Lógica Seqüêncial Bruno Silvério Costa
1-Introdução Os circuitos digitais podem ser classificados em dois grupos, dependendo da sua forma de construção: Circuitos Combinacionais Circuitos Seqüênciais
2-Circuitos combinacionais São circuitos cujos valores de saída dependem exclusivamente da entrada e da função lógica realizada pelo circuito.
3-Circuitos Seqüênciais São circuitos que, além dos valores de entrada e da função do circuito, utilizam o estado anterior para determinar a saída.
4-Latches Um latch (trinco) é um elemento lógico que pode acompanhar as variações do dado e transferir estas mudanças para uma linha de saída. Representação genérica de um latch: Devido sua independência das entradas, um latch pode servir para ‘armazenar’ (registrar ou memorizar) um bit lógico. O armazenamento da informação é possibilitado através de um circuito biestável (dois possíveis estados estáveis), no qual Q=0 ou Q=1 pode ser armazenado na célula. habilita Q(t) D(t)
5-Latch SR O latch set-reset (SR) é elemento biestável, transparente, ou seja, sensível às variações das entradas. Um latch SR tem duas entradas chamadas de S e R e uma saída chamada de Q. O valor complementar \Q da saída também é fornecido. O nome do elemento é obtido das definições das duas operações básicas: Set (S), na qual a saída é forçada para o valor Q=1 Reset (R), na qual a saída é forçada para o valor Q=0 S R Q \Q entradas saídas
6-Latch SR com portas NOR
7-Latch SR com portas NAND
8-Latch D Um Latch tipo D é um Latch RS com as entradas RS interligadas através de uma inversora. D Q’ Q D Q 1
9-Flip-Flops Um Flip-Flop é um latch controlado pelo valor do sinal de clock a ele submetido. Um flip-flop é um circuito digital básico que armazena um bit de informação. A saída de um flip-flop só muda de estado durante a transição do sinal de clock.
10-Flip-Flops RS Síncrono (1) Tem uma entrada chamada clock, além das R e S. O clock faz com que o flip-flop RS atualize seus estados. S’ R’
10-Flip-Flops RS Síncrono (2) Com o clock em nível zero (CK=0), as saídas anteriores são mantidas. Com o clock em nível um (CK=1), o flip-flop RS síncrono opera como um flip-flop RS básico. ‘ ‘ FlipFlop RS Sinc R Q CK S Q’
11-Flip-Flop JK(1) Tipo de flip-flop RS aprimorado, onde a indeterminação lógica foi removida. RS síncrono
11-Flip-Flop JK(2) Tabela da Verdade J K QA Q’A S R Qf 1 QA = 0 1 = 1 1 QA = 0 1 = 1 = Q’A Q’A = Q’A
12-Flip-Flop Mestre-Escravo(1) Possui este nome devido aos dois blocos internos com os quais ele é formado Estes dois blocos representam dois circuitos separados de latch. O latch mestre é utilizado para aceitar a entrada do bit de dado A no flip-flop O valor de A é armazenado no mestre e, então, transferido para o escravo em um tempo posterior. Ambas as entradas são sincronizadas pelo sinal de clock A A Q Mestre (Ativo) B Mestre A Q=A Escravo (Ativo) Escravo Mestre ativo Escravo ativo
12-Flip-Flop Mestre-Escravo(2) Para eliminar a oscilação do flip-flop JK, foram combinados dois flip-flops RS como no circuito a seguir, denominado flip-flop JK Master-Slave (Mestre-Escravo). (Mestre JK) (Escravo SR)
13-Flip-Flop D (JK tipo D) A partir de um flip-flop JK, podemos construir um tipo particular de flip-flop através da conexão ilustrada abaixo, obtendo um flip-flop tipo D.
14-Flip-Flop T (JK tipo T) A partir de um flip-flop JK, podemos construir um outro tipo particular de flip- flop através da união de suas entradas J e K (ilustrada abaixo), obtendo um flip-flop tipo T. 1 1
15-Aplicações dos Flip-Flops Com a utilização dos flip-flops, podemos construir circuitos: divisores de freqüência; registradores de deslocamento unidirecionais e bidirecionais contadores assíncronos e síncronos Unidades de controle Memórias Etc...