de controle Bibliográfico Universal (CBU). proporcionar à classe bibliotecária um código sempre atualizado, a fim de manter um padrão de descrição bibliográfica equiparado aos demais países. O sistema de DOI serve para identificar objetos contidos no ambiente digital/rede. DOI são designados a qualquer entidade para uso em redes digitais. São usados para fornecer informação atual, incluindo onde eles (ou informação sobre eles) pode ser encontrada na Internet. A informação sobre um objeto digital(algo) pode mudar com o tempo, incluindo onde achá-lo, mas seu nome de DOI não mudará. O sistema de DOI fornece uma estrutura para identificação persistente, administrando conteúdo intelectual, administrando metadata, ligando fregueses com fornecedores, facilitando comércio eletrônico e capacitando gerência automatizada de meios de comunicação. Os nomes de DOI podem ser usados para qualquer forma de gerência de qualquer dados, comercial ou não.

MARC A sigla MARC vem de "Machine Readable Cataloging", ou seja, é um registro catalográfico legível por máquina. O formato MARC define uma estrutura para registros bibliográficos que permite o seu armazenamento em meio magnético e tratamento adequado pelos sistemas de computador, contendo recursos que permitem ao computador identificar e interpretar a informação contida em um registro catalográfico. O formato MARC é muito grande e complexo, pois prevê todos os tipos de materiais e recursos para todos os detalhes de uma catalogação bibliográfica. Na realidade, porém, só um pequeno conjunto é usado por uma biblioteca local e o software (editores MARC) absorvem muito a complexidade. O formato MARC ISO-2709 torna possível a transferência de um ítem bibliográfico de um sitema ou banco de dados para outro, sem perda de informações, fazendo com que os dados sejam independentes de software e hardware, tornando os registros bibliográficos portáveis entre sistemas. Garante a integridade dos dados na migração de um sistema para outro, possibilidade de catalogação cooperativa.

Bibliodata A Fundação Getulio Vargas, criou o sistema de informações Bibliográficas em 1978 , chamado de BIBLIODATA , coordenado pela Biblioteca Central e o Centro de Processamento de Dados, na tentativa de estabelecer programas, que fossem compartilhados pelo maior número possível de órgãos do Brasil.o Sistema Bibliodata é um programa de catalogação cooperativa iniciado em 1980, pela participação de diversas bibliotecas como a biblioteca nacional. Seu objetivo é difusão dos acervos, aperfeiçoamento dos serviços de documentação e informação e compartilhamento de recursos empregados pela instituições. Facilitando a localização e obtenção dos dados e informações. Produtos e Serviços oferecidos que se destacam: Manuais Microfichas/ CD –ROW Fichas e Etiquetas

Referências: MARC: http://www.febab.org.br/CBBD/trabalhos/judith.pps AACR2: http://www.ibict.br/secao.php?cat=ISSN/Rede%20ISSN CB: http://www.briquetdelemos.com.br/editora/biblio6.htm ISSN e ISSN: http://www.febab.org.br/aacr2.htm http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=5&layout=abstract LILACS: http://www.bvs-psi.org.br/controlebib.htm LILACS: http://bases.bireme.br/bvs/sp/P/word_documents/word-controle%20bibliog.doc CBU: http://www.eca.usp.br/departam/cbd/discipli/CBD216/descbib2/Aula1/sld017.htm DOI: www.doi.org IFLA: www.ifla.org