“HIPERTEXTO” NOVA MANEIRA DE LER E ESCREVER

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ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
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Blogar pra que? GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL NTE-BENEVIDES.
Apresentando.
POR CAMILA PIZOEIRO DE MEDEIROS Rio de Janeiro 2011
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Transcrição da apresentação:

“HIPERTEXTO” NOVA MANEIRA DE LER E ESCREVER Novas perspectivas acerca da leitura e da produção textual. NTE - Três Lagoas/MS. Secretária de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul Maria Nilene Badeca da Costa Superintendente de Planejamento e Apoio à Educação – SUPAE Angela Maria da Silva Coordenadoria de Tecnologias Educacionais – COTEC Aparecida Campos Feitosa Núcleo de Tecnologia Educacional de Três Lagoas Marlucia Salim Pelisão Santa Nunes Cariaga (NTE) Profa. Drª. Marlene Durigan (UFMS)

Este relato de experiência traz resultado de elaboração de textos escritos em hipertexto (material didático) produzido por professores em oficina realizada no Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE de Três Lagoas2007/2008. O objetivo desta oficina foi o de capacitar professores para o uso das novas tecnologias de comunicação e informação no fazer pedagógico e analisar a construção de sentidos em escrita hipertextual. Utilizamos como aportes teóricos Marcuschi, Koch, Xavier, da Lingüística Textual, e outros autores.

De onde veio tal idéia? Vivenciando as problemáticas oriundas das atividades (fragmentadas e dispersas) realizadas na “tela” do computador, com professores e alunos das escolas públicas e privadas de Dourados/MS, desde 2000, surgiu-me a necessidade de buscar informações mais científicas para as minha dúvidas e incertezas: Como construir conhecimentos com leitura de forma labiríntica e fragmentada? Seria possível construir sentido nas leituras realizadas naquele ambiente permeado de imagens, textos e sons?

Percebia-se aí, tantas dispersões, tantas informações, tantas alucinações, pois, infinitos pareciam-me os aportes lingüísticos, literários e artísticos; tudo em cascatas. Era uma página se abrindo após a outra, rompendo-se, assim, o tempo e o espaço de leitura e escrita. Então, elaborei projetos e realizei várias oficinas com acadêmicos e professores das redes públicas de Dourados e, agora, em Três Lagoas.

Processo metodológico No processo foram utilizados os aplicativos Paint, o Editor de textos Word, o programa de apresentação PowerPoint (suporte de escrita), a Internet e alguns jogos educativos. Discutimos possibilidades de uso de cada ferramenta no fazer pedagógico e elaboramos metodologias diferenciadas em projetos de aprendizagem para o ensino nas diferentes áreas. Como a maioria dos professores ainda não tinha conhecimento em informática e nem utilizava a web para interação e comunicação, as atividades foram realizadas detalhadamente, respeitando-se o tempo para aprendizagem de cada um.

Iniciamos as atividades na Internet, com navegação livre, criando-se e-mails para serem utilizados no decorrer da oficina especialmente para interações entre o grupo. O epicentro do processo foi o diálogo e a cooperação entre os cursistas. O site de busca GOOGLE serviu de suporte para toda a pesquisa na rede, foram criados bancos de dados para armazenar todos os sites analisados e os programas utilizados no processo de elaboração do material didático pedagógico em Hipertexto.

No que concerne à coerência das leituras e construção de sentidos/conhecimentos em ambiente informatizados, nessa oficina, constatou-se que a ação de buscar os caminhos “clicar e avançar” dependeu do “ponto de vista” (MARCUSCHI, 2007, P.166) e do conhecimento prévio de cada leitor/navegador/professor. Este, então, na construção do seu hipertexto (material didático), previu uma seqüência/sugestão de leitura ao leitor/aluno/navegador por meio dos links. Pode-se dizer que a construção de conhecimentos na WEB depende (mais que no texto impresso) de um processo de organização do fragmentário. É isso que os professores projetaram nessa oficina.

Pôde-se observar que, o leitor que antes era passivo, mediado pela interação em tempo real na Web, tornou-se ativo e pode intervir no texto de um autor de forma presente, no “aqui” e no “agora” (BARTHES, 1988). Na era digital mudou-se o conceito de leitor. Este tornou-se mais ativo e criativo; transformou-se um autor/editor em tempo real. Evidenciou-se que nos processos de interação e comunicação mediado pelos novos gêneros textuais digitais em hipertexto, o sujeito/leitor/navegador passou a adquirir identidades fragmentadas e híbridas. (Tema/ALED/27-29/10/08/Brasília).

Observem estes slides! São alguns dos trabalhos realizados nas oficinas. Hoje, já estamos desenvolvendo os materiais em páginas da Internet: sites livre e blogs. Contos Alimentação Fábulas