Quando cremos em algo automaticamente aderimos a ele. Ao dizer – Eu creio – estou assumindo uma responsabilidade de corresponder de forma autentica ao.

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Transcrição da apresentação:

Quando cremos em algo automaticamente aderimos a ele. Ao dizer – Eu creio – estou assumindo uma responsabilidade de corresponder de forma autentica ao projeto que propôs a acreditar. Na historia da Salvação pode-se observar uma abertura do homem a Deus perpassando pelos profetas do Antigo Testamento, pelos discípulos, santos até chegar ao homem contemporâneo.

No Novo Testamento há a grande revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo, Seu filho unigênito, que se fez homem para redimir os seres humanos. A graça tem inicio no anuncio do seu nascimento, quando Maria, uma jovem simples, e noiva de um homem chamado José, recebe a visita do anjo Gabriel que lhe comunica que haveria de dar luz a um menino, o Filho de Deus. A jovem inicialmente achou isso impossível, pois não conhecia homem algum, mas o anjo lhe explica que tudo ocorrerá por obra do Espírito Santo, envolvida por tamanha graça ela diz sim.

Após o nascimento muitas coisas acontecerão, mas Jesus vai se manifestar publicamente, exceto aos doze anos no templo, aos 30 anos quando é batizado no rio Jordão pelo seu primo João Batista. A partir daí o Salvador começa a se revelar como o Messias, segundo nos retrata a Sagrada Escritura. Multidões sedentas pela verdade O seguiam, e Ele os instruía de forma muita sabia sobre Sua missão na terra, redimir o ser humano. Na escolha dos discípulos vemos novamente a preferencia de Deus pelos pequeninos e até, muitas vezes desacreditados pela sociedade, os dozes deixam tudo para seguir o Mestre, fazem uma adesão total a Ele.

Na fé dos discípulos Jesus edifica sua Igreja e confia a Pedro o primado (governo) sobre ela. Mas muitas dificuldades viriam, a começar pela paixão e morte de Jesus. Mas quando tudo parecia ter-se perdido com a morte de cruz, no terceiro dia Cristo ressurge glorioso, e somando-se essa ressureição com a graça de Pentecostes, a Igreja se edifica e recebe a missão de propagar essa Verdade.

Nos primórdios da evangelização a Igreja foi muito perseguida e os discípulos de certa forma desanimaram. Mas quando eles estavam reunidos, com medo, no cenáculo, Jesus cumpriu a promessa que havia feito de não os deixar órfãos; veio um vento impetuoso que adentrou o lugar onde eles estavam, eis que línguas de fogo pairavam sobre suas cabeças e eles começaram a falar cada um em sua língua de origem. Nesse tempo de graça acontece o Pentecostes que deu novo vigor à fé da Igreja e reafirmou a missão dos Apóstolos em transmiti- la para o mundo.

Com o decorrer do tempo o cristianismo foi se expandindo, fundamentado em livros doutrinários, por exemplo, a Dadique, tratado por alguns historiadores como o primeiro catecismo da Igreja.

Na Idade Média o cristianismo tem uma grande expansão e com isso começa-se a exigir formas racionais de se explicar a fé. Santo Agostinho tenta conciliar fé e razão partindo do transcendental para chegar ao humano, ele inaugura a Patrística. Já Santo Tomás de Aquino parte do humano para chegar ao transcendente, ele é um dos grandes referencias do pensamento escolástico. Esses dois teólogos tentaram formular uma doutrina que também fosse aceita pela razão.

Entretanto Guilherme de Ockham, frade franciscano, distingue totalmente fé e razão, sendo sua distinção fator preponderante para o declínio da Idade Media e o início da Modernidade, onde a ciência teve grande êxito e a fé foi muito criticada. Chegando ao ponto da Religião ser tratada como o “Ópio do povo” pelo sociólogo Karl Marx.

Nesse período os Papas intensificaram a defesa da fé através de documentos e encíclicas. O grande marco foi o Concilio Ecumênico Vaticano II que apesar de não ter um documento especifico sobre a fé fala em seu todo sobre ela. Após o Concilio, o Servo de Deus Paulo VI, vendo os embates gerados pelo evento, convocou o Ano da Fé para levar os cristãos do mundo a resgatar o sentindo da fé cristã.

O papa João Paulo II escreveu uma encíclica intitulada Fide et Ratio (Fé e Razão) na qual expôs fé e razão como duas azas que conduz o homem a uma verdade, Deus. Comemorando o 30 anos do Concilio o Santo Padre promulgou o Catecismo da Igreja Católica, sem deixar perder os outros livros doutrinários, mais unificando a doutrina em um só livro.

Chegando a contemporaneidade encontramos um homem perdido em meio a tantas informações e preso a um imediatismo, que o impede de sentir a presença de Deus, sufocando assim sua fé, levando a um distanciamento do Divino e o aproximando do abismo do pecado. Vendo essa realidade e por ocasião dos 50 do Concilio o Papa Bento XVI convocou o Ano da Fé, propondo que busquemos as razões da nossa fé.

Ele nos convida a passar pela porta da fé: A PORTA DA FÉ (cf. At 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos creem n’Ele (...). (Bento XVI, 2012, p. 03)

Portanto, a exemplo dos santos devemos nos aderir totalmente a Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Pregar a fé com nossas vidas através do testemunho dando continuidade a missão dos apóstolos a caminho do reino que o Pai nos preparou.