Professor: João Claudio Alcantara dos Santos

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A era dos impérios
Advertisements

ÁFRICA.
Regiões do Brasil.
ÁFRICA: herança colonial
ÁFRICA A ERA DO IMPERIALISMO.
Capítulo 17: ÁFRICA do norte
O SUL SUBDESENVOLVIDO UM DOS TRAÇOS MAIS MARCANTES DO SUBDESENVOLVIMENTO É A INDUSTRIALIZAÇÃO PRECÁRIA. É O QUE ACONTECE COM GRANDES PARTES DOS PAÍSES.
O IMPERIALISMO Prof. Ms. Wladmir coelho
Descolonização da África e da Ásia
Unidade 12 A ocupação africana e suas consequências
Recuperação Trimestral
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: O IMPERIALISMO NA ÁFRICA OBJETIVOS.
Prof. Jeferson C. de Souza
2. COLONIZAÇÃO EUROPÉIA NA ÁSIA
MUNDIALIZAÇÃO GLOBALIZAÇÃO.
A influência da África na América do Sul
TRABALHO DE HISTÓRIA África Eterna: África Central, Densidade demográfica e A língua portuguesa na África.
IMPERIALISMO ( NEOCOLONIALISMO )
ESTA É A AFRICA. E SEUS PAÍSES..
IMPERIALISMO DEFINIÇÃO: “ [...] dominação política e econômica, direta ou indireta, de uma nação mais rica e poderosa sobre outra mais pobre e fraca.
Revisão para o PRP/2chamada Geografia
África Autoria: Profª Fabiana Pegoraro Soares.
A Segunda Revolução Industrial e o Imperialismo
Multimídia em aulas de História
02/04/2017 O continente africano
PROFESSOR: EDUARDO ELIAS DE OLIVEIRA SOBRINHO
África.
ÁFRICA.
Neocolonialismo e o caso africano. O que é neocolonialismo? Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de.
IMPERIALISMO Professor Ricardo Professor Ricardo.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( )
IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO
HOTEL RUANDA….
Atualmente a África do Sul garante o maior PIB do continente.
ÁFRICA Aspectos gerais da África Colonização Descolonização
Trabalho de Geografia Diversidade étnica, Linguística e cultural
"A burguesia não pode existir sem constantemente revolucionar os instrumentos de produção e, portanto, as relações de produção e, com elas o total das.
ESTADOS UNIDOS.
Um continente esquecido
Evandro Albuquerque de Andrade
África: Aspectos Naturais.
África - Unidade e Diversidade
Assim como a América do Sul e Central e Ásia, a África também foi colonizada pelos europeus, fato comum entre os citados é que todos foram colônias de.
ÁFRICA O continente africano com 30 milhões de km² é formados por 53 países independentes onde os limites do continente são: Mar Mediterrâneo (Norte),
África cultural.
Fluxos Migratórios.
África um continente explorado.
A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA
Revisão para trabalho de cartografia e África
América Platina.
Prof. José Victor Gaylussac
Conflitos Nacionais na África.
ÁFRICA.
Evandro Albuquerque de Andrade
Tema 2:Diversidades étnica,linguística e cultural
Regionalização mundial segundo o nível de desenvolvimento
A população européia A Europa não é um continente muito grande, mas apresenta grande variedade étnica, linguística e cultural.
DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA E REVOLUÇÃO CHINESA
E.M. NEIL FIORAVANTI - CAIC ALUNO: JOÃO GABRIEL CABRAL BELINI ANO: 7º B – 2014 DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: IRENE VIANA.
Colonização Africana Colonização Africana.
A ERA DOS IMPÉRIOS.
A dança das fronteiras África – Características Gerais
História Prof. Carlos GEO Grupo SEB
Canadá América do Norte América Anglo-Saxônica EUA, Canadá, México
ÁFRICA um continente de muitas riquezas
África: população, regionalização e economia
Século XIX ( ) Balanço Geral Prof. Alan.
IMPERIALISMO e suas consequências
Transcrição da apresentação:

Professor: João Claudio Alcantara dos Santos Fronteiras da África Professor: João Claudio Alcantara dos Santos

A – Climas tropicais úmidos: todos os meses têm temperaturas médias acima dos 18° C; B – Climas árido com precipitação deficiente durante a maior parte do ano; C – Climas úmidos de latitude média com invernos moderados; D – Climas úmidos de latitude média com invernos frios; e E – Clima polares com invernos e verões extremamente frios.

África Branca e Negra África branca Corresponde à parte norte do continente, no deserto do Saara. Nessa região predominam os povos de origem árabe, etíope, egípcia, dentre outros. A religião professada é o islamismo. Alguns países destacam-se pelas riquezas minerais como fosfato, gás natural e petróleo. África negra(Subsaariana) Localiza-se ao sul do deserto do Saara, também chamada de África subsaariana. A população é composta em sua maioria por grupos negróides. Predominam seitas politeístas como o animismo, além do catolicismo e islamismo. A maior parte dos países são subdesenvolvidos e vivem basicamente da agricultura de subsistência.

África branca ao norte e subsaariana ao sul www.jornallivre.com.br158872africa-subsaria

Da Conferência de Berlim aos dias atuais Desde o século XVI, devido ao tráfico de escravos, os europeus já conheciam e exploravam algumas regiões litorâneas da África. Com a expansão do capitalismo industrial, várias expedições foram enviadas ao continente com o objetivo de conhecer melhor riquezas e potencialidades da região. Em busca de mercados e recursos naturais, as potências européias realizaram em 1885 a Conferência Internacional em Berlim, onde se estabeleceu a partilha da África sem que houvesse conflitos. Essa conferência resultou na divisão da África entre as potências industrializadas da época. O interesse econômico das grandes potências foi escamoteado com a alegação de que o povo europeu, o homem branco, teria o “dever” de “civilizar” as “culturas inferiores”.

As riquezas minerais As riquezas minerais presentes no continente africano despertaram o interesse e a cobiça das potências europeias, que em plena revolução industrial estavam à procura de novos mercados e centros fornecedores de matéria prima. Fonte: Atlas geográfico IBGE

África no contexto da Guerra Fria- A Descolonização Ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, no cenário da Guerra Fria. A independência tardia ocorreu apenas no âmbito político, permanecendo a divisão artificial de antes. Esse período ficou conhecido como neocolonialismo, onde os novos países independentes recebiam benefícios ao se alinharem ao socialismo (URSS) ou ao capitalismo (EUA). Os novos países independentes apresentavam disputas internas pelo poder, mão de obra desqualificada e as melhores terras controladas pelas elites locais que produzem para exportação (plantation).

A Descolonização Os mapas abaixo mostram o ritmo da descolonização no período da Guerra Fria.

Indicadores sociais Entre os países com os piores IDH do mundo, quase todos são do continente africano.

Conflitos na África A situação de pobreza e subdesenvolvimento presente no continente africano foi provocada, em parte, pelo colonialismo ambicioso dos países europeus. O continente africano encontra-se isolado do processo de globalização, apresentando inúmeros conflitos internos, fruto da ocupação e descolonização europeia que levou em conta apenas seus interesses econômicos. Atualmente, vários grupos lutam pelo controle territorial ampliando a pobreza e dizimando milhares de pessoas.

A guerra dos facões na RUANDA veja.abril.com.br/170805/p_133.html

A guerra dos facões na RUANDA Ruanda foi colonizada pela Bélgica. Está localizada na África central e possui cerca de 8,2 milhões de habitantes. Sua capital é Kigali e tem como línguas oficiais o francês e o ruandês. www2.mre.gov.brdeafd Está localizada ao lado de Uganda e Burundi, que foram criados artificialmente, misturando grupos étnicos inimigos históricos: os Tutsis, os Hutus e os Twas.

A guerra dos facões na RUANDA Em finais do século XIX, a região é ocupada pelos alemães que logo se aliam aos Tutsis e convertem os Hutus à escravidão, despertando antigas divergências. Após a Segunda Guerra, os alemães perdem o poder na região e a instabilidade passa a reinar. Tutsis e Hutus passam a se confrontar provocando atitudes cruéis e violentas de ambas as partes. Crianças Tutsis Em 1962, o país conquista sua independência e a liderança dos Hutus se consolida. Estes passam a perseguir os Tutsis, massacrando-os.

A guerra dos facões na RUANDA Os Hutus contam com a maioria da população de Ruanda, cerca de 90%. Controlam o exército e convocaram a população civil a participar da guerra usando armas domésticas como facões, machadinhas e facas. Já os Tutsis representam 10% da população, entretanto controlam as atividades agropecuárias, podendo desta forma adquirir armas no mercado informal. www2.mre.gov.brdeafd

A guerra dos facões na RUANDA Em 1994, morre o presidente da Ruanda, Habyarimana, vítima de um atentado. Explode uma violenta guerra civil entre Hutus e Tutsis e em apenas 2 meses de combate cerca de 1 milhão de pessoas foram mortas. Os Tutsis, melhor equipados belicamente, tomaram o poder, e num ato revanchista passaram a massacrar os Hutus. A partir de 1996, a ONU institui um Tribunal Internacional, para julgar os acusados pelo massacre de 1994. Crânios das vítimas do massacre ocorrido em1994. A maior parte delas eram de Tutsis www.adventistas.comabril2004cranios_ruanda.jpg

Evolução demográfica de Ruanda O genocídio provocou uma notável descida demográfica na primeira metade dos anos 90. Se foram 800 mil mortos, equivaleriam a 11% do total da população. Fonte: www.eduquenet.net

Consequências do conflito A paz é uma situação provisória Investimentos nos setores sociais são escassos Crianças são usadas como soldados. Milhares de refugiados vivendo em absoluta miséria. httpnewsimg.bbc.co.ukmediaimages42887000jpg

Filme: Hotel Ruanda 2004, 121min. Direção: Terry George Gênero: drama Sinopse: O filme é uma coprodução da Itália, Reino Unido e África do Sul, e relata a história real de Paul Rusesabagina, que foi capaz de salvar a vida de 1268 pessoas durante o genocídio de Ruanda em 1994. O filme relata o período em que o aumento da tensão entre a maioria hutu e a minoria tutsi, duas etnias de um mesmo povo (ninguém sabe diferenciar uma da outra a não ser pelos documentos), massacrou cerca de 1 milhão de pessoas.