A narrativa de ficção Realidade e ficção nas narrativas

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Transcrição da apresentação:

A narrativa de ficção Realidade e ficção nas narrativas Índice Realidade e ficção nas narrativas A estrutura da narrativa A narrativa moderna Portal SER

Realidade e ficção nas narrativas A narrativa não ficcional – mundo real narrador espaço fato ou acontecimento narrativa tempo personagens ficcional – mundo imaginário

Realidade e ficção nas narrativas O ciclo narrativo situação inicial – personagens apresentados numa determinada situação temporal e espacial situação final – personagens apresentados numa nova situação, mudança em relação ao início desenvolvimento – conflito, ação desenvolvida até o clímax e desfecho

Realidade e ficção nas narrativas A ficção – do realismo ao fantástico Aristóteles: “arte é imitação” – o imitar faz parte da natureza humana e os homens sentem prazer nisso. Narrativa ficcional – simulação de uma situação possível, inventada ou recriada pelo autor a partir da realidade. Ficcionismo – é construído a partir de elementos da realidade, abrangendo narrativas que vão desde o universo mais fantástico até o universo mais realista.

Realidade e ficção nas narrativas Verossimilhança interna e externa Verossimilhança interna Verossimilhança externa Identificação com a realidade, com o que o senso comum julga possível, provável. Coerência interna dos fatos ficcionais dentro da própria narrativa.

Realidade e ficção nas narrativas autor narrador ser real ser parcial ou totalmente fictício responsável pela criação e construção da narrativa voz, criada pelo autor, que relata os acontecimentos podem viver em tempo e espaço diferentes um do outro, ter caráter e pensamento divergentes, assemelhar-se em maior ou menor escala ou, ainda, em nada

Realidade e ficção nas narrativas O narrador – um personagem? narra os acontecimentos e também os vivencia; é personagem principal da ação; narrativa marcada pelo subjetivismo, filtrada pelo protagonista narração em 1ª pessoa Narrador-protagonista narra os acontecimentos e participa deles, mas como personagem secundário narração em 1ª pessoa Narrador-coadjuvante narra os acontecimentos mas não participa deles; narrativa marcada por maior objetividade narração em 3ª pessoa Narrador-espectador

Realidade e ficção nas narrativas As vozes Discurso direto Discurso indireto Discurso indireto livre – Que crepúsculo fez hoje! – disse-lhes eu, ansioso de comunicação. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu-me que não referisse a ninguém o que se passara entre nós; (...) (...) Onde estava o pão? O padeiro respondeu que não havia farinha. Onde estava então ela? (...) falas reproduzidas integral e literalmente, geralmente introduzidas por travessão e acompanhadas por um verbo de elocução (dizer, falar, responder, perguntar etc.) falas reproduzidas em sua totalidade com palavras do próprio narrador, caracterizando o falante de maneira menos viva e próxima da realidade que no discurso direto discurso indireto intercalado com discurso direto, sem as marcas típicas de ambos, com o intuito de dar à narrativa fluência e vivacidade textuais QUINTANA.Mário. Prosa e verso. 2ª. Ed. Porto Alegre: Globo, 1980. p-56 ASSIS .Ma chado de, Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Scipione, 1994 PAIVA , Garcia de. Os agricultores arrancam paralelepípedos. São Paulo: Ática, 1986

A estrutura da narrativa foco narrativo como o quê enredo personagens quem espaço onde tempo quando

A estrutura da narrativa Foco narrativo de terceira pessoa: o narrador não participa ativamente dos acontecimentos – maior objetividade. narrador onisciente narrador observador conhece toda a história e os pensamentos dos personagens não conhece toda a história, apenas relata os fatos que acontecem de primeira pessoa: narrador-protagonista ou narrador-coadjuvante – maior subjetividade.

A estrutura da narrativa Enredo É a própria trama da narrativa, na qual sempre surge um conflito.

A estrutura da narrativa Personagens principais pessoas com características reais ou imaginárias protagonista ou personificação de animais, ideias, forças da natureza antagonista ou representação de tipos humanos – personagens caricaturais secundários

A estrutura da narrativa Espaço Lugar onde ocorre a ação do enredo, geralmente marcado por sequências descritivas na narrativa. espaço social sentido translato sentido estrito: espaço geográfico espaço psicológico

A estrutura da narrativa Tempo cronológico: medido pela natureza ou por mecanismos de medição temporal psicológico: não é racionalmente mensurável, pois pertence ao mundo interior do personagem – um minuto pode durar dez anos e vice-versa. brincadeiras temporais Relato em ordem cronológica: história e relato coincidem – expectativa em relação ao final Relato não cronológico: história e relato não coincidem – expectativa em relação a outras partes da narrativa Retrospectivas ou antecipações: remissão a momentos passados (flashback) ou momentos futuros. Aceleração ou duração temporal: manipulação do tempo cronológico no relato pelas impressões das personagens ou valorizações do narrador. história – acontecimentos em ordem cronológica relato – forma de apresentar os acontecimentos

A narrativa moderna O homem inventor de histórias Em tempos primordiais, tentando explicar o sentido do mundo e das coisas, o homem criou o mito. Narração sobre a origem de alguma coisa. Mito Principal fonte dos poetas épicos.

A narrativa moderna O homem inventor de histórias Paralelamente, outras narrativas foram criadas pelo homem. Lendas Narrativa para exaltar feitos e atitudes de heróis humanos. Fábulas Narrativa com caráter moralizante. Canções de gesta Narrativa em versos sobre guerras e conquistas de um povo.

A narrativa moderna O homem inventor de histórias Paralelamente, outras narrativas foram criadas pelo homem. Novelas de cavalaria Narrativa com ideal dos cavaleiros medievais. Romance Narrativa de ficção. O romance moderno, tal qual é conhecido hoje, é fruto da ascensão da burguesia ao poder político e econômico, no final do século XVIII e início do século XIX.

A narrativa moderna Dependendo da estrutura, da forma e da extensão, as principais manifestações narrativas são: O romance A novela Representações da vida comum, de um mundo mais individualizado e particularizado. O Conto

A narrativa moderna Podemos ter romances: de costumes; psicológico; policial; regionalista; indianista; de cavalaria; histórico; etc. O romance Tem a função de reconstruir, recriar o mundo. O Conto É a mais breve das narrativas, centrada em um episódio de vida. Recorte da realidade ficcional.

A narrativa moderna O conto tipo de compactação surpresa encanto Unidade de impressão elementos da narrativa medo recursos linguísticos desconcerto

Os contos de Canterbury A narrativa moderna Contos e contistas clássicos da literatura mundial Século X As mil e uma noites Giovanni Bocaccio Decameron Século XV e XVI Geoffrey Chaucer Os contos de Canterbury Século XIX Edgar Allan Poe vários contos de suspense e horror