Ministério da Ciência e Tecnologia Política de C & T Ministério da Ciência e Tecnologia
Brasil em 1950 Pouquíssimos cientistas e pesquisadores Não havia ambiente de pesquisa nas universidades Não havia engenheiros ou especialistas em setores básicos da indústria Parque industrial incipiente Ausência de cultura de inovação nas empresas
Brasil: Indústria sem P&D Política industrial Grandes empreendimentos estatais Substituição de importações Tecnologia externa Não política Política de C&T 1950 1960 1970 1980 1990 2000 “Esgotamento da Política” Colapso do FNDCT e do fomento do CNPq Falta de sustentação do sistema de C&T Apoio individual para estudos e pesquisa CNPq e CAPES Tempo integral nas universidades e institucionalização da pesquisa e da PG FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; FINEP e CNPq
C&T concentradas nas universidades O desenvolvimento industrial no Brasil foi feito sem conexão com a política de C&T Conseqüências C&T concentradas nas universidades e centros de pesquisa Poucas empresas com P&D Papel limitado para os institutos tecnológicos
Participação do Brasil no Mundo atual PIB 1,9% Publicações científicas 1,7% Patentes 0,2%
Coréia: Política Industrial e Tecnológica Incentivos fiscais Créditos fiscais Red. tarifas aduan. Capital de risco Imitação 1970 Internalização 1980 Inovação 1990 Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, “Tecnologia, Aprendizado e Inovação”, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005) Política de C&T Cortesia C.H. Brito-Cruz
Coréia: Política Industrial e Tecnológica Incentivos fiscais Créditos fiscais Red. tarifas aduan. Capital de risco Imitação 1970 Internalização 1980 Inovação 1990 Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, “Tecnologia, Aprendizado e Inovação”, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005) Política de C&T Cortesia C.H. Brito-Cruz
Coréia: Política Industrial e Tecnológica Incentivos fiscais Créditos fiscais Red. tarifas aduan. Capital de risco Imitação 1970 Internalização 1980 Inovação 1990 Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, “Tecnologia, Aprendizado e Inovação”, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005) Política de C&T Cortesia C.H. Brito-Cruz
Patentes e Investimento Empresarial em P&D: Brasil e Coréia Cortesia C.H. Brito-Cruz
Coréia Japão EUA Brasil
O Brasil tem hoje mais de 60. 000 pesquisadores O Brasil tem hoje mais de 60.000 pesquisadores. Tem a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina!! Estão sendo dados os primeiros passos para que o sistema de C,T&I contribua decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do País
Brasileiro de Inovação Passagem para o século 21 1999 - 2001 Por um Programa Brasileiro de Inovação Rio de Janeiro 1999 Cadernos de Tecnologia 1 Empresas acordam para a inovação !! Criação dos Fundos Setoriais (FNDCT) para assegurar recursos para C,T&I
Indústria acorda para C,T&I
Política Nacional de C,T&I Eixos estratégicos de atuação Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Objetivos Estratégicos Nacionais C&T para a Inclusão e Desenvolvimento Social
Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Principais Ações a- Ampliação do número de bolsas do CNPq b- Ampliação dos recursos para financiamento de projetos de pesquisa c- Implantação da Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade
CNPq – Bolsas em todas categorias Governo Lula
CNPq – Bolsas de Pós-Graduação Governo Lula
FINEP/FNDCT – Projetos de C&T contratados (Instituições sem fins lucrativos) Governo Lula 1999-2002: 1.209 projetos 2003-2005: 1.568 projetos (+30% em 3 anos)
FINEP-Prazo médio entre aprovação e contratação (projetos contratados em Chamadas Públicas e Encomendas – em dias corridos) dias
Governo Lula FNDCT/ Fundos Setoriais Execução Financeira (R$ milhões) Projetado 1999-2002: R$ 920,4 milhões 2003-2005: R$ 2.033,2 milhões (+121% em 3 anos)
Governo Lula Projetado FNDCT – Execução Financeira R$ 1 milhões constantes, IPCA -média anual /dez.2005 Governo Lula Projetado
Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Resultados 1- Ampliação do número doutores formados 2- Aumento da produção científica 3- Mais de 300 instituições de ensino e pesquisa a serem conectadas à Internet em altíssima velocidade até Dez/2006
1- Doutores formados por ano no Brasil Formação de doutores 2002: 6.030 2005: 9.500 2006: 10.600 (acima da meta do governo)
2- Artigos científicos do Brasil indexados no ISI 2002: 12.681 2005: 17.155 (+35%)
2- Artigos científicos do Brasil Comparação com países selecionados Na comparação com 8 países desenvolvidos, o Brasil passou do último lugar em 1980 para 1o em 2005
3- Implantação da Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade (10 Gb/s)- NovaRNP 2005: instalado o “backbone” nacional 2006: implantação das redes metropolitanas nas capitais e interligação de mais de 300 entidades públicas de ensino e pesquisa
Após muitos anos o País volta a ter uma Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) ELEMENTOS Inovação e des. tecnológico Modernização industrial Inserção externa Setores estratégicos Semicondutores Software Fármacos e medicamentos Bens de capital
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) Principais Ações em C,T&I a- Estímulo à interação de empresas com universidades e centros de pesquisa b- Estímulo à empresas inovadoras com novos programas, fundos de capital de risco, incubadoras de empresas e parques tecnológicos c- Novos instrumentos da Lei da Inovação e da “Lei do Bem” para estimular a inovação nas empresas
1- Interação Universidade - Empresa PITCE- Resultados 1- Interação Universidade - Empresa Projetos de cooperação Em 2003-2005 a FINEP financiou 483 projetos de pesquisa (R$ 174 milhões) realizados por universidades e centros de pesquisa, em cooperação com empresas, para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos e processos Portal da Inovação- gestão pela ABDI e CGEE/MCT www.portalinovacao.info
2- FINEP-Apoio à inovação nas empresas PROINOVAÇÃO (Crédito com 6 - 14% aa) Programa de Incentivo à Inovação nas Empresas Brasileiras PAPPE (“Subvenção”- apoio financeiro não reembolsável) Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas com apoio financeiro ao pesquisador na empresa (540 empresas apoiadas em 19 estados
Operações de crédito para empresas pela FINEP Desembolsos financeiros (em R$ milhões) PROINOVAÇÃO Projetado
Programas para empresas inovadoras 2- FINEP Programas para empresas inovadoras PNI Programa Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos Inovar Programa de incentivo à formação de fundos e de apoio a empresas por capital empreendedor Juro Zero (Crédito: taxa de retorno entre 4 e 5 % aa) Financiamento a pequenas empresas inovadoras, ágil e com burocracia reduzida
Novos programas de subvenção para empresas inovadoras 3- FINEP Novos programas de subvenção para empresas inovadoras PAPPE Subvenção direta para empresas (parcerias com as FAPs; prioridade para pequenas empresas) ENCOMENDAS TECNOLÓGICAS Subvenção para P&D em produtos e processos em setores estratégicos PESQUISADOR NA EMPRESA Subvenção de 40 ou 60% dos custos para contratação de mestres e doutores
Fundadores, amigos e familia Empresas não financeiras Nível de risco p/investidor Baixo Alto Financiamento da evolução de empresas Fundadores, amigos e familia Capital semente Capital Empreendedor JURO ZERO PAPPE Capital de risco Empresas não financeiras Mercado de capitais Bancos Inicial Emergente Crescimento Consolidada Estágio de evolução Van Osnabrugge and Robinson (2000).
Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Política Nacional de C,T&I O Brasil está começando a fazer o que a Coréia fez na década de 80
Formar nova geração de empresários empreendedores em tecnologia Grande desafio do País Formar nova geração de empresários empreendedores em tecnologia Falta tradição no Brasil na criação de empresas a partir da tecnologia