PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Total de municípios com registro de LTA e número de casos notificados da doença no Estado de Minas Gerais Em Minas Gerais, no período de 1988 a 1999, a.
Advertisements

CENÁRIO DO CÂNCER - MORTALIDADE ESTADUAL - ESTADO DE MINAS GERAIS
Epidemiologia do Envelhecimento I ENCONTRO ESTADUAL DE SAÚDE DO IDOSO Porto Alegre, 26 de setembro de 2006 SES/DAS/S.S.IDOSO Elaboração : Airton Fischmann.
SAÚDE DA CRIANÇA Profª.: Mayara Thomaz.
Epidemiologia e indicadores de saúde
Aids no Brasil 1980 – 2007 Novembro, 2007
Selo de Qualidade da Informação
SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DAS DOENÇAS EXANTAMÁTICAS NO ESTADO DE GOIAS
Sistema de Informação notificação e rotinas
Outubro 2009 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SMSA/SUSBH PREFEITURA DE BELO HORIZONTE.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO E INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS
SISTEMA DE INFORMAÇÃO E INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS
Outros Sistemas de Informações em Saúde
Fórum Saúde da Mulher século XXI
Aspectos gerais A doença diarreica aguda ainda é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, sendo uma das principais causas de morbidade e.
Mapas temáticos Tabwin Indicadores e dados Campinas, 2012
MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARRÉICA AGUDA
EPIDEMIOLOGIA DA TUBERCULOSE EM ARACAJU/SE NO PERÍODO DE 1984 A 2006
Plano Municipal de Saúde
Coordenadoria Regional Saúde Leste
Conceitos e Aspectos Epidemiológicos do Neonato
Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio na Bahia
Experiência de Habilitação do Estado do Rio de Janeiro na NOAS
Mapas de Risco Reorganização atenção básica Realocação de recursos, em especial RH Participantes nos diversos momentos Pedro, Silvia, Cecília, Ligia, Edson,
SITUAÇÃO DE SAÚDE EM FORTALEZA
UFF/MEB Curso: Medicina Disciplina: Epidemiologia - II
SAÚDE DA MULHER Lutas do movimento feminista: promoção, proteção e recuperação dos corpos femininos, independentes do período reprodutivo e/ou gestacional.
PROGRAMAS DE SAÚDE PROF.ª CHARLENE
Relacionamento de Bases de Dados na ANS
Informação em Saúde Suplementar Natal, setembro de 2007.
Mortalidade de Orientais no Estado de São Paulo ( ) Gabrielle Idealli e Profa. Dra. Marcia Koike.
PLANO DE ENFRENTAMENTO DAS DCNT DE PALMAS-TO
INDICADORES DE SAÚDE.
Vigilância das Transição demográfica e epidemiológica
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE - OUT.2000 PBH/SMSA/DEPLAR/SISINF-NEPI.
Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal de Belo Horizonte
Indicadores hospitalares - usos e abusos
3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Drª. Elisete Navas Sanches Próspero
SITUAÇÃO DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Ferramenta para a organização dos serviços
Hepatites Virais em Florianópolis
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
Saúde Integral da Criança
SIMPÓSIOS SAÚDE BRASIL - PORTUGAL ANOS -
INDICADORES DO PACTO PELA VIDA NO RN
Saúde do Adolescente O Ministério da Saúde (BRASIL, 1989) estabeleceu as bases programáticas do Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD), tendo como áreas.
Epidemiologia de Medicamentos – Mortalidade e Morbidade
EXERCÍCIOS 1) No Município de Boa Esperança, Estado de São Paulo, no ano de 1980, foram registrados 70 casos de sarampo e, no ano de 1997, 90 casos. Qual.
A Rede Mãe Paranaense Em 2011 a SESA iniciou o processo de implantação da Rede Mãe Paranaense com a introdução da estratificação de Risco das gestantes.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA INFÂNCIA SMSA-SUS/BH
CONCEITOS PARA ELABORAÇÃO DE INDICADORES DE SAÚDE
PROFESSORA EDIR ANTUNES CARVALHO
1.
, PAINEL DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE Equipe de Elaboração: Tânia de Jesus Subcoordenadora de Informações em.
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Mas como medir a saúde da população?
Medidas de mortalidade
1.
Sistemas de Informação em Saúde
Indicadores indicadores 37 mantidos 11 modificados 02 acrescidos Indicador do Estado - mantido.
Informação em Saúde Informação em Saúde e informação na saúde suplementar. Relacionamento de banco de dados – técnicas de RECORD LINKAGE. Sistema de Informações.
Do que se adoece e do que se morre no DF? Observatório de Saúde do DF Julho de 2014 João Batista Risi, Mariângela Cavalcante e Pedro Luiz Tauil.
Situação de Saúde do Rio Grande do Sul
Medidas em saúde coletiva: indicadores de morbidade
VIGILÂNCIA DE AIDS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Entre 1982 e 2014, o ERJ registrou : casos de Aids, sendo: casos (SINAN) SISCEL/SICLOM.
Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Tuberculose e HIV/aids 19/08/2013.
Fontes de Dados Demográficos São José dos Campos 7 de maio de 2007 Ricardo Ojima Conceitos fundamentais e formas de acesso.
Medidas de ocorrência de eventos em saúde Agosto de 2011 Prof. Marcia Furquim de Almeida e Zilda Pereira da Silva Prof as. Marcia Furquim de Almeida e.
26ª Oficina de Trabalho Interagencial (OTI) Rede Interagencial de Informações para Saúde – Ripsa Brasília, 05 e 06 de junho de 2013.
Transcrição da apresentação:

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE.

NASCIDOS VIVOS Os partos foram eminentemente hospitalares. NASCIDOS VIVOS RESIDENTES EM BELO HORIZONTE Os partos foram eminentemente hospitalares. Dos nascidos vivos, 95% nascem em BH e os restante especialmente em Contagem. Manutenção dos percentuais de baixo peso em níveis elevados; isoladamente é o principal fator de risco para a mortalidade infantil. Observa-se o aumento gradativo da prematuridade e paralelamente uma melhoria da tecnologia.

NASCIDOS VIVOS NASCIDOS VIVOS RESIDENTES EM BELO HORIZONTE Observa-se o aumento gradativo da prematuridade e paralelamente uma melhoria da tecnologia. Aumento dos partos de nascidos vivos em adolescentes. Altos índices de cesariana muito acima do preconizado pela OMS. Aumento gradativo da escolaridade materna.

Tabela 4 - Caracterização dos nascidos vivos Tabela 4 - Caracterização dos nascidos vivos * residentes em Belo Horizonte,1992 - 1999. OBS: Total de nascidos vivos -(Implantado em todas as Maternidades a partir de15/02/92) Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH

Tabela 1 - Distribuição dos nascidos vivos segundo Distrito Sanitário de residência, Belo Horizonte, 1992-1999. Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH.

Tabela 9 - Distribuição dos partos dos nascidos vivos residentes em B Tabela 9 - Distribuição dos partos dos nascidos vivos residentes em B.H. realizados nas maternidades públicas, contratadas e conveniadas ao SUS-BH, segundo tipo de parto, 1999. Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH. '* No total de partos estão incluídos também os com uso de fórceps e os ignorados ** Ernesto Gazzoli fechada em 1999

Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH. Tabela 8 - Distribuição dos estabelecimentos de ocorrência dos partos dos nascidos vivos segundo o tipo de parto realizado, Belo Horizonte, 1998. Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH. * No total de partos estão incluídos os ignorados ** incluídos 3 partos que ocorreram em serviços de saúde em BH que não são maternidades, e o restante em maternidades de municípios fora de BH

Tabela 2 - Nascidos vivos segundo município de ocorrência do parto, Belo Horizonte, 1997a 1999. A TABELA CONTINUA NA PROXIMA PÁGINA Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH. Obs: * - um parto ocorreu em trânsito - Município não informado

Tabela 2 - Nascidos vivos segundo município de ocorrência do parto, Belo Horizonte, 1997a 1999. CONT. Fonte: SINASC/MS/ Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH. Obs: * - um parto ocorreu em trânsito - Município não informado

Freqüência por Causa (Cap CID10) e Ano do Óbito Fonte: Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH

Curva de Mortalidade Proporcional - BELO HORIZONE - 1998. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 1998-DATASUS

Mortalidade - Belo Horizonte MORTALIDADE - ANÁLISE Queda nos últimos 5 anos, principalmente no componente pós- neonatal. Em 1997 a taxa caiu para 22,4/1000 nascidos vivos. No componente neonatal o período neonatal precoce é o mais importante, sendo que a maioria dos óbitos ocorrem no 1º dia. As causas mais frequentes de mortalidade no 1º ano de vida são as ligadas ao período neonatal, as diarréias e as pneumonias. A partir do 1º ano de vida até 5º , as diarréias e pneumonias permanecem, agora acompanhadas das causas externas, estando entre as três principais causas de óbito. Dos 5 aos 14 anos as causas externas figuram como a principal causa de óbito. Nesta faixa etária 60% do total de óbitos ocorrem no sexo masculino. Na faixa etária de 15 a 24 anos a proporção entre óbitos masculinos e femininos é de 2,5 para 1. As causas externas são as mais importantes

Mortalidade - Belo Horizonte MORTALIDADE - ANÁLISE Na faixa etária de 25 a 44 anos, entre os homens, os acidentes de trânsito e homicídios, a AIDS (em queda), as doenças cardíacas e o alcoolismo figuram entre as principais causas de óbito. Nesta mesma faixa etária, entre as mulheres, as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias de mama e do colo do útero, além da AIDS (em ascensão) e os acidentes de trânsito respondem pela maioria dos óbitos. Nos homens entre 45 e 65 anos, observam-se as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias de pulmão, estômago e esôfago ao lado das doenças relacionadas a ingestão alcoólica, o diabetes, a DPOC/pneumonias entre as mais importantes causas de óbito. Entre as mulheres, a maioria dos óbitos pode ser atribuída às doenças cardiovasculares, às neoplasias de mama/ colo do útero/pulmão, além do diabetes e das pneumonias.

Mortalidade - Belo Horizonte MORTALIDADE - ANÁLISE Na população masculina de mais de 65 anos, encontram-se as principais causas de óbito: as doenças cardiovaculares, as neoplasias de próstata/pulmões/ estômago, as doenças pulmonares (DPOC) e o diabetes. Na população feminina desta faixa etária são as doenças do aparelho ciculatório, as DPOCs, o diabetes e as neoplasias de mama/estômago/ pulmão/cólon/pâncreas e do colo do útero.

Fonte: AIH/ DATASUS – Núcleo de Epidemiologia/ SMSA TABELA 8 – PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO NOS HOSPITAIS DO SUS-BH, EM MENORES DE 15 ANOS RESIDENTES EM BELO HORIZONTE, 1996-1999 (**). Fonte: AIH/ DATASUS – Núcleo de Epidemiologia/ SMSA * Causas que não estão entre as principais no ano. ** 96/97 – CID09 98/99 – CID10 - Há pequenas diferenças na codificação das causas entre as 2 revisões.

TABELA 9 – PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO NOS HOSPITAIS DOS SUS-BH , EM MAIORES DE 15 ANOS, BELO HORIZONTE, 1996- 1999 (**). Fonte: AIH/ DATASUS – Núcleo de Epidemiologia/ SMSA * Causas que não estão entre as principais no ano. ** 96/97 – CID09 98/99 – CID10 - Há pequenas diferenças na codificação das causas entre as 2 revisões.

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS - PNI Redução dos casos de sarampo, rubéola e caxumba após a introdução da MMR. Epidemia de sarampo em adultos jovens em 1997. HEPATITES - Instabilidade no nº de casos notificados devido a dificuldade na realização de sorologia específica. MENINGITES : - redução do nº de casos de meningite por hemófilos após a introduçaõ da vacina específica; - a meningite meningocócica esta dentro da faixa endêmica mas apresentando modificação no comportamento no último ano; com alargamento de faixa etária e um aumento do nº de casos de meningite tipo C

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA LEISHMANIOSE VISCERAL: - Introdução em BH em 1994. Doença grave de difícil controle; - Distribuída em todos os distritos, no ano de 2000 especialmente Nordeste e Norte; - Em 98 e 99 redução de casos devido a medidas de controle específicas e medidas de controle da dengue; - Em expansão na região metropolitana; DENGUE: - Introdução da doença em BH em 1996; - Epidemias de 96 e 97 localizadas e contidas por medidas de controle; - Grande epidemia em 98 em todo o município; - Em 1999 e 2000 doença estável apresentando menor nº de casos.

Doenças de Notificação Compulsória em residentes em Belo Horizonte,1994-1999 Fonte: Núcleo de Epidemiologia/SMSA-BH Dados sujeitos a revisão Observações: Dengue e Leishmaniose Visceral referem-se somente a casos autóctones Tétano neonatal em 1994 refere-se a criança, filha de mãe naturalista, que não foi vacinada Houve uma epidemia de caxumba em 1996 Houve uma epidemia de sarampo em 1997 Existe uma importante subnotificação de sífilis congênita

CASOS CONFIRMADOS DE DENGUE CLÁSSICO POR DISTRITO SANITÁRIO DE RESIDÊNCIA E ANO, BELO HORIZONTE, 1996 A 2000. Fonte: SINAN/MS/NEPI/SMSA

PERFIL DE MORBIDADE AMBULATORIAL DA REDE PRÓPRIA SMSA-BH A análise do perfil da Morbidade da população de Belo Horizonte será enfocada considerando: perfil da morbidade ambulatorial da população atendida nas unidades da SMSA/BH das pessoas que são atendidas na rede SUS/BH (Sistema Único de Saúde). Neste sentido a Secretaria desenvolveu estudo amostral que levantou os diagnósticos das demandas dos usuários em 1 semana a cada trimestre dos anos de 1994, 1996,1997 e 1999. Os dados de 1999 ainda não foram tabulados integralmente. A tabela seguinte mostra a distribuição das doenças apresentadas pelos usuários do SUS/BH, nos dias selecionados para o estudo, agrupadas pelo agrupamento desenvolvido por técnicos da Secretaria, a partir do CID 9, nos três primeiros estudos.

Limites destes estudos A análise de morbidade ambulatorial foi realizada a partir do registro dos atendimentos ocorridos nas unidades de saúde da SMSA/BH. Portanto, trata-se do perfil de morbidade ambulatorial da população atendida nas unidades de saúde da SMSA.

DISTRIBUIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NAS UNIDADES DA SMSA/BH SEGUNDO AGRUPAMENTO DA CID, EM 1994/1996/1997

DISTRIBUIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NAS UNIDADES DA SMSA/BH SEGUNDO AGRUPAMENTO DA CID, EM 1994/1996/1997.

DISTRIBUIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NAS UNIDADES DA SMSA/BH SEGUNDO AGRUPAMENTO DA CID, EM 1994/1996/1997.

RESULTADOS Observa-se que, em uma análise do perfil de morbidade da população atendida da SMSA/BH, que não existe diferenças significativas quando compara os principais problemas, nos três estudos. A doença hipertensiva ( 8,5, 8,5 e 8,2% dos atendimentos respectivamente) continua como a patologias mais prevalente, seguida das IRA Leve (6,6, 6,5, 6,74%), Supervisão da Saúde da Criança (5,8, 5,7, e 5,5%), IRA Moderada (4,2,4,61e 4,3%), Assistência pré-natal (4,7,4,2 e 4,0 %). O estudo de 1997 mostrou um aumento dos atendimentos por transtornos neurológicos em relação aos estudos anteriores. A tendência de redução de atendimento nos subgrupos parasitoses intestinais e exame médico/atestado, verificada na comparação dos estudos de 1994 e 1996, é ainda mais confirmada no estudo de 1997. Esta redução de certa forma reflete o esforço decorrente de discussões ocorridas na rede para priorizar atendimentos de pacientes com patologias agudas. Em relação ao diagnóstico IGNORADOS ocorreu uma diminuição acentuada de 1994 para 1996 que pode ser atribuida a uma melhoria na qualidade da informação, fruto do trabalho desenvolvido junto aos profissionais da rede, sendo que o estudo de 1997, o percentual permaneceu praticamente o mesmo.

DISTRIBUIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NA SMSA/BH, SEGUNDO AGRUPAMENTOS DA CID EM 1994/1996/1997. Unidades Básicas

DISTRIBUIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS NA SMSA/BH, SEGUNDO AGRUPAMENTOS DA CID EM 1994/1996/1997. Unidades Básicas

RESULTADOS Na análise do perfil de atendimentos de unidades básicas observa-se que predominaram em 1996, doença hipertensiva (10,3%), supervisão saúde da criança 7,6%), IRA Leve (6,8%), Assistência Pré-Natal (5,6%). Observa-se que no perfil de unidades básicas em 1996, o grupo de atestados médicos saiu de uma posição de 5,1% em 1994 para 2,1% em 1996, parasitoses intestinais (de 5,9% para 4,7%) e ignorados de 4,4% para 0,03%. O restante do perfil permanece praticamente o mesmo.

Distribuição dos atendimentos realizados nas unidades de urgência da rede municipal de saúde segundo agrupamentos da CID - 1994/1996/1997

Distribuição dos atendimentos realizados nas unidades de urgência da rede municipal de saúde segundo agrupamentos da CID - 1994/1996/1997

RESULTADOS O perfil de morbidade nas unidades de urgência da SMSA/BH é caracterizado por: IRA Leve (13,0% dos atendimentos), IRA Moderada ( 12,2%), Asma (5,2%), Sintomas, sinais e afecções mal-definidas (4,9%), Otite Média (4,4%), Infecções pele/tecido celular subcutâneo (4,0%), Diarréia e outras infecções intestinais (3,6%). Observa-se que diversas patologias poderiam estar sendo atendidas em unidades básicas.

Distribuição dos atendimentos realizados em unidades especializadas (policlínicas) da rede municipal de saúde segundo agrupamento de CID - 1994/1996/1997

Distribuição dos atendimentos realizados em unidades especializadas (policlínicas) da rede municipal de saúde segundo agrupamento de CID - 1994/1996/1997

RESULTADOS Na análise do perfil dos atendimentos de unidades especializadas, observa-se que predominam: transtorno do olho e anexo (6,8%), Outras Afecções do Sistema Osteomuscular (4,5%), Contato com serviço de saúde para determinados fins (4,5%), doença hipertensiva (4,1%), doenças de artérias, veias e linfáticos (3,2%), exame médico e atestado (3,17%). O perfil é altamente dependente dos tipos de serviços ofertados. No entanto, algumas patologias do perfil demonstram que poderiam estar sendo acompanhadas em unidades básicas: diabetes, parasitoses intestinais, dorsopatias, atestado médico, doença hipertensiva.