Ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering)

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Transcrição da apresentação:

Ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering)

Conteúdos a focar : Arquitectura das ferramentas CASE Caracterização Categorias Ciclo de vida do CASE Vantagens / Desvantagens Funcionalidades

Designação : Definimos CASE como um conjunto de técnicas e ferramentas informáticas que auxiliam o engenheiro de software no desenvolvimento de aplicações, com o objectivo de diminuir o respectivo esforço e complexidade, de melhorar o controle do projecto, de aplicar sistematicamente um processo uniformizado e de automatizar algumas actividades, nomeadamente a verificação da consistência e qualidade do produto final e a geração de artefactos.

Evolução das Ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software Ambientes Integrados de Modelização Visual Representação de Diagramas Ferramentas RAD Editores de Texto Compiladores Interpretadores Linkers DFD’s ER’s Esquemas de BD’s Documentação Geração de código Realização de Testes Gestão de Projectos Integração Modelização O-O Modelização negócio

Arquitectura das Ferramentas CASE : A maioria das ferramentas CASE especializa-se sobretudo numa tarefa específica do processo de desenvolvimento de software. Algumas concentram-se na disponibilização de funcionalidades relevantes para a fase de concepção (por exemplo, elaboração de diversos diagramas), enquanto outras estão particularmente direccionadas para a fase de implementação (por exemplo, desenvolvimento visual, geração de código e apoio à realização de testes).

Gestão de Configuração Arquitectura das Ferramentas CASE (2) : A arquitectura típica das ferramentas CASE é constituída por um conjunto de aplicações/componentes, suportados por um repositório integrado, como se representa na seguinte figura: Repositório Centralizado Gestão do Gestão de Projectos Modelização de Processos do Negócio Software Modelização da Base de Dados Desenvolvimento de Aplicações Testes Gestão de Configuração e Alterações Arquitectura genérica das ferramentas CASE (retirado do livro “UML Metodologias e Ferramentas CASE”)

Caracterização das Ferramentas CASE : Os critérios utilizados para caracterizar as ferramentas CASE são muito diversos. Os mais significativos incluem : A análise das funcionalidades disponíveis O papel que representam para os gestores ou para elementos técnicos A possibilidade de serem utilizados nas várias fases do processo de desenvolvimento de software

Categorias de Ferramentas CASE : Upper CASE - aplicações que se especializaram na fase de concepção do software (ferramentas de análise e especificação e/ou modelação de requisitos). Lower CASE - aplicações utilizadas na fase de implementação (ferramentas de desenho técnico, de edição e compilação de código e de testes). I-CASES (integrated Cases) - simultaneamente Lower e Upper CASE, funcionando integradamente.

Categorias de Ferramentas CASE : As Ferramentas CASE podem ainda ser agrupadas nas seguintes categorias: Modelação de processos de negócio Modelação de análise e desenho do sistema Desenho da base de dados Programação de aplicações Gestão de alterações no software Testes Orientadas para a Gestão de Projectos

Ciclo de vida do CASE Procura do Sistema CASE Adaptação do Introdução do Operação do Evolução do obsoleto

Vantagens : Uniformização do processo de desenvolvimento, das actividades realizadas, e dos artefactos produzidos. Reutilização de vários artefactos ao longo do mesmo projecto, e entre projectos, promovendo o consequente aumento da produtividade. Automatização de actividades, com particular destaque ao nível da geração de código e de documentação.

Vantagens (2) : Diminuição do tempo de desenvolvimento, recorrendo à geração automática de diversos artefactos do projecto, ou à realização de outros previamente existentes. Integração de artefactos produzidos em diferentes fases do ciclo de desenvolvimento de software, em que os outputs de uma ferramenta são utilizados como inputs de outra. Demonstração da consistência entre os diversos modelos e possibilidade de verificar a correcção do software. Qualidade do produto final superior.

Desvantagens : Incompatibilidade de ferramentas Elevado custo da ferramenta e do treino para a sua utilização Elevada curva de aprendizagem Limitações na flexibilidade da documentação

Funcionalidades das Ferramentas CASE : A estratégia de introdução das ferramentas CASE numa organização pode ser diversa, nomeadamente: Suite : selecção de um conjunto integrado de ferramentas, todas do mesmo fornecedor. Best-of-breed : selecção das melhores ferramentas para cada funcionalidade, suportadas por um repositório integrado. Pontual : selecção de ferramentas para cobrir áreas pontuais.

Fase de desenvolvimento Ferramenta CASE Análise TurboCase (StructSoft, Inc.) EasyCase DecDesign (DEC) Design SPARCSIM (SUN), X-Windows, Motiff, HyperCard, SQL Implementação Eiffel, C++ Integração e Teste Code Visualization Ferramentas de suporte geral desk-top publishing: pagemaker (Aldus), e-mail, audit source code: diff (Unix), Sistemas de gestão de bases de dados: RDB (DEC)

Efeito na Produtividade do Programador Complexidade dos programas Tamanho dos programas Comunicação entre os programadores Limitações de tempo Factores sociais

Avaliação das Ferramentas CASE Normalmente, a primeira recomendação sobre a selecção de ferramentas CASE seria a utilização de um conjunto limitado de ferramentas, de preferência apenas uma, que integrasse as diversas funcionalidades necessárias, de forma a rentabilizar o investimento e facilitar a integração. Contudo, podem existir razões que justifiquem que algumas organizações optem por estratégias diferentes.

Conclusão A utilização de ferramentas de modelação permite suportar todo o processo de forma mais sistemática, consistente, eficiente e controlável. De facto, parece-nos que, não sendo obrigatória a adopção de tais ferramentas, elas oferecem uma mais valia considerável, principalmente nas tarefas de análise e desenho.

Bibliografia SILVA, Alberto Manuel Rodrigues & VIDEIRA, Carlos Alberto Escaleira, “UML, Metodologias e Ferramentas CASE”, Edições Centro Atlântico, 2001.

Trabalho realizado por : Manuel Baião nº 4182 Jorge Guerreiro nº 4178