PROFETA SOFONIAS.

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Transcrição da apresentação:

PROFETA SOFONIAS

A Vida Pessoal do Profeta I - Nada se sabe a respeito de Sofonias, exceto o que se encontra em seu escrito. a) Na introdução (1:1), a história de sua família é traçada ao longo de quatro gerações até Ezequias.

b) Dois fatores podem responder por essa longa genealogia: A linhagem de Sofonias está ligada ao grande rei de Judá para dar consistência ao seu íntimo conhecimento dos pecados dos líderes de Jerusalém (ver v. 11-13; 3:3-5) e/ou para autenticar sua origem judaica e para rebater questões suscitadas pelo nome de seu pai, Cusi (etíope)

O Contexto Histórico e Religioso I - A menção do reinado de Josias (1:1) fornece por alto os limites do ministério de Sofonias (640-609). Judá nunca se recobrou do abominável meio século de governo de Manassés. O filho de Ezequias, apesar de tentativas simbólicas de reformas (IICr 33:12-19), deixou manchas indeléveis no caráter da nação.

II – Amom, filho de Manasses, fez o que o Senhor reprova, à semelhança de seu pai. a) Sofonias rompeu o meio século de silêncio profético durante o reinado violento de Manassés, não com esperança, mas com catástrofe iminente: ”Está perto o grande Dia do Senhor [...] O Dia do Senhor é amargo” (1:14s.).

III - Que nação Sofonias via como açoite de Deus para colocar Judá de joelhos? a) É provável que Sofonias pressentisse o colapso iminente da Assíria e tivesse consciência dos rumores ameaçadores que vinham da Babilônia, que procurava recuperar seu antigo resplendor.

b) Dentro de duas décadas após a profecia de Sofonias, a orgulhosa Nínive foi humilhada (2:13-15) e Josias foi morto em Megido (IIRs 23:29),

c) Nabucodonosor derrotou os egípcios em Carquêmis e tomou a Síria e a Palestina. (605 a.C – II Rs 24.7) d) No período de quatro décadas Judá foi devastada, e o grito e o uivo brotaram da Porta do Peixe (1.10), da Cidade Baixa (1.11) e do Almofariz (1.12). Foi de fato o dia da desolação!

A Mensagem de Sofonias I - Dois temas dominam esse breve livro: A ameaça de julga­mento iminente (1:2—3:7) A esperança de livramento final (3:8-20).

II - O caráter universal do julgamento de Deus terá efeitos cataclísmicos como o dilúvio nos dias de Noé: “De fato consumirei todas as coisas sobre a face da terra [...]. Consumirei os homens e os animais... (1:2s.).

O profeta concentra-se primeiro em sua terra e em sua cidade (1:4—2:3), cujos pecados religiosos e sociais tornaram-se objeto da ira de Deus. O povo se vendeu ao culto a Baal, o deus cananeu da fertilidade; do sol, da lua e das estrelas; e de Milcom, deus dos amonitas.

Formaram alianças debilitantes inclinadas a comprometer sua identidade como povo especial de Deus. O distúrbio social insinuado em 1:9 é ampliado em 3:1-7, onde a acusação é lançada diretamente contra os líderes.

c) Esses pecados, juntamente com a apatia espiritual e moral dos cidadãos de Jerusalém, mereciam um julgamento feroz, e Sofonias descreve a ira de Deus como uma fúria avassaladora, quase sem paralelos nas Escrituras.

d) Sofonias também inclui oráculos contra vizinhos de Judá (2:4-15) d) Sofonias também inclui oráculos contra vizinhos de Judá (2:4-15). e) A área costeira da Filístia, foco de oposição a Judá desde os tempos dos juízes, recebe atenção especial, com quatro cidades principais — Gaza, Ascalom, Asdode, Ecrom — marcadas para julgamento (v. 4-7).

Quanto aos aparentados de Israel, Moabe e Amom (Gn 19:36-38), a familiaridade, ao que parece, criara desprezo (2.8-11). Sofrendo durante séculos com derrotas nas mãos de Davi (IISm 8:2; 10:1-4) e Josafá (IICr 20:22-30), eles provocavam os israelitas e o Deus deles com zombarias.

A menção dos etíopes (2:12) demonstra a extensão geográfica da soberania de Deus (3:10). A Assíria e sua orgulhosa capital Nínive foram marcadas para julgamento especial (2:13-15), que se cumpriu em 612.

Vale lembrar que esses oráculos não se destinavam a ouvintes estrangeiros, mas apenas a Judá. O povo com frequência precisava ser lembrado de que, ainda que pertencesse exclusivamente a Deus, Deus não pertencia exclusivamente a ele.

As acusações contra Jerusalém (3:1-7) são mais específicas que as acusações contra as nações pagãs: o maior privilégio da cidade acarretava maior responsabilidade. Todas as vias normais para levar instrução ao povo — “príncipes, profetas, sacerdotes” — estavam tomadas de vícios e cobiça (Mq 3).

Mesmo o trágico exemplo do Reino do Norte não conseguiria desacelerar a corrida de Judá rumo à autodestruição. Quanto mais Deus alertava, mais rápido se arremessava na calamidade (Sf 3:6s.).

Trocando o tema da ira pelo da restauração, o profeta deixa claro que o julgamento divino não é apenas punitivo, mas corretivo. Quando as nações tiverem sido castigadas, invocarão o Senhor com “lábios puros” e o servirão de coração (v. 9-10).

Um remanescente humilde mas fiel sobreviverá em Judá para substituir os líderes cujo orgulho lhes serviu de armadilha. (3.11-13) Acima de tudo, Deus habitará no meio de seu povo e concertará erros passados: dará notoriedade aos humildes e reputação aos margilanizados (v. 17-20) — tema do centro do Evangelho (observar o Magnificat entoado por Maria em Lc 1:46-55).

O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te. (3:17). Yahweh é Elohim, O Poder, e esse Poder é um Guerreiro. Yahweh é o Rei-guerreiro que oferece segurança a Seu povo.

Na antiguidade, os reis eram escolhidos por sua habilidade em proteger um povo, e essa era a principal função dos monarcas. Por conseguinte, o guerreiro mais poderoso era o melhor candidato a rei. Mas nenhum guerreiro pode comparar-se a Yahweh-Sabaote, o Deus Eterno e General dos Exércitos.

Esse Guerreiro está no meio do povo de Israel e remove toda a razão para a ansiedade, para o temor e para a sensação de insegurança. Pois o Senhor concede a vitória. Ele estará feliz com o Seu povo e será a fonte da alegria deles. Eles descansarão em Seu amor. Ele cantará e se rejubilará com Seu povo.

O amor do Senhor pelos filhos de Israel o impulsionará a operar em favor deles, e eles receberão inúmeros benefícios que trarão alegria e bem-estar. O povo de Israel desde há muito fora o objeto da ira e do desprazer de Deus, por causa de seus pecados.

Mas agora o amor escrevia o último capítulo da história Mas agora o amor escrevia o último capítulo da história. Isso é uma grande doutrina: o amor escreverá o capitulo final de toda a humanidade, e não somente da nação de Israel.