Roda de Inércia.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Profª Jusciane da Costa e Silva
Advertisements

A Experiência do Pêndulo de Torção
Amintas engenharia.
Amintas engenharia.
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Notas de aula Aula 1 Introdução ao curso Introdução a teoria de erros Forças centrais Alexandre Suaide Notas.
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Notas de aula Aula 2 Roda de inércia Alexandre Suaide Notas de aula
Notas de aula Aula 4 Pêndulo de torção Alexandre Suaide Notas de aula
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Introdução a teoria de erros Alexandre Suaide Notas de aula
Análise de Alimentos Introdução à Análise de Alimentos
MEDIDAS E INCERTEZAS O Que é Medição?
Cinemática da Turbulência Homogênea e Isotrópica
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Algarismos Significativos
O Experimento da Roda de Inércia
Módulo 2 – As Leis do Movimento
Física Experimental I Prof. Ms. Alysson Cristiano Beneti
A física é uma ciência experimental
Módulo 6 – Rolamento e corpos rígidos
Introdução à Instrumentação
Algarismos significativos
MECÂNICA ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA APLICADA.
A Experiência do Pêndulo de Torção
Introdução teórica A modulação em freqüência consiste na variação da freqüência da portadora proporcionalmente ao sinal de informação. Dado o sinal modulador.
Algarismos Significativos
Leis de Newton Inércia… Força… Variação da quantidade de movimento
MEDIDAS FISICAS.
Medições e Erros.
Equações de Maxwell Aula 13 Prof Paulo Rosa INFI/UFMS.
Análise de Incertezas Introdução.
Tratamento estatístico de dados experimentais  conceitos básicos
Algarismos Significativos e notação Científica.
Laboratório 1 Medidas e Incertezas Universidade Federal de Itajubá ICE – DFQ Disciplina de Metodologia Científica Em 3 de Dezembro de 1999, a sonda Mars.
MEDIDAS ELÉTRICAS Prof. Samuel Bettoni.
Rotação Física Básica 1.
Algarismos Significativos
Problema: Será possível fazer uma medição exata?
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL 1
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
Dimensoes euclidianas
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza
Aula - 14 Rotações IV Curso de Física Geral.
Laboratório de Física Professores: Denes Morais José Cássio.
Física Experimental 1 Prof. Wellington Akira Iwamoto
Metodologia da Pesquisa em Ensino de Ciências I
Experimento das cordas vibrantes.
Massa Específica de um Sólido
PCN DO ENSINO FUNDAMENTAL   CONCEITOS E PROCEDIMENTOS PARA O QUARTO CICLO     ANDRÉIA MORALES DE MELO ALMEIDA    
Aulas Introdutórias O processo de medida;
Aulas Introdutórias O processo de medida;
Medidas e Instrumentos
Aula 03 – Bioestatística Professora: Dra.Alexandra Braga.
01 – Algarismos significativos
CEPZ1 – 2015 – AULA 04 PROFESSORA: BRUNA CAVALLINI E RODRIGUES
A física é uma ciência experimental A teoria só é valida se apresenta coerência com as observações realizadas na natureza e no laboratório. Copyright ©
Valor Verdadeiro e Precisão
ERROS E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS
Autor : Lênin Charqueiro. Pelotas,8 de março de
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Londrina LAB FÍSICA 1 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS e INCERTEZAS NAS MEDIDAS LAB FÍSICA 1 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS.
CAMPO ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
Experimento 5 - Viscosidade
POTENCIAL ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
Transcrição da apresentação:

Roda de Inércia

Tal como a massa inercial Vamos obter o valor do Momento de Inércia de uma roda por dois métodos: o geométrico e o dinâmico , o momento de inércia é a medida da oposição de um corpo submetido a uma mudança no seu estado de movimento. Tal como a massa inercial

As massas dos 3 cilindros são iguais. Mas neste caso a distribuição de massa em relação ao eixo de rotação é relevante. As massas dos 3 cilindros são iguais.

Se a massa inercial é descrita apenas por um número(é um escalar) e o o momento de inércia de um corpo é uma coletividade de termos que neste caso chamamos de TENSOR de INÉRCIA. torque o momento e a velocidade angular são vetores, Um tensor ocorre quando certas quantidades(velocidades angulares) são transformadas em outras(momentos angulares) através de uma coletividade de termos(momentos de inércia).

Z Y X

A distribuição de massa em relação ao eixo de rotação pode ser calculável por meios analíticos ou computacionais isto depende da complexidade o objeto em questão.

A densidade superficial é: r = M/ab Um exemplo simples: Cálculo do Momento de Inércia de uma placa plana e fina Eixo de Rotação A densidade superficial é: r = M/ab

Neste experimento vamos comparar o valor experimental do momento de inércia de um corpo girante com o seu correspondente valor calculado.

Se o eixo de rotação estiver também num eixo de simetria do corpo o seu momento de inércia fica mais fácil de ser calculado.

Dada a simetria do disco podemos decompor o seu momento de inércia como sendo a soma dos momentos de inércia de um anel, um disco e um eixo cilíndrico.

geométricamente o Momento de Inércia da Roda. O momento de inércia da roda em nosso experimento pelo método geométrico . Meça todos os parâmetros necessários (massas, raios e etc...) para avaliar geométricamente o Momento de Inércia da Roda.

Medições necessárias para o cálculo geométrico do momento de inércia. Primeiro desatarrache a roda do eixo. Meça os parâmetros necesários e recoloque a roda na montagem. Cuidado para não apertar muito e produzir muito atrito no eixo.

Aparato para medida dinâmica do momento de inércia.

Vista esquemática comparativa do aparato experimental Meça todos os parâmetros necessários, massas, raios, comprimentos, tempo e numero de voltas para avaliar o dinâmicamente o Momento de Inércia da Roda. Ver apostila de experimentos pg. 14 – 16.

O método dinâmico utiliza fundamentalmente o balanço entre a energia potencial a cinética de rotação e a dissipação por atrito no eixo. A dissipação por atrito será modelada por uma relação de proporção simples com o número de voltas n executado pela a roda de inércia. O sinal negativo indica a dissipação. Podemos reescrever isso sendo que ƒ é a constante de proporcionalidade da perda de energia por volta realizada pela roda de inércia

de voltas com a roda de inércia girando livremente. Se um peso unido por uma corda ideal enrolada ao eixo da roda de inércia cair o balanço energético será: Quando a corda terminar e a roda girar pela sua inércia até parar, o balanço energético será: Onde n é o número de voltas com a corda desenrrolando do eixo e n´ é o número de voltas com a roda de inércia girando livremente. Com as duas expressões acima vamos eliminar ƒ

Fazendo n + n´= N ou, o número total de voltas. Finalmente temos: O momento de inércia da roda em função dos parâmetros conhecidos.

Valor Local considerado Exato Instrumentos de medição fornecidos e constantes físicas necessárias. Medições Lineares e de Tempo Medição de tempo com incerteza de 1s Balança com incerteza de 0,1g g = 9,7864m/s2 Valor Local considerado Exato Contador de Voltas

Contador de voltas. Zerar o Contador na tecla RESET. Atenção!!! Ao acionar e soltar a tecla HOLD a contagem total do núm. de voltas não é perdida.

Método Dinâmico - Procedimento Experimental Lembre-se! Primeiro! Zerar o Contador e o Cronometro. Não esquecer de apertar HOLD no contador de voltas quando a corda se soltar. Depois, apertar novamente HOLD para voltar ler a contagem total do núm. de voltas

Recomendação sobre o enrolamento da corda. Procedimento correto de enrolamento da corda.

Ver pag. 16 e 17 do manual de medidas & erros. Para esta avaliação faremos uso dos procedimentos já aprendidos para medida de comprimento, tempo. Ver pag. 16 e 17 do manual de medidas & erros. A média de uma série de M medidas. Ver pag. 22 parte 5.3 do manual de medidas. & erros. O desvio padrão da amostra desta série de medidas. Ver pag. 23 parte 5.4 no manual de medidas & erros.

Ver pag. 24 parte 6.1 do manual de erros. Pode ser mostrado que o desvio padrão da média é: Ver pag. 23 parte 5.4 do manual de erros. A incerteza padrão final é a soma do desvio padrão, que é estatístico, mais o erro sistemático instrumental. Ver pag. 24 parte 6.1 do manual de erros.

Utilizem as regras de representação de números significativos (Ver pag. 41 parte 8 do manual de erros & medidas) bem como dos procedimentos para a propagação de erros Por exêmplo a propagação do erro do raio efetivo do pino central. Lembre-se! Valem para a leitura e expressão do erro de uma régua ou de um cronômetro. O cronômetro e o contador de voltas terá um erro que depende da reação do operador, discutir isto com o professor. Ver manual de erros & medidas pag. 46 – 53 parte 9.

O dígito estimado numa medida é o algarismo significativo duvidoso. Valores abaixo da menor escala são estimados. A incerteza nesta medida é ½ da menor escala. Definição de Números Significativos! Números significativos são todos os valores individualmente relavantes numa medida. O dígito estimado numa medida é o algarismo significativo duvidoso. OBS: número de algarismos significativos depende do instrumento utilizado.

Regras de arredondamento. Atenção com a calculadora! 1)Caso a última cifra seja ≤ 4 mantemos o valor seguinte. 2)Caso a última cifra for =5: Ao arredondarmos 0,5465 para 3 casas decimais temos: 0,546 Mantemos o 6 pois é par! Ao arredondarmos 0,5475 para 3 casa decimais temos: 0,548 Adicionamos 1 unidade pois o 7 é impar! 3)Caso a última cifra for >5 adicionamos 1. Atenção com a calculadora! Apenas o resultado final deve ser arredondado com base no número de casas da medida com menos números significativos.

Recomendações sobre as medidas instrumentais a serem feitas. As Partes de um Paquímetro.

A Leitura do vernier no Paquímetro.

Agora vamos tratar das suas regras e procedimentos. Expressão dos valores lidos nos instrumentos de precisão e sua manipulação. Tanto no paquímetro como no micrômetro lemos valores numéricos que devem ser expressos, manipulados algebricamente e apresentados numa forma final coerente e única. Agora vamos tratar das suas regras e procedimentos. Vamos ler o paquímetro ao lado! A escala principal marca 2,4 cm e o vernier 0,062 cm! Resultado: 2,462 cm.

Note que o valor na escala principal foi expresso apenas com um número inteiro, o 2 e uma decimal o 0,4. E disso temos certeza! Desconfiamos que um valor mais preciso deve ser 2,46 cm, podemos até afirmar isso mas este último valor é duvidoso! Pode ser um pouco menos! Quem sabe? 2,455 cm? Atenção! Não é correto afirmar que o valor é 2,445 cm pois estaríamos introduzindo dois números duvidosos.

Vamos usar o vernier para aumentar a precisão da nossa leitura. O valor no vernier é; 0,062 cm. Mas será que também há algum erro nesta medida? Sim! Este erro é 1/2 do valor da menor divisão que o vernier pode fornecer que neste caso é de 0,002 cm e este valor é fornecido pelo fabricante. Então a leitura final do paquímetro é: 2,462 ± 0,001 cm.

As partes do micrômetro. Manuseio e leitura da medida no micrômetro.

Na caixa de proteção e condicionamento do micrômetro vem acompanhada de uma chave para ajuste da escala principal no zero, caso este esteja fora de alinhamento. Atenção! Verifiquem o alinhamento do zero do micrômetro!

Das informações importantes gravadas no corpo do micrômetro Destacamos: o fundo de escala que é a máxima medida possível, e a menor divisão que também é o erro da nossa medida.

Como manipular um micrômetro e efetuar a sua leitura.

Leitura micrômetro de uso comum em laboratórios e oficinas. Atenção verifique se o micrômetro esta zerado! Se não use a chave de correção.

Prof. Dr. Hélio Dias – heliodia@gmail.com O relatório deve ser entregue em uma semana! Prof. Dr. Hélio Dias – heliodia@gmail.com Sebastião Simionatto – 2010 simionatto@if.usp.br