SISTEMA SENSORIAL PROF. JOÃO PAULO GURGEL.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os 5 sentidos do Corpo Humano
Advertisements

A VISÃO Neide M. S. Tsukamoto.
AUDIÇÃO OLFATO PALADAR.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS II.
Os sentidos humanos – parte 1
Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
OLHO VISÃO HUMANA.
ÓRBITA E OLHO.
Sistema Sensorial.
Os olhos Prof. Mário Gregório..
AMETROPIAS DEFEITOS DA VISÃO.
Visão.
OS SENTIDOS.
SENTIDOS Melin - Leonardo - Dr. Marcos.
A GUSTAÇÃO A gustação é um sentido fundamental para o complexo processo alimentar. Sem o paladar, o homem não teria tanto interesse pela comida.
2. Órgãos dos Sentidos.
Olfato Katiane,karen,Luana.
Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes.
2 Elementos da Percepção Visual
SISTEMA SENSORIAL.
Alguns dos cinco sentidos.
SISTEMA SENSORIAL Órgãos do Sentidos.
Os Sentidos Percepção e sensações.
Sentidos somáticos Soma = corpo; somático = relativo ao corpo
SENTIDOS ESPECIAIS VISÃO
Ciências Cap. 09 – Sistema sensorial Prof.: Samuel Bitu.
OS CINCO SENTIDOS.
Sistema Sensorial.
Sistemas Neurossensoriais
Sistema Sensorial Prof.ª: Alline Batista.
Órgãos dos sentidos Prof. Marcos Areal.
Visão de Raios X Ciência viva Prof. Eloisa.
O OLHO HUMANO E SUAS FUNÇÕES
ALÉM DOS OLHOS.
SISTEMA SENSORIAL CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL-CEL
Problemas na visão Ciência Viva.
Apostila 3 – MóduloXI – Página 40
Revisão Avaliação Mensal Ciências 4º Bimestre/2010 – 8º Ano
FISIOLOGIA DA VISÃO Museu-Escola do IB
Instrumentos ópticos e Óptica da Visão.
SISTEMA SENSORIAL
Sistema Sensorial Caderno 3 (grupo 08) Teoria: páginas 127 – 134
OLFATO O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado ao de outros mamíferos. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais,
OS SENTIDOS.
Revisão Avaliação Mensal de Ciências – 8º Ano 4º bimestre/2011
FISIOLOGIA DA GUSTAÇÃO & OLFAÇÃO
Sistema Sensorial Componentes: Cleber Grings – Michelly Buttini – Simone Rinaldi – Silviana Colpani.
PPB – Aula 2 Os sentidos.
OLHO VISÃO HUMANA.
Óptica da visão Córnea(Proteção e Desvio) - Transparente
O corpo humano sistema nervoso e órgãos sensoriais parte 2
Os sentidos.
Profa. Ana Paula Miranda Guimarães
Prof. João Vicente Prof. Sérgio Magalhães Dr. André Lavigne
ÓPTICA.
Estesiologia Profa. Dra. Marta Luppi.
Patrícia de Lima Martins
Prof. JOABE Olho Humano! Óptica da visão
LENTES ESFÉRICAS.
GLOBO OCULAR Anatomia e fisiologia.
Pupila – Abertura central por onde entra a luz no olho
Olho Humano.
Sistema Sensorial.
OLHO ILANA S. MARTINS.
Ciências Os órgãos dos sentidos e seus mecanismos de funcionamento
………………………………………………….. Os órgãos dos sentidos são vias de entrada de informação em nosso corpo.
Sistema Sensorial.
SISTEMA SENSORIAL.
OS SENTIDOS PALADAR.
5 SENTIDOS Página 345.
Transcrição da apresentação:

SISTEMA SENSORIAL PROF. JOÃO PAULO GURGEL

SISTEMA SENSORIAL As informações provenientes do meio são chamadas de estímulos sensoriais. Os receptores sensoriais transmitem os estímulos ao encéfalo através de impulso nervoso.

RECEPTORES SENSORIAIS - CLASSIFICAÇÃO -

RECEPTORES SENSORIAIS - CLASSIFICAÇÃO -

SISTEMA SENSORIAL Formado por células receptoras periféricas e órgãos sensoriais (ou dos sentidos) especializados, associados ao encéfalo:  olhos: sentido da visão;  pele: sentido do tato;  orelhas: sentidos da audição e equilíbrio;  fossas nasais: sentido do olfato;  língua: sentido da gustação (paladar).

SISTEMA SENSORIAL MODALIDADE SENSORIAL ESTÍMULO TIPO DE RECEPTOR RECEPTOR SENSORIAL VISÃO Luz Fotorreceptor Cones e bastonetes da retina (olho) TATO Pressão Mecanorreceptor Corpúsculos de Vater-Pacini, Meissner e Merkel (pele) TEMPERATURA Quantidade de calor Termorreceptor Receptores de Krause (frio) e de Ruffini (calor) da pele DOR Estímulos intensos e substâncias químicas Nociceptor (receptor para dor) Terminações nervosas livres (pele) AUDIÇÃO Ondas sonoras Células ciliadas do órgão de Corti da cóclea (orelha interna) EQUILÍBRIO Movimento da cabeça Células ciliadas dos canais semicirculares, utrículo e sáculo (orelha interna) OLFATO Substâncias químicas voláteis Quimiorreceptor Células ciliadas do epitélio olfativo (fossas nasais) PALADAR Substâncias químicas Células dos botões gustativos (língua)

OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO

GLOBOS OCULARES Os globos oculares (olhos) estão dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas.

ANEXOS DO OLHO Aos globos oculares encontram-se associadas estruturas acessórias: cílios, supercílios (sobrancelhas), pálpebras, conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.

CÍLIOS E SUPERCÍLIOS Cílios (pestanas): impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos. Supercílios (sobrancelhas): impedem que o suor da testa entre nos olhos.

PÁLPEBRAS Pálpebras: duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva  protegem os olhos e espalham sobre eles a lágrima. Terçol: infecção bacteriana muito comum das pálpebras. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente.

CONJUNTIVA Conjuntiva: membrana que se dobra para trás, desde a parte interna das pálpebras, indo ligar-se à esclera (branco do olho). Conjuntivite: inflamação da conjuntiva  ocorre quando corpos estranhos entram no olho ou por infecções oculares e alergias. Pterígeo: crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea.

MÚSCULOS EXTRA-OCULARES Três músculos em forma de cinta fixados ao globo ocular permitem sua movimentação.

APARELHO LACRIMAL Glândulas lacrimais: produzem lágrimas  líquido que lava e lubrifica o olho. Quando choramos o excesso de lágrima desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.

ANATOMIA DO OLHO

ANATOMIA DO OLHO Nervos responsáveis pelo movimento dos olhos: - Oculomotor par III - Abducente par IV - Patético ou troclear par VI Nervo responsável pela visão: Nervo óptico

ANATOMIA DA ESCLERÓTICA

Coróide Promove a absorção do excesso de luz que penetra no globo ocular. A íris é a parte anterior da coróide, que fica por trás da córnea. É a pigmentação da íris que dá cor ao olho. No centro da íris há um orifício denominado pupila. Na ocorrência de lesões cerebrais não há mais reflexo pupilar.

Retina: região fotossensível Região mais interna do globo ocular

RETINA - CONES E BASTONETES  maior concentração de fotopigmentos  mais sensíveis à luz.  únicos que contribuem para a visão em ambientes com baixa intensidade luminosa.  só contêm um tipo de fotopigmento  rodopsina (produzida a partir da vitamina A)  imagem menos rica em detalhes.  visão noturna ou de penumbra. Cones:  são de 3 tipos, cada qual com um pigmento diferente  um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro com luz azul  capazes de distinguir as cores.  imagem mais rica em detalhes.  realizam maior trabalho em ambientes com iluminação diurna. OBS: Localizam-se na fóvea centralis.

RETINA - FÓVEA Há duas regiões especiais na retina: Mácula lútea Há duas regiões especiais na retina: 1- Fovea centralis (fóvea ou mancha amarela):  encontra-se no eixo óptico do olho, onde se projeta a imagem do objeto focalizado: visão de alta resolução; grande nitidez da imagem.  só contém cones  imagem rica em detalhes.  permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas  maximiza a acuidade visual.

RETINA - PONTO CEGO 2- Ponto cego (papila óptica):  ausência de fotorreceptores  insensível à luz.  ponto onde as fibras do nervo óptico deixam a retina e onde se originam os grandes vasos sangüíneos.

FORMAÇÃO DE IMAGEM NA RETINA Mecanismo da visão  funcionamento de uma máquina fotográfica. Raios luminosos  córnea  humor aquoso  pupila  cristalino  humor vítreo  retina (imagem invertida).

PROBLEMAS DE VISÃO Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea, a visão é nítida  olho considerado emétrope. Hipermetropia: olho curto demais  a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina.  Correção: lentes convergentes.

PROBLEMAS DE VISÃO Miopia: olho anormalmente longo  formação da imagem antes da retina.  Correção: lentes divergentes.

PROBLEMAS DE VISÃO Astigmatismo: defeito na curvatura da córnea e mais raramente no cristalino  o olho não é capaz de distinguir ao mesmo tempo e com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais.

PROBLEMAS DE VISÃO Estrabismo: defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. Pode ser causado por:  diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos,  desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que movem os olhos,  algum problema do sistema nervoso central. 

PROBLEMAS DE VISÃO Presbiopia ou vista cansada: comum nas pessoas após os 45 anos  ocorre devido à impossibilidade do cristalino se acomodar para a visão de objetos próximos.

PROBLEMAS DE VISÃO Glaucoma: conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico. Forma mais comum: glaucoma primário de ângulo aberto  o nervo óptico é danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual.  Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira.

PROBLEMAS DE VISÃO Catarata: deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino.

PROBLEMAS DE VISÃO Daltonismo: deficiência para a visão das cores (de origem genética)  cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde  os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul.

AS FOSSAS NASAIS E O SENTIDO DO OLFATO

FOSSAS NASAIS Duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe  separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa  septo nasal.

EPITÉLIO DE REVESTIMENTO Constitui a mucosa vermelha  rica em vasos sangüíneos. Contém células produtoras de muco e células ciliadas. Funções: filtrar, umedecer e aquecer o ar. O muco consiste de mucopolissacarídeos, uma variedade de proteínas, incluindo anticorpos e enzimas, além de sais dissolvidos em água. Os anticorpos são cruciais porque as células olfativas podem ser uma rota direta para alguns vírus (como o da raiva) e bactérias entrarem no encéfalo.

INTERIOR DAS FOSSAS NASAIS Conchas ou cornetos nasais  forçam o ar a turbilhonar.

EPITÉLIO OLFATIVO Forra o teto das fossas nasais  mucosa olfativa ou amarela  rica em terminações nervosas do nervo olfativo. Células olfativas são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central  sentido do olfato. Os receptores olfativos crescem continuamente, morrem e se regeneram em um ciclo que dura cerca de quatro a oito semanas. São dos raros neurônios regularmente substituídos ao longo da vida.

Os axônios olfativos constituem o nervo olfativo  I nervo craniano. RECEPTORES OLFATIVOS Os axônios olfativos constituem o nervo olfativo  I nervo craniano. As células de suporte são similares à da glia e auxiliam na produção de muco. As células basais são a fonte de novos receptores.

O QUE SÃO FERORMÔNIOS? FERORMÔNIOS HORMÔNIOS Sinais químicos envolvidos no comportamento sexual (acasalamento, maternidade), de alimentação e de demarcação de território. Maioria é constituída por moléculas simples e de peso molecular relativamente baixo. FERORMÔNIOS HORMÔNIOS Liberados externamente Liberados internamente Atividade sobre indivíduos da mesma espécie Influência sobre o metabolismo do indivíduo

SISTEMA OLFATIVO O sistema olfativo acessório consiste de uma região quimicamente sensível separada dentro da cavidade nasal – o órgão vômero-nasal – a qual se projeta para o bulbo olfatório acessório, de onde partem sinais para o hipotálamo.

A LÍNGUA E O SENTIDO DO PALADAR (GUSTAÇÃO)

A LÍNGUA Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários  amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea. A gustação é primariamente uma função da língua, embora regiões da faringe, palato e epiglote tenham alguma sensibilidade. Os aromas da comida passam pela faringe, onde podem ser detectados pelos receptores olfativos. A ponta da língua é mais sensível para o sabor doce, o fundo para o amargo e as bordas laterais para o salgado e o azedo. Entretanto, isto não significa que sentimos “doce” apenas na ponta da língua. A maior parte da língua é sensível a todos os tipos básicos. O mapa da língua significa apenas que algumas regiões são mais sensíveis aos sabores básicos do que outras.

LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS Espalhadas sobre a língua estão pequenas projeções  papilas gustativas  classificadas quanto à forma em valadas, filiformes e fungiformes. São os receptores sensoriais do paladar.

Papilas Papilas táteis ou filiformes: percebe a textura dos alimentos ... Papilas fungiformes: percebem gostos doce, salgado, azedo e umami (Um tempero muito usado na cozinha japonesa para acentuar o umami é o aminoácido chamado glutamato monossódico, realçador de sabor comercialmente conhecido como Aji-no-moto.) Papilas veladas ou caliciformes: percebem o amargo.

LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS Cada papila tem de um a vários botões gustativos. Cada botão tem de 50 a 150 células receptoras gustativas  arranjadas como os gomos de uma laranja.

IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR Muito do que chamamos gosto é, na verdade, olfato  alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz. As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos. O centro do olfato e do gosto no encéfalo combina a informação sensorial da língua e do nariz. Normalmente, a pessoa que está resfriada afirma não sentir gosto, mas, ao testar suas quatro sensações gustativas primárias, verifica-se que estão normais.