1 Rocio Soledad Gutierrez Curo Orientadora: Dra. Carmen Belderrain (EAM - ITA) Co-orientador: PhD. Ion Georgiou (EAESP - FGV)

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1 Rocio Soledad Gutierrez Curo Orientadora: Dra. Carmen Belderrain (EAM - ITA) Co-orientador: PhD. Ion Georgiou (EAESP - FGV)

3 A UNMSM foi fundada em 12 de Maio de 1551, iniciando assim a história universitária no continente americano. Com o regulamento da instrução pública de 1850, cria-se a faculdade de Ciências Matemáticas. Em 1969 desenvolve-se o curso de Pesquisa Operacional (PO) dentro da faculdade de Ciências Matemáticas. Universidad Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM) - Universidade do Perú, decana de América

4 Introdução

5 A publicação de artigos científicos é cada vez mais importante para a difusão e o compartilhamento dos conhecimentos. Os alunos de graduação de PO na UNMSM não desenvolvem artigos científicos e poucos deles participam em projetos. Os professores de PO na UNMSM não tem a motivação para escrever artigos científicos e na participação de projetos. Motivação

6 Objetivo Principal: Obter um planejamento sistêmico das ações para o problema da produção científica em ensino superior utilizando o SSM Reconfigurado. Objetivos

7 Objetivos Secundários:  Identificar os problemas existentes numa instituição de ensino superior que impedem a produção científica, por meio da dinâmica de grupo.  Analisar a inter-relação entre SSM e SODA para a identificação de problemas a se atingir.  Aplicar as fases do SSM reconfigurado ao Problema de produção cientifica dos alunos de graduação e professores de PO na Universidade Nacional Maior de São Marcos Objetivos

8 Acadêmica  Existem poucas teses, no nível nacional e internacional, que usam a metodologia SSM para problemas complexos. Social  Não foram encontrados trabalhos científicos que usem alguma metodologia de PO Soft, para o problema da produção científica, que prejudica a vários países do mundo inteiro.  O uso de alguma metodologia frente a esta problemática, sendo analisado corretamente, pode ser aplicável em qualquer caso. Relevância do trabalho

9 É possível estruturar o problema da produção científica, nos alunos de graduação de Pesquisa Operacional da UNMSM, por meio da reestruturação da Soft Systems Methodology, obtendo no final um planejamento sistêmico com ações factíveis a se realizar para atingir esta problemática. Pressuposto

10 Introdução Referencial teórico  Abordagem PO Soft e PO Hard  Métodos de Estruturação de Problemas Soft Systems Methodology  SSM clássica  SSM reconfigurado Aplicação ao estudo de caso  Descrição da situação problemática  Aplicação das fases do SSM reconfigurado.  Análise de resultados Estrutura do trabalho

11 Referencial Teórico

12 Soft Systems Methodology (SSM)

13 SSM Clássico - Checkland Situação problema considerada problemática. Situação problemática expressada Definição de raízes Modelos conceptuais dos sistemas Comparação dos modelos com o mundo real Câmbios: Sistemicamente desejáveis e culturalmente factíveis Ação para melhorar a situação problemática Mundo Real Pensamento sistêmico sobre o mundo real

14 SSM Reconfigurado - Ion Georgiou Georgiou (2011)

15 Estudo de Caso

16 Fase 1: Produção de conhecimento

17 Georgiou (2011) SSM Reconfigurado - Ion Georgiou

18 A primeira fase foi elaborada da percepção pessoal sobre a situação atual. Identificar os atores e entidades que estão envolvidos na situação considerada problemática. Identificar as características do contexto social, político e cultural sobre a situação problemática. Identificou-se as dinâmicas de poder sobre a situação, de cada ator e entidade identificados anteriormente. Fase 1: Produção de conhecimento

19 Fase 1: Produção de conhecimento

20 Fase 1: Produção de conhecimentos

21 Fase 1: Produção de conhecimentos

22 Fase 2: Definição do problema

23 Traduzido de Georgiou (2011) SSM Reconfigurado - Ion Georgiou

24 Identificar as transformações finais. Discutir e avaliar as transformações em grupo pelos representantes do processo decisório. Fase 2: Definição do problema

25 Fase 2: Definição do problema Tails -> Causas primárias Implosion Grade Método SODA

26 Fase 2: Definição do problema Tails -> Causas primárias Implosion Grade

27 Fase 2: Definição do problema

28 Fase 2: Definição do problema

29 As duas primeiras fases foram feitas das discussões em grupo com os representantes envolvidos na situação. Fase 2: Definição do problema

30 Fase 3: Planejamento sistêmico

31 Georgiou (2011) SSM Reconfigurado - Ion Georgiou

32 Fase 3: Planejamento sistêmico

33  Entrevistas com pesquisadores reconhecidos pela comunidade científica peruana, o Dr. Modesto Montoya e PhD. Francisco SagastiModesto Montoya Francisco Sagasti  Algumas características dos entrevistados:  Estudos sobre a problemática da pesquisa científica no país;  Visão sobre a situação problemática atual no Peru;  Eles poderiam me informar sobre alguns casos de sucesso ou fracasso se tiver-se tentado alguma idéia de melhora no estudo de caso, ademais de me informar sobre possíveis pessoas envolvidas na fase 3 e sua implementação. Fase 3: Planejamento sistêmico O Plano de trabalho

34  Entrevistas e reuniões de trabalho com Órgãos Estatais para proporcionar informações sobre as atividades a se realizar para cada definição raiz:  Vice - reitorado Acadêmico da UNMSM  Vice - reitorado de Pesquisa da UNMSM  Vice - reitorado de Pesquisa  Biblioteca Central da UNMSM  Chefe do Sistema de Bibliotecas e Biblioteca Central  Faculdade de Ciências Matemáticas  Escola Acadêmico Profissional de Pesquisa Operacional  Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação Tecnológica (CONCYTEC) Fase 3: Planejamento sistêmico O Plano de trabalho

35 Fase 3: Planejamento sistêmico O Plano de trabalho Exemplo de Atividades de planejamento para este sistema: 1. Reuniões para a definição de possíveis convênios. 2. Listar possíveis instituições e empresas para convênios. 3. Estabelecer a lista dos graduados que consigam o convênio com as empresas ou instituições em que trabalhem, ressaltando as vantagens que gera este convênio. 4. Estabelecer a lista dos professores que consigam o convênio com as empresas ou instituições em que trabalhem, ressaltando as vantagens que gera este convênio. 5. Estabelecer pessoal cujas funções sejam se reunir com essas empresas, ressaltando as vantagens que gera este convênio.

36 Fase 3: Planejamento sistêmico O Processo

37 Fase 3: Planejamento sistêmico O Processo

Fase 3 – Planejamento Sistêmico 38 Rocio Soledad Gutierrez Curo Maio 2011 Critério de controle PerguntasFoco EficáciaOs recursos executam seu trabalho?Processos e saídas EficiênciaSão os mínimos recursos usados?Uso de recursos Efetividade T contribui no atendimento das expectativas e metas dos owners? Estratégias ÉticaT é algo moral para fazer? Responsabilidade social, ética ElegânciaT é esteticamente agradável? Sensibilidade sociocultural

39 CONCLUSÕES  Definição dos objetivos do trabalho  Definição da metodologia do trabalho.  Definição da estrutura do trabalho.  Aplicação das fases 1 e 2 de SSM reconfigurado no estudo de caso.  Fases 1 e 2 realizadas com os representantes envolvidos na situação.  Reuniões com os órgãos pertinentes envolvidos, para a realização da fase 3 √ √ √ √ √ X

40  Doutor em Ciências Físicas pela Universidad París Sud - França  Mestre em Ciências pela Universidad Nacional de Ingeniería - Peru  Professor principal da Universidad Nacional de Ingeniería.  Atualmente tem um programa radial sobre Ciência e Tecnologia.  Pesquisador com o maior nível da carreira profissional no IPEN.  Unos 80 trabalhos científicos sobre física nuclear e aplicações em informes anuais de institutos de pesquisa de vários países ou publicados em revistas especializadas.  Ex membro do Conselho Diretivo do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CONCYTEC) ( ).  Ex presidente do Instituto Peruano de Energia Nuclear ( )  Membro do número da Academia Nacional de Ciências (1995).  Autor de livros sobre tecnologia nuclear e física nuclear. Dr. Modesto Montoya

41  Doutor em Pesquisa Operacional e Ciências de Sistemas Sociais pela Universidade de Pennsylvania - USA  Mestre em Engenharia Industrial pela Pennsylvania State University.  Foi assessor dos ministros de Industria, Relações Exteriores, Educação e da Presidência do Conselho de Ministros; de várias empresas do setor público e privado, Presidente do Conselho Diretivo do Programa de Ciência.  Membro do Conselho de Governadores do Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento (Canadá), Chefe da Divisão de Planejamento Estratégico do Banco Mundial, Presidente do Conselho Consultivo de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento nas Nações Unidas, professor visitante em cátedra Silberberg da Escola de Negócios Wharton da Universidade de Pennsylvania, professor visitante na Universidade para a Paz em Costa Rica, e pesquisador associado ao Instituto de Estudos de Desenvolvimento na Universidade de Sussex. PhD. Francisco Sagasti