Oficina Nacional de Conciliação

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
RESOLUÇÃO Nº 299, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2008.
Advertisements

Plano de Liderança de Clube
OGU Ações e Projetos 2011/2012.
Rita de Cássia T. S. Ribeiro
Avaliação do Plano Plurianual
Cuidados com Atestados Médicos para vários fins
A nova sistemática dos Crimes Contra a Dignidade Sexual
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo CREMESP
Responsabilidade Ética do Médico
AUDITORIA MÉDICA Dr. Antonio Pereira Filho Conselheiro do CREMESP.
21ª Jornada da AMIMT 23/11/2007 Sandra Gasparini
RESOLUÇÃO Nº 437 DE 27 DE NOVEMBRO DE 1999
INSTRUÇÃO NORMATIVA CGU nº 04/2009
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO
DA RESERVA LEGAL.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ambiente godoy – consultoria ambiental ltda..
Registro de doses aplicadas na II etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Seguimento contra Sarampo “A informação oportuna e de qualidade.
Ministério Público do Estado do Paraná
2º ENCONTRO DE COORDENADORES DE FISCALIZAÇÃO 2º ECOFIS Teresina, agosto/2010.
Dr. José Fernando Maia Vinagre Dra. Giselle Crosara Lettieri Gracindo
PROJETO OLHAR BRASIL BASES LEGAIS:
Brasília, 29/11 a 1º/12/ NEGÓCIO NORMATIZAÇÃO, ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO E DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS EM DEFESA DA SOCIEDADE, CONCESSÃO.
Profª.: SIRLENE PIRES MOREIRA
Código de Ética dos Conciliadores e mediadores judiciais
SISNAMA V - Órgãos Seccionais : os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades.
Estrutura de um Processo de Licenciamento
ORÇAMENTO PÚBLICO Profª. Elizabete Nunes.
Concepções Teóricas em Psicologia II
Bruno Koerich Natália Berns Abreu Florianópolis, setembro/2010.
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Programa Prevenir DER São Bernardo
NOTIFICAÇÕES EXTRAJUDICIAIS
Ministério Público do Estado do Paraná. Transparência Pública A transparência pública decorre diretamente do princípio da publicidade dos atos da administração.
Fórum de Secretários Executivos
6º Fórum Jurídico da UNIDAS – Painel: O processo administrativo na ANS – Defesas e Recursos Administrativos - Eduardo Marcelo de Lima Sales Diretor.
CARREIRA DOCENTE QUE FUTURO?!
COLÉGIO NOTARIAL DO BRASIL - CONSELHO FEDERAL 2007
Programação de Ações de Vigilância da Saúde/PAVS
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica
PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
Resolução Normativa n° 63,
Ciclo de Planejamento PPA.
EXECUÇÃO/ MONITORAMENTO
PORTARIA SAS/MS Nº 134 DE 4 DE ABRIL DE 2011
Deliberação CEE nº 1/99 e Indicação CEE nº 1/99
Jornada das Delegacias do CREMESC do Litoral Balneário Camboriú – SC 5 a 6 de novembro de 2010.
SEMINÁRIO “Patentes Pipeline e Acesso a Medicamentos” PALESTRA A Anuência Prévia da Anvisa e as Patentes Pipeline. Luis Carlos Wanderley Lima COORDENAÇÃO.
Alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, acerca do Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123, de.
Manual do FIES.
LEI /2013 Lei de Responsabilização de Pessoas Jurídicas Sérgio Nogueira Seabra Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção Controladoria.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES LEI /2011
Desenvolvimento Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome LUCILENE RODRIGUES Consultora Jurídica Brasília Abril/2007 Desenvolvimento.
VII SEMINÁRIO DE USUÁRIOS VOLUNTÁRIOS DA AGERGS Marco Regulatório do Saneamento Um novo papel para os Usuários Voluntários Porto Alegre, 26 de novembro.
Estudo sobre Conciliação na Ética Profissional
Montagem de Processo e Petição
Política Nacional do Meio Ambiente
Conselheiro Sidnei Ferreira CREMERJ - Câmara Técnica de Pediatria - Conselheiro Sidnei Ferreira CREMERJ - Câmara Técnica.
Processos ético-disciplinares
GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA
Professora Lucélia de Sena Alves
Rafael Leandro A. Ribeiro Advogado do Conselho Federal de Medicina.
RESPONSABILIDADE DOS GESTORES REGIONAIS E SEUS RESPECTIVOS COLABORADORES PARA PRIORIZAÇÃO DA ATIVIDADE-FIM E ALCANCE DE RESULTADOS EXITOSOS. Dr. Manoel.
MESA REDONDA: DIRETRIZES E POLÍTICAS PARA O PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO: INTERDIÇÃO ÉTICA “EXPERIÊNCIA DO JURÍDICO DO COREN/PB” ALANNA GOMES OLIVEIRA GONÇALVES.
“Os Princípios Básicos de Seguros e Autorregulação na Intermediação de Seguros – Experiência brasileira.”
AGÊNCIAS REGULADORAS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO: ESTRUTURAÇÃO SOB A FORMA DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS E LEGITIMIDADE PARA FIRMAR TERMOS DE AJUSTAMENTO.
CISPAR Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná ORCISPAR Ente Regulador do CISPAR.
Lei nº /2014 Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC Carlos Octaviano de Medeiros Mangueira Michelle Diniz Mendes Roberto Vilas-Boas.
PARECER Conceito É um texto que apresenta a análise de um caso, situação, fato, ou opinião técnica sobre um ato, projeto, processo ou relatório. É uma.
Transcrição da apresentação:

Oficina Nacional de Conciliação Conselho Federal de Psicologia Outubro/2014

Conciliação “Quem concilia sempre sai ganhando” CNJ – Campanha conciliatória de 2013. “Conciliar é a forma mais rápida de resolver conflitos” CNJ – Campanha conciliatória de 2011. Conciliação

Conciliação Conciliação nos Conselhos de Medicina: Resolução CFM nº 1.617, de 16 de maio de 2001 – Código de Processo Ético-Profissional: Art. 9º - Será facultada a conciliação de denúncias de possível infração  ao Código de Ética Médica, com a expressa concordância das partes, até o encerramento da sindicância. §1º - Realizada a audiência e aceito, pelas partes, o resultado da conciliação, o Conselheiro Sindicante elaborará relatório circunstanciado sobre o fato, para aprovação pela Câmara, com a respectiva homologação pelo Pleno do Conselho Regional de Medicina. § 2º - O procedimento de conciliação orientar-se-á pelos critérios de oralidade, simplicidade, informalidade e economia processual. § 3º - Não caberá recurso no procedimento de conciliação, se aceito, pelas partes, o resultado da mesma. § 4º - Resultando inexitosa a conciliação, a sindicância prosseguirá em seus termos. Art. 10 - Na homologação de conciliação não será permitido acerto pecuniário. Conciliação

Conciliação Conciliação nos Conselhos de Medicina (continuação): Resolução CFM nº 1.897, de 17 de abril de 2009: Art. 9º A critério do Conselheiro Sindicante, será facultada a conciliação de denúncias de possível infração ao Código de Ética Médica, com a expressa concordância das partes, até o encerramento da sindicância. § 1º Realizada a audiência e aceito, pelas partes, o resultado da conciliação, o Conselheiro Sindicante elaborará relatório circunstanciado sobre o fato, para aprovação pela Câmara, com a respectiva homologação pelo Pleno do Conselho Regional de Medicina. § 2º O procedimento de conciliação orientar-se-á pelos critérios de oralidade, simplicidade, informalidade e economia processual. § 3º Não caberá recurso no procedimento de conciliação, se aceito, pelas partes, o resultado da mesma. § 4º Resultando inexitosa a conciliação, a sindicância prosseguirá em seus termos. §5º Não será facultada conciliação nos casos de lesão corporal ou morte. §6º Na conciliação serão permitidos ajustamentos de conduta por meio de compromissos documentalmente assumidos pelas partes. Art. 10. Na conciliação não será permitido acerto pecuniário. Conciliação

Conciliação Conciliação nos Conselhos de Medicina (continuação): Resolução CFM nº 2.023, de 20 de agosto de 2013 Art. 9º A critério do conselheiro sindicante será facultada a conciliação de denúncias de possível infração ao Código de Ética Médica, com a prévia aprovação pela câmara específica de julgamento de sindicância e expressa concordância das partes, até o encerramento da sindicância. § 1º Na conciliação não será permitido acerto pecuniário. § 2º Não será facultada conciliação nos casos de lesão corporal ou óbito. § 3° Não caberá recurso no procedimento de conciliação se aceito pelas partes e aprovado pela câmara específica de julgamento. § 4° No caso de a conciliação não obter êxito, a sindicância prosseguirá em seus termos. Art. 10 Do julgamento do relatório da sindicância, pela câmara específica de julgamento, poderá resultar: § 3º O termo de ajustamento de conduta e a interdição cautelar no processo ético-profissional e no procedimento administrativo seguirão resoluções específicas. Conciliação

Conciliação Termo de Ajustamento de Conduta: Resolução CFM nº 1.967, de 14 de abril de 2011 Art. 2º O instituto do TAC será aplicado apenas para indícios de infração de pequena monta ao Código de Ética Médica (CEM), sem maiores repercussões e de acordo com a decisão da Câmara de Ética Médica de Sindicância de Julgamento. Art. 5º São cláusulas obrigatórias do TAC: a) objeto: descreve o(s) fato(s) imputado(s) ao médico; b) cláusula de comportamento: impõe ao médico portar-se de acordo com o determinado no TAC; c) cláusula de suspensão da sindicância: fixa o prazo de suspensão da sindicância, com atenção aos prazos prescricionais estabelecidos no Código de Processo Ético-Profissional; d) cláusula de fiscalização: define como será feita a fiscalização do TAC e como deverá o médico compromissário demonstrar o cumprimento das metas e obrigações assumidas; Conciliação

Conciliação Termo de Ajustamento de Conduta: CREMESP: RESOLUÇÃO CREMESP Nº. 216, DE 09 DE MARÇO DE 2.010 RESOLUÇÃO CREMESP Nº 230, DE 12 DE SETEMBRO DE 2011 “Art. 6º – Não caberá proposição de novo Termo de Ajustamento de Conduta referente à reincidência de conduta inadequada pelo Compromissário sobre assunto que já foi objeto de procedimento ético-profissional nos últimos 08 (oito) anos.” Origem: Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 (Lei da Ação Civil Pública) Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:  IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;  § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.  Conciliação

Números Preliminares do CREMESP (ainda não há um número oficial): Cerca de 200 Termos de Ajustamento Firmados; O Cremesp nunca teve por hábito realizar “conciliações”: poucos casos envolvendo basicamente “relacionamento entre profissionais”; O instrumento do TAC foi mais utilizado pelo Cremesp, considerando a possibilidade de ajustamento de conduta em procedimentos “potencialmente” menos danosos à sociedade, como publicidade médica irregular, condições de atendimento médico em clínicas e hospitais (com metas para regularização), além de questões mais simples como ausência a plantão (desde que não haja reincidência), atrasos em consultas e relacionamento entre profissionais. É muito difícil ainda convencer o paciente a aceitar o procedimento da conciliação no âmbito do Conselho, considerando que há uma idéia de “proteção” ao profissional pelo acordo, além da proibição do acerto pecuniário. A propositura e celebração do TAC ao médico, desde que preenchidos os requisitos das normas que regulamentam, independe da anuência da parte Denunciante. Direitos disponíveis. Conciliação

Obrigado. Osvaldo Pires G. Simonelli Chefe do Depto Obrigado ! Osvaldo Pires G. Simonelli Chefe do Depto. Jurídico do CREMESP Email: garciasimonelli@gmail.com osvaldopires@cremesp.org.br medicinaedireito.blogspot.com.br conciliação