1 Fatores Humanos em IHC O Modelo do Processador de Informação Humano e Modelos Mentais Esta apresentação foi baseada no Tutorial sobre o livro “Design.

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Transcrição da apresentação:

1 Fatores Humanos em IHC O Modelo do Processador de Informação Humano e Modelos Mentais Esta apresentação foi baseada no Tutorial sobre o livro “Design e avaliação de interfaces humano-computador” da professora Heloísa V.da Rocha.

2 Um Modelo do Usuário de Computadores •Com que facilidade palavras da linguagem de interface podem ser lembradas? •Como o tipo de fonte altera a legibilidade? •Qual a velocidade de leitura na tela? (são exemplos simples de como nossa interação com computadores é afetada pelos nossos mecanismos perceptuais, cognitivos e motores)‏ •Card, Moran e Newell (1983) foram os primeiros autores a desenvolver um Modelo do Usuário de Computadores, com base em seu funcionamento psicológico, para entender... –Como características do ser humano afetam a maneira como ele interage com computadores –Bases para as abordagens cognitivas ao design e avaliação de sistemas computacionais

3 O Modelo do Processador de Informação Humano •Memórias e Processadores e Princípios de Operação PP PC PM MLD MCD/MT MIAMIV MLD – Memória de Longa Duração MCD – Memória de Curta Duração MT – Memória de Trabalho MIV – Memória de Imagem Visual MIA – Memória de Imagem Auditiva PP – Processador Perceptual PC – Processador Cognitivo PM – Processador Motor

4 O MPIH •Sistema Perceptual –Guarda saída dos sistemas sensoriais •Sensores e buffers associados: MIV, MIA •Sistema Cognitivo –Usa informação da MCD e da MLD para tomada de decisão •Sistema Motor –Viabiliza resposta do Sistema Cognitivo

5 Entendendo os mecanismos da percepção •Vários truques que violam intencionalmente a construção da percepção são usados por pintores e fotógrafos. •Estes truques são interessantes para revelar o fenômeno humano da percepção.

6 Degradando a imagem...

7 • Para que o processo seja aparente a quantidade de informação pode ser reduzida. • Outro ponto é: Quando se olha para o que se quer ver é mais fácil “ver”. • Uma vez que se vê o cachorro e a moça é muito difícil não vê-los novamente.

8 Colocando organizações competitivas...

9 • O artifício das organizações competitivas torna possível o conflito de interpretações na mesma imagem. • Uma imagem pode ser ambígua por falta de informação relevante ou por excesso de informação irrelevante. • Este mesmo fenômeno ocorre com nossa percepção auditiva. Nós não conseguimos “ouvir” duas conversas ao mesmo tempo.

10 Salvador Dalí, The Slave Market with Disappearing Bust of Voltaire

11

12 Colocando uma organização sem sentido... Processos perceptuais impõem uma organização à imagem....

13 Atribuindo profundidade (e contexto) à imagem... R. Magritte, Les Promenades d´Éuclide A Escolha da interpretação está baseada na análise das evidências disponíveis, nas informações de contexto.

14 Nosso aparato visual evolui em mundo 3D... • Não lidamos com as coisas isoladamente. A escolha da interpretação está baseada na análise das evidências disponíveis, nas informações de contexto. • Uma outra maneira de demonstrar a operação que fazemos de colocar objetos em 3D durante sua interpretação é olhar para figuras “impossíveis”.

15 Olhando para “figuras impossíveis”

16 Anomalias da Percepção Células neurais interagem umas com as outras. No único ponto do olho onde os receptores não interagem muito com os outros, o escurecimento da interseção não acontece

17 Anomalias da Percepção • Este fenômeno na visualização é explicado pelo princípio da análise sensorial. • De acordo com este princípio as células neurais interagem entre si. • Receptores de uma imagem visual são afetados por receptores para partes vizinhas. • O fenômeno não acontece quando focamos determinada área, que é o único ponto onde os receptores não interagem muito uns com os outros.

18 Perceber é muito mais que ver... •A demanda por memorização e a carga cognitiva exigida pelas interfaces de comandos, nas interfaces gráficas é deslocada para o processamento perceptual e viso-motor

19 Tipos de Memórias • Memória de Informação Sensorial (MIV e MIA): 250 ms • Memória de Curta Duração (MCD ou MT): 7 + ou - 2 chunks (unidades significativas)‏ • 3, 12, 6, 20, 9, 4, 0, 1, 19, 8, 97, 13, 84 • gato, casa, papel, risada, pessoa, vermelho, sim, número, sombra, chuva, planta, lâmpada, chocolate, rádio, um, moeda, já • t, k, s, y, r, q, x, p, a z, l, b, m, e • Memória de Longa Duração (MLD): sem limite armazenamento

20 O conhecimento das limitações de nossa memória especialmente de curta duração tem levado alguns designers a criar soluções inteligentes para interfaces: caps lock may interfere with passwords! • Mensagens:

21 •MRU (Most Recently Files)‏

22 • Preview

23 Modelo Mental Representação dinâmica sobre qualquer sistema ou objeto, que evolui naturalmente na mente de um sujeito  Quantas janelas tem a sua casa? “ é o modelo que as pessoas tem de si próprias, dos outros, do ambiente, e das coisas com as quais interagem. Pessoas formam modelos mentais por meio da experiência, treinamento e instrução” (Norman)‏

24 Porque as pessoas constroem modelos mentais errados? As pessoas desenvolvem um conjunto de abstrações de como as coisas funcionam e aplicam a uma série de dispositivos independente de ser adequado ou não. Exemplos: •Termostato •Elevador •Computador travado

25 Porque Modelos Mentais? Como designers devemos desenvolver interfaces que ajudem o usuário a construir MMs adequados à sua interação com o sistema Modelo do Designer Modelo do Usuário Idealmente, modelo do designer e do usuário deveriam coincidir.

26 Desenvolver uma imagem do sistema mais fácil de entender envolve: Feedback útil como resposta ao input do usuário; Meios intuitivos e de fácil entendimento para interagir com o sistema; Informação clara e com instruções simples; Help apropriados e tutoriais online; Dicas sensitivas ao contexto, configurável de acordo com o nível de experiência do usuário.

27 Metáforas de Interface A utilização de metáforas desempenham um papel importantíssimo no processo de facilitar ao usuário a construção de um modelo mental adequado a interação com o sistema. As metáforas funcionam como modelos naturais, nos permitindo usar conhecimento familiar de objetos concretos e experiências para dar estrutura a conceitos mais abstratos.  Exemplos: - Arrastar documento de um diretório (pasta) para outro; - Enviar documento para lixeira.