ARTE PRÉ HISTÓRICA, PRIMITIVA AFRICANA E INDÍGENA

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Transcrição da apresentação:

ARTE PRÉ HISTÓRICA, PRIMITIVA AFRICANA E INDÍGENA

QUESTÕES DE PRÉ HISTÓRIA Qual era a principal característica da arte do Paleolítico? Explique. Por que os homens desenhavam os animais que caçavam nas paredes das cavernas? Quais transformações ocorreram na história da arte do Neolítico em relação à arte do Paleolítico? Qual é a revolução do Neolítico? Explique a técnica da cera perdida.

ARTE RUPESTRE Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada – do surgimento do ser humano até 12 mil anos atrás Neolítico ou Idade da Pedra Polida – de 12 mil a 6 mil anos atrás Idade dos Metais – de 6 mil anos atrás até o aparecimento da escrita

PALEOLÍTICO Por que os homens faziam muitos de seus desenhos em lugares de difícil acesso? Obras de caçadores, como parte de rituais de magia. “Aprisionando” a imagem do animal, teria poder sobre ele. Com traços fortes nas imagens expressavam a idéia de vigor para representar os animais que temia, ou os grandes animais que caçavam, como o bisão.

MATERIAIS E PROCEDIMENTOS Óxidos minerais, ossos carbonizados, carvão, vegetais e sangue de animais. Gordura dos animais caçados Dedo ou pincéis feitos com penas e pêlos

Predomínio de figuras femininas ESCULTURA Predomínio de figuras femininas Vênus de Willendorf, na Áustria (provavelmente de 24 mil anos atrás)

NEOLÍTICO Idade da Pedra Polida Revolução neolítica = início da agricultura e domesticação de animais (deixavam de ser nômades, aumento populacional, núcleos familiares e divisão do trabalho em comunidades) Tecelagem Cerâmica Construção das primeiras moradias Fogo Derreter e trabalhar metais Atividade mental e reflexiva do camponês neolítico Estilo naturalista substituído por um estilo mais simples e geométrico, as formas são apenas sugeridas O ser humano passou a ser representado em suas atividades cotidianas e coletivas Sugerir movimento nos desenhos Figuras cada vez mais leves, ágeis, pequenas e com poucas cores Busca da beleza

ESCULTURA

CERÂMICA

UTENSÍLIOS

IDADE DOS METAIS Um novo material dá forma à beleza Possivelmente usava formas de barro (cera perdida) Representação de guerreiros e mulheres Ricos em detalhes

OBJETOS

NO BRASIL Sítios Arqueológicos Minas Gerais –Lapa da Cerca Grande, Quilombo do Ambrosio Santa Catarina – Ilha do Campeche Mato Grosso Amazônia – Serra da Lua Tocantins – Ilha dos Martírios Maranhão – Sambaqui do Piauí Piauí – Parque Nacional da Serra da Capivara Paraíba – Inscrições Pré-Históricas do Rio Ingá São Paulo – Sambaqui da Barra do Rio Itapitangui São protegidos por lei, considerados bens patrimoniais da União

Figuras zoomorfas – representação de animais Antropomorfas – imagens humanas, podendo ser representada isolada ou em grupo Figuras geométricas Predominância da cor vermelha, podendo também ter o amarelo, o branco e o preto

PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA - PIAUÍ

ENCOSTA DA SERRA DA LUA - PARÁ

ILHA DO CAMPECHE – SANTA CATARINA

ZOÓLITOS

ARTE PRIMITIVA AFRICANA O Paleolítico durou até os dias atuais Reestruturação imaginativa das formas da natureza, em vez de observação cuidadosa. Preocupação com o mundo invisível e inquietante dos espíritos. ARTE PRIMITIVA AFRICANA

Difícil determinar seus significados. MÁSCARAS E VESTUÁRIO Representavam suas relações com o mundo dos espíritos através de danças e cerimônias dramáticas. Armadilha do espírito. Difícil determinar seus significados.

Papel subalterno na sociedade primitiva PINTURA Papel subalterno na sociedade primitiva Bastante usado para colorir esculturas de madeira Desenhos ornamentais complexos

ARTE INDÍGENA BRASILEIRA Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5 milhões de indígenas. Hoje, esse número caiu para aproximadamente 200 mil. Mas essa brutal redução numérica não é o único fator a causar espanto nos pesquisadores de povos indígenas brasileiros. Assusta-os também a verificação da constante – e agora já acelerada – destruição das culturas que criaram, através dos séculos, objetos de uma beleza dinâmica e alegre. ARTE INDÍGENA BRASILEIRA

QUESTÕES DE ARTE INDÍGENA Aponte duas importantes características da arte indígena brasileira pré-cabralina. Comente a produção artística dos povos Marajoara. Como é a cerâmica da cultura Santarém? Compare as linhas do desenho Wayana com a linha da escultura de Venet. Cesto. Detalhe. Motivo lagarta sobrenatural. Wayana. Pará. VENET, Bernar. Duas linhas indeterminadas, 1988. Aço pintado. França.

UMA ARTE UTILITÁRIA Como podemos considerar que os objetos indígenas tem qualidades artísticas? A arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. Escudo cerimonial dos Desana. 54 cm de diâmetro. Remo. Karajá. Mato Grosso.

Urna funerária marajoara em forma de mulher grávida.

Mantelete emplumado. Tupinambá. Pernambuco. Estatueta antropomorfa. Sexo feminino. Cultura Marajoara. Ilha de Marajó.

CULTURA MARAJOARA Povoamento da Ilha de Marajó no ano 400 da nossa era. A fase Marajoara conheceu um lento mas constante declínio e, em torno de 1350, desapareceu, talvez expulsa ou absorvida por outros povos que chegaram à ilha de Marajó Modelagem tipicamente antropomorfa São vasos de uso doméstico,cerimoniais ou funerários Desenhos feitos a partir de incisões na cerâmica ou em relevo Outros objetos: bancos, colheres, apitos, adornos para orelhas e lábios e estatuetas (sem preocupação em serem fieis à realidade)

CULTURA SANTARÉM Região próxima à junção do rio Tapajós com o Amazonas Cerâmica com decoração bastante complexa Cariátides – figuras humanas que apóiam a parte superior de um vaso Outros objetos: cachimbos (influência dos primeiros colonizadores europeus) e estatuetas de formas variadas (mais realistas) Perdurou até a chegada dos colonizadores portugueses

CULTURAS INDÍGENAS ATUAIS Objetos: cerâmica, tecelagem, trançado de cestos, balaios e esteiras Matéria prima: madeiras, cortiças, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves

A ARTE DO TRANSADO E DA TECELAGEM Peneiras, redes, abanos e cestos Destaque para as vestimentas e as máscaras de entrecasca feitas pelos Tukuna e primorosamente pintadas; as admiráveis redes ou maqueiras de fibra de tucum do Rio Negro; as belíssimas vestes de algodão do Paresi que também, lamentavelmente, só se podem ver nos museus.

CERÂMICA Boneca de barro, dos Karajá. 8 cm de altura. Testemunho dos costumes dos diferentes povos indígenas em uma linguagem artística impressionante Destaque para as urnas funerárias lavradas e pintadas de Marajó, a cerâmica decorada com impressos por incisão dos Kadiwéu, as panelas zoomórficas dos Waurá e as bonecas de cerâmica dos Karajá. Boneca de barro, dos Karajá. 8 cm de altura.

Colar feminino de uso cerimonial dos Kaapor. ARTE PLUMÁRIA Sem fim utilitário, mas apenas pela busca da beleza, muito provavelmente associada a rituais Exemplo de trabalhos majestodos: diadema dos Bororo, adornos de corpo dos Kayapó. Peças mais delicadas dos Munduruku e dos Kaapor com preocupação com o colorido e a combinação dos matizes.

Diadema vertical. Kurug’goe Kugúri Eto-lagá Padú-Reparú Jiwu Pariko Diadema vertical. Kurug’goe Kugúri Eto-lagá Padú-Reparú Jiwu Pariko. Bororo. 1973. Penas de arara vermelha e a canidé, pato selvagem, papagaio verdadeiro e o corneteiro, gaviãozinho.

Labrete. Adorno labial. Urubu-Kaapor. 1963 Labrete. Adorno labial. Urubu-Kaapor. 1963. Plumas de anabé, arara-canga. Uso em ritual masculino.

MÁSCARAS Ao mesmo tempo que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam. São feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente m danças cerimoniais. Máscara Jurupixuna. Amazonas.

Kadiwéu fazem pinturas mais elaboradas. PINTURA CORPORAL Cores mais usadas são o vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. Escolha das cores associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas. Kadiwéu fazem pinturas mais elaboradas. Possuem uma função sociológica quando exprimem a hierarquia dos “status”. Desenhos geométricos, complexos dos Kadiwéu. Pintura corporal. Assurini. Padrão tayngava. Pintura de peixe. Xingu.

Formas de aplicar a pintura. Kayapó-Xikrin do Cateté. 1978. Pará.