HISTÓRIA DO SURDO. HISTÓRIA DO SURDO Desde o início da humanidade, todas as pessoas que não eram iguais à maioria, eram discriminadas. Com os surdos,

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Transcrição da apresentação:

HISTÓRIA DO SURDO

Desde o início da humanidade, todas as pessoas que não eram iguais à maioria, eram discriminadas. Com os surdos, não foi diferente. Eles sempre sofreram grandes preconceitos, sempre foram muito marginalizados e rejeitados.   No passado, os surdos eram considerados incapazes de serem ensinados, por isso eles não freqüentavam escolas. As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas. Assim, privadas de seus direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência comprometida. Século XVI - O primeiro educador de surdos, Pedro Ponce de Leon, um frade Beneditino espanhol. (combinação de sinais com a escrita. Inventou o alfabeto manual)

Alguns professores que também destacaram-se: Esses professores divergiam quanto ao método mais indicado para ser adotado no ensino dos surdos. Uns acreditavam que o ensino deveria priorizar a língua falada (Método Oral Puro) e outros que utilizavam a língua de sinais - já conhecida pelos alunos - e o ensino da fala (Método Combinado);   Ivan Pablo Bonet (Espanha); Abbé Charles Michel de L’Épée (França); Samuel Heinicke e Moritz Hill (Alemanha); Alexandre Graham Bell (Canadá e EUA); Girolano Cardano , Itália; Ovide Decroly (Bélgica). Abbé L´Épée. Fundador da primeira escola para surdos, em Paris. Inventou sinais metódicos que era o resultado da combinação de sinais com o francês escrito para integrar à gramática da língua.

HISTÓRIA DO SURDO NO BRASIL 1857 - A convite de D. Pedro II – L’ Épée- envia seu discípulo -professor surdo- Huet para o Brasil . Funda o Instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES   1862- foi fundada a primeira escola de surdos do Brasil “Imperial Colégio de D. PEDRO II”.  1880- Milão- Congresso Internacional de Educadores de Surdos. Neste congresso ficou decidido pelos professores ouvintes a proibição da língua de sinais. Os professores surdos foram excluídos desta votação. A partir do congresso de Milão decaí muito o número de surdos envolvidos na educação de surdos.

1896- o professor do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES - A. J. de Moura e Silva a pedido do Governo Brasileiro, viajou para o Instituto Francês de Surdos, para avaliar a decisão do Congresso de Milão e concluiu que o método oral puro (oralismo) não era adequado para todos os surdos.   Século XX O empenho em prol da Educação dos Surdos , possibilitou o surgimento de diversas instituições e escolas, em todo o mundo . Mas a maioria das escolas adotavam o método oralista. 1970- Comunicação Total foi introduzida no Brasil a partir da visita da professora americana Ivete Vasconcelos.

1977 – Fundação da FENEIDA- Federação Nacional de educação e Integração dos Deficientes Auditivos. 1980 – Destaque para duas professoras Lucinda Ferreira Brito e Eulália Fernandes que dão ênfase para a educação Bilíngüe. 1987 – Fundação da FENEIS . Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. 1998- Desenvolvimento do projeto para uniformizar, padronizar os sinais para facilitar a comunicação.

2002- Lei 10.436. Reconhecimento da LIBRAS 2005-Decreto 5. 626 Atualmente: Divulgação da proposta Bilíngüe.