O Período Pombalino.

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Transcrição da apresentação:

O Período Pombalino

Recorda…Portugal no tempo de D. João V D. José Marquês de Pombal Reconstrução de Lisboa Terramoto de 1755 Desenvolvimento económico Reforma no sistema de ensino Reformas administrativas Bibliografia

Recorda…Portugal no tempo de D. João V Monarquia absoluta; O rei possuía todos os poderes sobre os seus súbditos. O rei fazia as leis, mandava-as executar e aplicava a justiça; Corte luxuosa; Os paços reais eram monumentais, decorados com valiosíssimas obras de arte: mobiliário, porcelanas e tapeçarias orientais, candelabros e muito mais; Os banquetes, os bailes, os concertos, as sessões de poesia e os jogos de salão eram frequentes. Mas também havia touradas, óperas, teatros e caçadas; Estilo barroco; O estilo barroco estava presente na arquitetura, no vestuário e nas artes decorativas, entre outras áreas; Caracteriza-se pela riqueza e abundância de ornamentos.

Exemplos de edifícios barrocos: Aqueduto das Águas - Livres, Lisboa Palácio - Convento de Mafra Biblioteca da Universidade de Coimbra Vestuário barroco: Artes decorativas barrocas: Rendas, laços e folhos; Saias aumentaram de volume; Cabelos alteados, sobre complexas armações e cabeleiras postiças; Maquilhagem usada por homens e mulheres. Mobiliário rebuscado; Atoalhados bordados; Vidro, espelhos, azulejos e tapetes.

D. José Marquês de Pombal Estadista Cognome O Reformador Nascimento 6 de Junho de 1714 Filiação D. João V e D. Maria Ana de Áustria Reinado 1750 -1777 Data e local de morte 24 de Fevereiro de 1777 em Lisboa 13 de Maio de 1699 Morte 8 de Maio 1782 Nacionalidade Portuguesa Ocupação Estadista Quando D. José subiu ao trono, pediu auxílio na governação a ministros e diplomatas que haviam ajudado o seu pai no governo. Para secretaria dos Negócios Estrangeiros, D. José I nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras (em 1759) e marquês de Pombal (em 1770). Pela prática em missões diplomáticas – em Londres e em Viena (1745) – e pelo empenho demonstrado, Sebastião José de Carvalho e Melo ascendeu de ministro dos negócios Estrangeiros a primeiro ministro do reino.

Terramoto de 1755 No dia 1 de Novembro de 1755 Lisboa sofreu um violento tremor de terra. Este teve duração de sete minutos, intervalados de dois minutos calmos. Como era Dia de Todos os Santos, a maior parte da população estava nas igrejas a assistir à missa. O solo abriu grande fendas, as casas ruíram, a parte baixa da cidade foi invadida pelas águas do Rio Tejo e os incêndios alastraram pela cidade durante quatro dias. Grande parte da cidade ficou destruída e as vítimas chegaram a vários milhares (mais de 50000 almas). O Marquês de Pombal viu-se forçado a tomar medidas urgentes face à grande calamidade: Ordenou que se enterrassem os mortos, para evitar a propagação de doenças; Pediu auxílio aos sobreviventes através da requisição dos alimentos existentes nos barcos ancorados no Tejo ou da vinda, do interior do reino, de trigo e outro género de alimentos necessários; Ordenou a prisão e condenação de todos os que se aproveitassem da situação de calamidade para roubar aquilo que restou; Criou um imposto de 4% sobre os produtos importados; Deu início à reconstrução da cidade de Lisboa.

Desenvolvimento económico Indústria A política de desenvolvimento económico e industrial iniciada pelo conde, da Ericeira foi continuada durante o reinado de D. João V. Contudo, quando o marquês de Pombal assumiu o poder, houve necessidade de abrir mais fábricas para aumentar o rendimento. Através de subsídios, o marquês de Pombal fez importantes reformas em algumas fábricas como as de lanifícios, papel e sedas – sobretudo na Real Fábrica das sedas em Lisboa – que passaram a fabricar outros produtos como pentes, faianças e cutelarias . Através de importantes e avultados empréstimos conseguidos a um inglês, o marquês de Pombal fundou a fábrica de vidros da Marinha Grande e permitiu a criação de outras pequenas fábricas de óleo de peixe e meias com a concessão do monopólio do seu fabrico. Monopólios O marquês de Pombal deu seguimento à política mercantilista iniciada pelo conde da Ericeira através da criação de monopólios sob a forma de companhias: Monopólios na indústria, onde a cada fábrica era atribuído o exclusivo de certo fabrico ou mercadoria; Monopólio no comércio, com a criação de grandes companhias que tinham o exclusivo da venda das suas mercadorias.

Reconstrução de Lisboa Lisboa antes de 1755: Lisboa depois de 1755: Ruas curvilíneas; Edifícios de alturas diferentes; Cidade desorganizada. Ruas paralelas e perpendiculares; Edifícios da mesma altura; Cidade organizada geometricamente. A reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755 ficou a cargo do engenheiro Manuel da Maia, que traçou a nova planta, e do arquiteto Eugénio dos Santos, que dirigiu a reconstrução com a colaboração de Carlos Mardel. Na nova Lisboa, as ruas tornaram-se mais amplas, arejadas e com um novo traçado geométrico no qual todas passaram a desembocar numa praça e foram ainda dotadas com um sistema de esgotos. A técnica utilizada na construção dos novos edifícios foi inovadora: a estrutura dos prédios foi constituída por uma gaiola de madeira que permitia resistir melhor a novos sismos no futuro.

Reforma no sistema de ensino Universidade Em dois anos, a Junta de Providência Literária publicou um novo estatuto para universidade, apontando a necessidade de realizar algumas reformas que foram efetuadas pelo marquês de Pombal: Fundou faculdades de Matemática e Filosofia ; Prolongou o tempo de estudo em alguns cursos, como o de Medicina; Criou o Observatório Astronómico, O Museu de História Natural, o Gabinete de Física, o Laboratório de Química e o Jardim Botânico para complementar e desenvolver as ciências; Contratou professores estrangeiros. Real Colégio dos Nobres Alguns intelectuais portugueses, como Luís António Verney e Ribeiro Sanches, sugeriram ao marquês de Pombal a criação do Real Colégio do Nobres, onde se desenvolvesse uma educação intelectual, física e militar dos filhos dos nobres e fidalgos, passando estes a ter uma educação mais cuidada e abrangente a diversos níveis.

Reforma no sistema de ensino Escolas Menores O marquês de Pombal reformou o ensino por todo o reino através da criação de diversas escolas de caráter mais prático: Aula de Comércio: para a formação de técnicos em questões de comércio, onde o ensino incidia em conceitos matemáticos básicos como a multiplicação, divisão e regras de três simples; Colégio das Artes: para o estudo dos diversos tipos de arte. Entre Portugal continental, ilhas e as diversas colónias portuguesas criaram-se muitas escolas, tendo em vista o estudo das matérias específicas, como escolas de Latim, de Grego, de Retórica, de Filosofia e escolas “menores” (parecidas com as primárias) por todo o país. A fim de suportar as despesas da reforma educativa foi lançado o imposto literário, que pouco benefício trouxe porque a maior parte das escolas não funcionaram devido à falta de professores.

Reformas administrativas O marquês de Pombal tinha como grande objetivo na sua governação o reforço do poder Estado: criou o Erário Régio, organismo que geria as finanças do reino; reorganizou os impostos, através da criação de novos impostos e do aumento de outros já existentes; reformou e reorganizou os tribunais.

Bibliografia História de Portugal 1º e 2º ciclos - Porto Editora HGP 6º Ano – Texto Editora

Trabalho realizado por: Guilherme Girão Nº 8 6ºA