Trabalho infantil Fernanda Carvalho e Anna Carolina Sousa t:72

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Transcrição da apresentação:

Trabalho infantil Fernanda Carvalho e Anna Carolina Sousa t:72 Trabalho infantil no Brasil atual: Trabalho Infantil é um problema muito sério e podemos perceber que essa questão é muito antiga e a situação de exploração das crianças ocorre cada vez mais. O que mais nos chama a atenção é o número de trabalhadores infantis no Brasil: uma em cada dez crianças trabalha no Brasil. Em 1999 houve um aumento da mão-de-obra infantil devido ao aumento da atividade agrícola no país, pois a maioria desses trabalhadores mirins trabalha em lavouras. O problema que está levando as crianças a vir servir nas ruas é justamente a falta de dinheiro, a falta de oportunidades ou, se tiveram oportunidades, não as aproveitaram como deveriam. É muito difícil encontrar solução para esse problema, pois, devido à situação de miséria de algumas famílias, a criança é quem ajuda a família a sobreviver e, se ela não trabalhasse, o governo deveria dar assistência tanto à ela, como à sua família, mas sabemos que isso não acontece. A população em geral é indiferente à situação e vê o trabalho infantil como a única chance de sobrevivência para os mais pobres. Muitos acreditam que colocar crianças e adolescentes de baixa renda para trabalhar é disciplinador, ajudando a evitar a “vadiagem” e a criminalidade.

As novas formas de divisão de trabalho facilitaram a próprio exercício do trabalho e possibilitaram a inclusão da mão-de-obra infantil a custos mais baixos, particularmente na industria têxtil. No século XX, o forte processo de migração e conseqüentemente a urbanização, ampliaram, mais uma vez, os ramos de atividade para as crianças. Nas cidades, as crianças e adolescentes ganham no setor informal, principalmente na oferta de serviços e nas atividades ilícitas (tráfico de drogas, prostituição etc.). Só a partir do fim da década de 80 foram aprovadas medidas jurídicas, políticas e sociais no campo nacional e internacional. O mais importante nessas novas leis é que tinham por objetivo não apenas combater o trabalho infantil, mas reconheciam a cidadania das crianças e dos jovens. Com isso, eles se tornam sujeitos de seus próprios atos com direitos a serem defendidos. O trabalho infantil torna-se, então, uma questão de direitos humanos. Foi diante de uma redemocratização do mundo no pós-guerra que os direitos humanos passaram a ser mais discutidos. Assim, a problemática do trabalho infantil ganhou maior notoriedade.

Trabalho infantil

Trabalho infantil na Inglaterra: Muitos trabalhadores eram contratados, em regiões distantes, porém não havia oferta para a sua família; seriam forçados a deixar suas esposas e filhos, o que não acontecia muitas vezes, pois o trabalhador recusava-se a se mudar sem sua família. Como só uma pessoa trabalhava, as necessidades aumentavam e o salário diminuía. Muitas eram tão miseráveis que nem mesmo com marido e mulher trabalhando era possível se manterem, o que obrigava as crianças a trabalhar, também sob as mesmas rígidas e desumanas condições . Assim o número de crianças trabalhando nas fábricas no final do século XVIII foi crescente.

Os trabalhadores e suas famílias formavam um quadro desesperador, aceitando todas as condições de trabalho a eles impostas, como baixos salários, carga horária excessiva e também multas por eventuais falhas; isto para citar pouca coisa. Ao mesmo tempo, as indústrias passaram a ser mal vistas pela população devido às condições em que os empregados trabalhavam. As fábricas passaram a ser consideradas quartéis ou prisões. Assim, os trabalhadores independentes deveriam evitá-las. Para ajudar ainda mais nessa deturpação das fábricas, as autoridades da Poor Law reuniam pobres em casas-oficina para tecer; assim, as fábricas, que reuniam seus empregados, passaram a ser vistas como casas de correção. Os avanços tecnológicos também permitiram a substituição da mão-de-obra adulta pela infantil, principalmente pela menor força necessária e por uma certa automação, que não exigia muito conhecimento dos empregados. Portanto, esses foram os principais motivos da inserção do trabalho infantil nas indústrias. Já a massificação dessa exploração aconteceu com a migração da população rural para a cidade. Como foi citado acima, isso aconteceu principalmente pela grande oferta de emprego nas áreas urbanas e pela impossibilidade dos produtos domésticos concorrerem com os industriais. Logo os patrões observaram muitas vantagens na mão-de-obra infantil. As fiações, por exemplo, não necessitavam de muita força muscular e "o pequeno porte das crianças e a finura de seus dedos faziam delas os melhores auxiliares das máquinas". Elas também obedeciam facilmente a ordens que um adulto dificilmente obedeceria; custavam menos, pois recebiam menores salários e, no lugar destes, poderiam receber somente alojamento e alimentação, ambos bastante precários, como pagamento. Eram feitos contratos de aprendizagem que prendiam as crianças por sete anos às fábricas ou até alcançarem a maioridade. Com essa fácil adaptação — que na verdade era forçada — das crianças, dizia-se que era "quase impossível transformar pessoas que tivessem abandonado as atividades rurais ou profissões manuais, depois da puberdade, em úteis trabalhadores de fábrica, ou melhor, os adultos dificilmente conseguiam adaptar-se ao novo sistema de trabalho, enquanto que as crianças eram facilmente controladas.

Assim, devido a tantas vantagens para os patrões, houve um interesse cada vez maior em empregar o máximo possível de crianças e reduzir, proporcionalmente, o número de operários adultos, causando um aumento considerável no desemprego entre estes. O que era para ser apenas um complemento do trabalho adulto e da renda familiar, passou a ser a base do novo sistema e também um fato normal.