O Papel das UNIVERSIDADES no desenvolvimento do país

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Transcrição da apresentação:

O Papel das UNIVERSIDADES no desenvolvimento do país 50º Fórum Nacional de Reitores O Papel das UNIVERSIDADES no desenvolvimento do país Tania Bacelar de Araújo Doutora em Economia e Professora da UFPE Recife, 24 de Maio de 2012

Roteiro 1. Brasil : heranças e tendências as recentes 2. Brasil: olhando para o futuro 3. As Universidades e seu papel

1. Brasil: Heranças e Mudanças

BRASIL SEC. XX : EXEMPLO DE ÊXITO ECONÔMICO Desenvolvimento econômico exitoso, baseado no projeto de industrialização ( oitava economia industrial nos anos 80) Dimensão social não valorizada: crescimento da miséria e ampliação da desigualdade social ( padrões semelhantes aos dos países pobres ) Dimensão ambiental não priorizada : forte desmatamento, poluição hídrica, grandes problemas no ambiente urbano ...

BRASIL SEC. XX : UNIVERSIDADES Desenvolvimento econômico puxado por industrialização substitutiva de importação ( importa tecnologia e dispensa pesquisa nacional ). Salvo exceções : agronegócio (EMBRAPA), petróleo & gás (CENPES), telecomunicações ( Centro da Telebrás), aviões ( EMBRAER)... Universidades são muito recentes. Se organizam a partir de Faculdades existentes. USP fundada em 1934. UFPE criada em 1946 ( Universidade do Recife)

BRASIL SECULO XXI: MELHORA no AMBIENTE MACROECONÔMICO Indicador 2002 2010 OBS Reservas Liquidas 37,8 285,4 US$ Bi Risco BRASIL 1446 180(dez) Inv. Grade em 2009 Inflação (IPCA) 12,5% 5,6% Dívida Pub/PIB 51,3% 40,07% 36% em dez 2008 Credito/PIB 24% 45% Exportações 60 202

MUDA PERFIL E LOCALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO Perfil: NATALIDADE DECLINANTE E ENVELHECIMENTO ( +50 > -15 em 2020) A URBANIZAÇÃO ACENTUARÁ O PADRÃO ATUAL DE CRESCIMENTO DE CIDADES MÉDIAS, COM REDUÇÃO DA MIGRAÇÃO PARA AS METRÓPOLES E PARA O LITORAL.

CRESCIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS (importante para as Universidades) Fonte: IBGE

BR: COMEÇA A REDUZIR DESIGUALDADE SOCIAL ( RENDA) AVANÇO : POLÍTICAS SOCIAIS COMO DIREITO

BR: MELHORA o AMBIENTE SOCIO ECONÔMICO Indicador 2002 2010 OBS Salário Mínimo R$ 200 R$ 510 + 67% jan/03 a 2010 ( INPC) Desemprego 10,9% 5,7% PME/IBGE (nov) Emprego Formal 861 mil (2003) 2,5 milhões 15 milhões entre 2003 e 2010 Índice Gini (renda domic.) 0,565 0,509 (2009) PNAD 2008 Pobreza extrema 16,5% 8,8%

CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL SE ATENUA As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso do emprego industrial total do país (1990-2007) As 10 MRH mais industrializadas caem de 46,8% para 32,2% o peso do emprego industrial total do país (1990-2007) Fonte : OLIVEIRA CRUZ, Bruno e SOARES DOS SANTOS, Iury Roberto. Dinâmica do Emprego Industrial no Brasil entre 1990 e 2007: Uma Visão Regional da “Desindustrialização”. IPEA/ Boletim DIRUR n. 02, jul/09

OCUPAÇÃO ECONÔMICA e HUMANA DO INTERIOR AVANÇA

CRESCIMENTO EM NOVAS BASES: “CONSUMO E PRODUCAO de MASSA” CREDITO POLITICAS SOCIAIS POLITICAS ECONOMICAS Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por des bens dos setores modernos Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em maquinas e em inovação POLITICAS ECONOMICAS Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky ( ADAPTADO)

BRASIL QUE RESISTE A MUDAR Avanços na educação são lentos e muito aquém do necessário Sistema tributário continua a operar como instrumento do aumento da desigualdade Estrutura fundiária reproduz concentração Serviços da dívida transferem renda para os mais ricos Sistema de C,T e INOVAÇÃO ainda em formação com avanços importantes mas com baixo crescimento do investimento (ver China e Índia) OBS: O 1º e o último têm a ver com a Universidade

2. Brasil: Um olhar no futuro

Contexto : EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS NOVO CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO (Crise do conceito de Desenvolvimento) NOVOS PARADIGMAS TECNOLÓGICOS (Crise do fordismo e RCT) NOVO PADRÃO DE CONSUMO (Crise do “american way of life”) 16

Contexto : EMERGÊNCIA DE NOVOS PARADIGMAS NOVO PADRÃO ENERGÉTICO (Crise do petróleo) NOVA GEOPOLÍTICA: MUNDO MAIS MULTI-POLAR (Crise da hegemonia americana) QUEBRA DA ONDA LIBERAL (Crise da visão apologética do mercado)

UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL SOCIEDADE DO CONHECIMENTO marcará o século XXI Nela, se AMPLIA a IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO e da CAPACIDADE DE INOVAR

MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO BRASIL: SÉCULO XXI num novo patamar DIFERENCIAIS DO PAÍS MERCADO INTERNO AMPLO e INTEGRADO BASE INDUSTRIAL GRANDE, MODERNA E DIVERSIFICADA (aviões, celulares, pisos, automóveis, produtos siderúrgicos, minérios, moda....) SISTEMA FINANCEIRO AMPLO, BEM ESTRUTURADO, MODERNO, SÓLIDO BASE MODERNA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS POTENCIAL para desenvolvimento URBANO-INDUSTRIAL, mas AMEAÇA EM SETORES DE MAIOR VALOR AGREGADO

DIFERENCIAIS DO BRASIL RURAL BRASIL: SÉCULO XXI com novas oportunidades DIFERENCIAIS DO BRASIL RURAL POTENCIAL para produzir ENERGIA MATRIZ ENERGÉTICA DIVERSIFICADA E GRANDE POTENCIAL PARA PRODUZIR ENERGIA RENOVÁVEL ( ao lado de P&G) POTENCIAL para fornecer ALIMENTOS ELEVADA DISPONIBILIDDE DE ÁGUA CERCA DE 100 milhões de ha de TERRAS FÉRTEIS (40% a mais do estoque atual) COMPETITIVO em: GRÃOS, CARNES (bovina, suína e frangos),AÇUCAR, CAFÉ, FRUTAS .... COMBINA MELHOR O AGRONEGÓCIO PATRONAL e a AGRICULTURA DE BASE FAMILIAR POTENCIAL AGROINDUSTRIAL e ENERGÉTICO (num cenário de demanda crescente)

SÍNTESE : BRASIL está diante de novo momento estratégico Ambiente mundial favorável aos países em desenvolvimento ( especialmente BRIC) Será ator relevante no final da era do petróleo É fronteira de recursos para produção de novas formas de energia, para suprir parte da demanda mundial de alimentos, para liderar novas formas de aproveitamento das reservas de biodiversidade Pode disputar novos segmentos produtivos baseados em conhecimento avançado Está numa fase de consolidação democrática ( precisa considerar a demanda das classes populares e uma delas é educação superior)

3. UNIVERSIDADES e seu papel

BR: ampliação do acesso ao Ensino Superior

BR: ampliação das matriculas e desigualdade regional Brasil e Grandes Regiões Matrículas no ensino superior 2000 e 2010 Área geográfica Matrículas ¹ População de 18 a 24 anos Taxa de escolarização bruta ² 2000 2010 Brasil 2.695.927 6.379.299 27.056.637 27.250.431 10,0% 23,4% Norte 115.058 413.455 2.199.883 2.510.843 5,2% 16,5% Nordeste 414.308 1.136.148 7.951.766 8.050.109 14,1% Sudeste 1.398.309 2.953.504 11.251.863 10.908.710 12,4% 27,1% Sul 542.435 1.291.021 3.706.678 3.726.471 14,6% 34,6% Centro-Oeste 225.817 585.171 1.946.447 2.054.298 11,6% 28,5% Fonte: Inep/MEC e Censo Demográfico/IBGE. Elaboração: CEPLAN. Nota: (1) Inclui matrículas do ensino presencial e à distância; (2) Compara o total de matrículas de determinado nível de ensino com a população na faixa etária teoricamente adequada a esse nível.

BR: predomínio do Ensino Superior privado nas regiões mais ricas

BR: ampliação do Ensino Superior 14 novas Universidades Federais ( com interiorização) 131 novos campi ( com interiorização) Ver MAPA ProUni (2005 a 2010) = atendeu 705 mil estudantes ( número semelhante ao de matriculas nas Universidades Federais ) Fonte: MEC/DES

Universidades Federais : expansão e interiorização 2002: 43 campi 2010: 230 campi

Brasil recente (pós 90) intensifica avanços: publicações Fonte: ISI

Brasil: cresce numero de Mestres e Doutores (titulados por ano) Fonte:http://ged.capes.gov.br/AgDw/Silverstream/pages/frPesquisaColeta.html Elaboração: MCT

Brasil: cresce o numero de bolsas/ano no país e exterior

Avanços no Sistema de C&T e conquistas na Inovação Consolidação do Sistema de C,T&I com ampliação dos recursos Interiorização da difusão técnico-científica Setores tecnologicamente emergentes encontram amparo nas metrópoles com empresas regionais de base tecnológica (TICs, nano e biotecnologia, fármacos etc.) Novos Centros de Pesquisa se desconcentram espacialmente (Ex UFPE CETENE , CNTM – Petrobras- e 6 Institutos Nacionais – Informática, Fármacos, Biologia de fungos, Fotonica, Arqueologia, Química) MAS OS AVANÇOS SÃO INSUFICIENTES

Brasil : baixo investimento em C&T Brasil- Gasto em C&T 2003 = 0.96% do PIB e 2008 = 1.13% do PIB

Brasil: baixo numero de pesquisadores por mil hab. Fonte outros países: Main Science and Technology Indicators – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, abril/2008.

Pesquisadores em Tempo Integral estão nas Universidades

PAPEL DAS UNIVERSIDADES no Brasil do Século XXI Apoio importante à melhoria do ENSINO BÁSICO ( formar bons novos professores, atualizar os atuais) Formação de RECURSOS HUMANOS qualificados para o desenvolvimento do país Pesquisa/extensão orientadas ao enfrentamento de NOSSOS PROBLEMAS e a valorização de NOSSO POTENCIAL agropecuária de base familiar gestão de recursos hídricos, uso da biodiversidade setores industriais de alto valor agregado gestão das cidades

Política Nacional de C&T : Áreas Estratégicas Energia – fontes renováveis: biodiesel, etanol, solar... Programa Espacial ( satélites) Nanotecnologia ( 15 institutos nacionais e cerca de 100 empresas brasileiras) Biotecnologia (alimentos, fármacos, vacinas, bicombustíveis,cosméticos...) Biodiversidade ( nos vários biomas) TIC ( equipamentos e softwares) Desenvolvimento Social ( educação científica e tecnologias apropriadas para inclusão social)

PAPEL DAS UNIVERSIDADES Apoio à INOVAÇÃO nas nossas empresas Geração de NOVOS CONHECIMENTOS ( diálogo com o mundo) e construção de VISÃO CRÍTICA sobre a realidade Isso requer definir seu espaço: estar próximo da realidade, mas mantendo capacidade de compreendê-la e de ajudar a transformá-la.

UM DESAFIO FUNDAMENTAL Manter sua AUTONOMIA : ser livre para pensar, para exercer a crítica, produzir pesquisa básica, gerar conhecimento novo, enquanto contribui para o desenvolvimento mundial (em especial da A. Latina e África) do país , da região, do estado AUTONOMIA implica em poder dizer SIM ou NÃO IMPORTANTE NO DEBATE SOBRE O FINANCIAMENTO das UNIVERSIDADES

Obrigada TANIA BACELAR taniabacelar@gmail.com