As Leis Morais Lei Divina ou Natural

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Transcrição da apresentação:

As Leis Morais Lei Divina ou Natural Lei de Adoração (649 a 673) Lei do Trabalho (674 a 685) Lei de Reprodução (686 a 701) Lei da Conservação (702 a 727) Lei da Destruição (728 a 765) Lei da Sociedade (766 a 775) Lei do Progresso (776 a 802) Lei da Igualdade (803 a 824) Lei da Liberdade (825 a 872) Lei da Justiça, Amor e Caridade (873 a 892)

Revolução Francesa Conjunto de acontecimentos entre 5/Mai/1789 e 9/Nov/1799 que alteraram o quadro político e social da França. Em causa estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está entre as maiores revoluções da história da humanidade. A Revolução é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. A Liberdade Guiando o Povo, por Eugène Delacroix.

Declaração Universal dos Direitos Humanos Artigo I: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.   Artigo II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.  Artigo III: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo IV: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.  Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 (30 Artigos) 

Liberdade Natural Liberdade: Poder de agir, no seio de uma sociedade organizada, segundo a própria determinação, dentro dos limites impostos por normas definidas. Dic. Aurélio Não há nenhuma posição no mundo em que o homem possa gabar-se de possuir liberdade absoluta, porque todos necessitam uns dos outros. O eremita no deserto poderia gozar de liberdade absoluta. Desde que haja dois homens juntos há direitos a respeitar, portanto não há liberdade absoluta. LE, 825 a 828a

Liberdade x Responsabilidade A responsabilidade cresce com o amadurecimento pessoal em torno dos deveres morais e sociais. Vivemos num planeta inferior onde muitos não possuem ainda o discernimento para empregar a liberdade. À medida que evoluímos cresce conosco a responsabilidade sobre nossos atos, palavras e pensamentos → Palavras → roupa do pensamento. A liberdade do ser humano é relativa.

Outros tipos de escravidão Toda sujeição de um homem a outro é contrária à lei de Deus. A escravidão é um abuso da força e desaparecerá com o progresso. LE, 829 Outros tipos de escravidão Vícios → sujeição a nós mesmos → prazer Econômica → sujeição do dinheiro → status Trabalho → sujeição à fuga → comodismo Psicológica → sujeição a obsessores → retroalimentação Ideológica → sujeição ao líder → fazer parte

Liberdade de Pensamento Pelo pensamento goza-se duma liberdade sem limites. Pode-se impedir sua manifestação, mas não aniquilá-lo. LE, 833 Apesar da liberdade do pensamento ser ilimitada, ela depende do grau evolutivo de cada Espírito, da sua capacidade de irradiação e discernimento. Somos responsáveis pelos nossos pensamentos perante Deus. LE, 834 O pensamento é criador. Não age somente em torno de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal, atua principalmente em nós, gerando nossas palavras e nossas ações. Construímos com ele nossa vida presente e futura. Leon Denis, O problema do ser, do destino e da dor “Vigiai e orai”. Mc, 13, 33 “Sede sóbrios, vigiai”. 1Pe, 4, 7 – 1Pe, 5, 8

Liberdade de Pensamento Pensar Somos livres Agir Não somos livres O limite da ação é imposto pela nossa consciência. Qual é o limite da consciência? O grau de evolução (moral e inteligência). “Portanto, vigiai”. At, 20, 31

Pensamento As ‘toxinas’ produzidas por pensamentos deletérios que poluem a aura e o perispírito, precisam ser removidas. A principal forma de drenagem dos fluídos gerados pelos pensamentos desarmoniosos é o corpo físico, que absorve as energias nocivas e as manifesta sob a forma de doenças. Outra forma de limpeza é a regularização do padrão vibratório, com o auxílio da espiritualidade e, segundo o merecimento de cada um. A dor promove a reestruturação do Espírito, que, pela experiência, acaba aprendendo que aquela forma de pensar ou sentir causa sofrimento. É a lei de causa e efeito que nos ensina por condicionamento. Portanto, os males do corpo físico são originados de distúrbios do corpo espiritual e estes são causados por desordens do pensamento, que por sua vez, são originados por desvios dos sentimentos. Fisiologia Transdimensional

Higiene O homem civilizado não tem o costume diário de higienizar o corpo? Pois a mente, na verdade, tem grande necessidade de limpeza, tanto quanto o corpo, por ser o centro da vida que comanda todo o corpo. A poluição mental turva a consciência e conturba o raciocínio, deixando a alma trôpega no vaso da carne. Para que tudo isso se faça, o esforço próprio é imprescindível, dia a dia. A auto-educação haverá de se processar passo a passo, e a vigilância deve arregimentar todas as forças possíveis nessa imensurável batalha que somente termina na pureza espiritual. Horizontes da Mente Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranqüilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã. Evolução em Dois Mundos, Pg. 154 Somos o domicílio vivo dos pensamentos que geramos. Libertação, Pg. 219

Liberdade de Consciência A consciência é um pensamento íntimo que pertence ao homem. LE, 835 Somente a Deus pertence o direito de julgar a consciência através das Leis Naturais que regulam as relações do homem para com Deus. LE, 836 O nível de consciência depende da evolução moral e intelectual do Espírito.

Liberdade de Crença Toda crença é respeitável quando é sincera e conduz à prática do bem; que produza mais homens de bem e menos hipócritas, ou seja, que pratiquem a lei de amor e caridade na sua maior pureza. LE, 837 e 842 Escandalizar em sua crença aquele que não pensa como nós é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento. LE, 839 Podem-se reprimir os atos de crenças que perturbam a sociedade, mas a crença íntima é inacessível. LE, 840 Para evitar que se propaguem doutrinas perniciosas sem atentar contra a liberdade de crença devemos ensinar como Jesus, pela doçura e persuasão e não pela força, convicção não se impõe. LE, 841

Livre-Arbítrio Faculdade que tem o indivíduo de determinar sua própria conduta. Rodolfo Calligaris, As leis morais Tendo a liberdade de pensar, temos a de agir. Sem o livre-arbítrio seríamos máquinas. LE, 843 A liberdade de ação depende da vontade → Vontade x Desejo LE, 844 A liberdade de ação se desenvolve e muda com o desenvolvimento das faculdades. LE, 844 As predisposições instintivas não limitam o exercício do livre-arbítrio, pois as trazemos antes da encarnação. LE, 845

Livre-arbítrio “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”. 1Cor, 6, 12 O livre-arbítrio depende do nível de consciência. O que podemos ver como abuso, algumas pessoas podem ver como coisas corriqueiras. Quanto mais evoluído o ser → maior o nível de consciência → maior o livre-arbítrio. Sempre seremos secundados por Espíritos que simpatizem com nossas disposições, mas não há arrastamento irresistível, quando se tem a vontade de resistir. LE, 845

Influência do Organismo O Espírito é influenciado pela matéria que pode entravar as suas manifestações. LE, 846 A matéria é apenas o envoltório do Espírito, não dá faculdades ao Espírito. LE, 367 O exercício das faculdades do Espírito depende dos órgãos que lhes servem de instrumentos e são sempre enfraquecidas pela grosseria da matéria. LE, 368 A inteligência perturbada perde o domínio sobre o pensamento, assim não tem mais liberdade. LE, 747 O ébrio se priva da razão para satisfazer suas paixões: em lugar de uma falta, comete duas. LE, 848 Um Espírito elevado necessita de um corpo perfeito para sua plena desenvoltura. Por outro lado, um corpo perfeito jamais fará de um Espírito inferior um gênio.

Fatalidade Supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida. Se assim fosse o homem não teria culpa no mal e nem mérito no bem. LE, 872 A fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito ao se reencarnar, das provas que deverá passar para sua evolução. LE, 851 Provas de natureza física, pois às provas morais e tentações, o Espírito tendo o seu livre-arbítrio pode ceder ou resistir. LE, 851 Pessoas que parecem perseguidas por fatalidades são provas que elas mesmo escolheram ou conseqüência de sua própria falta. LE, 852 As vicissitudes da vida têm duas fontes: causas na vida presente e fora desta vida. ESE, Cap. V – Causa atuais das aflições Fatal, só o instante da morte. Chegado esse momento, não podeis furtar-vos. LE, 853 Um acontecimento é quase sempre a conseqüência de um ato de nossa livre escolha. Somente as grandes dores, acontecimentos importantes capazes de influir em nossa elevação moral são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e instrução. LE, 859a

Determinismo e Livre-Arbítrio Os acontecimentos futuros da nossa existência vão depender do que estamos fazendo agora, com as modificações que formos fazendo a cada instante. Rodolfo Calligaris, As leis morais O nosso presente é fruto do que fizemos no passado, da mesma forma, nosso futuro será a projeção do nosso comportamento atual. Se os acontecimentos da existência estão programados, não há liberdade de escolha. Pior: Não há nem mesmo responsabilidade nas ações humanas. O assassino, o assaltante, o agressor, o viciado, o suicida e muitos outros estariam apenas dançando ao som de uma orquestra regida pelo determinismo. Richard Simonetti, A constituição divina “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá”. Gl, 6, 7

Fatalidade e Morte As precauções que tomamos para evitar a morte não são inúteis, pois a manutenção da vida orgânica é necessária ao desenvolvimento físico e moral das criaturas → Lei de Conservação. LE, 702 A vida corpórea é necessária ao aperfeiçoamento dos seres, o corpo físico é um instrumento de evolução. Quando a vida se encontra em perigo é uma advertência para nos desviarmos do mal e nos tornarmos melhores. Deus nos adverte para nos emendarmos. LE, 855 Emancipados podemos pressentir a morte e, em vigília ter sua intuição. LE, 411 É o homem que teme a morte e não o Espírito, o Espírito compreende sua libertação e a espera. LE, 859

Conhecimento do Futuro Em princípio o futuro nos é oculto, só em casos raros e excepcionais Deus permite sua revelação. LE, 868 Se conhecesse o futuro o homem negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade. LE, 869 Deus só permite a revelação quando o conhecimento antecipado pode facilitar o cumprimento das coisas ao invés de embaraçar, levando a agir de maneira diferente do que faríamos se não tivéssemos o conhecimento. LE, 870 A certeza de um acontecimento feliz atrairia a inação, a de um acontecimento infeliz, o desânimo; nos dois casos nossas forças seriam paralisadas. Conhecemos o alvo que devemos atingir, mas não as vicissitudes que devemos passar para atingi-lo porque o conhecimento nos tiraria a iniciativa e o uso do livre-arbítrio.

Perfeição Existe um determinismo final, absoluto, fatal, inevitável: a Perfeição! Todos seremos Espíritos Superiores, prepostos de Deus, quer queiramos ou não! O tempo despendido para isso depende de nós. Nossa liberdade, nosso livre-arbítrio, nos permite decidir como viajar e quais os caminhos a serem percorridos. Ainda que leve eternidades todos acertaremos o passo com a tendência de andarmos mais depressa, com maior segurança, sem perda de tempo, na medida em que amadurecermos moral e intelectualmente, tomando consciência das leis inexoráveis que disciplinam esse trânsito divino. Richard Simonetti, A constituição divina

Obrigado