Estados Unidos - Economia

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Transcrição da apresentação:

Estados Unidos - Economia Profº Everaldo (Neno) CAMPO GRANDE - MS 2013

O espaço econômico dos Estados Unidos Maiores produtores e consumidores mundiais de mercadorias e de serviços Lideram o ranking de importações de mercadorias – cerca de 15% das importações mundiais – e são os maiores investidores em outros países. O território conquistado durante o processo de expansão garantiu recursos energéticos e matérias-primas para o início do desenvolvimento industrial. Elevados investimentos em pesquisa e tecnologia reafirmaram sua posição de liderança no desenvolvimento de produtos ligados à Terceira Revolução Industrial: tecnologia de satélites, aeroespacial e militar. 3 O espaço econômico dos Estados Unidos

Espaço agrário Nos Estados Unidos, o acesso à propriedade da terra ocorreu de forma peculiar. Em 1862, foi aprovado o Homestead Act (Lei de Cessão de Terras), o qual define que quem emigrasse aos EUA receberia do governo 160 acres de terras no oeste, com o compromisso de cultivá-las por pelo menos cinco anos. O Homestead Act atraiu para o país milhões de europeus e favoreceu a ocupação do meio-oeste. Atualmente, as atividades agrícolas absorvem menos de 3% da população economicamente ativa.

Os cinturões agropecuários Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Por volta de 1914, começou a se estruturar nos Estados Unidos a especialização agrícola por zonas do território, conhecidas como cinturões (belts), extensas áreas onde predomina o cultivo de um produto principal e nas quais se desenvolve uma moderna agricultura comercial.

A tradição industrial do Manufacturing Belt Com o fim da Guerra de Secessão, o alicerce político para a consolidação do desenvolvimento industrial foi construído. Além de pioneiro na aplicação da eletricidade em larga escala e na produção de petróleo, o país criou grandes conglomerados industriais formados pelas indústrias mecânica, metalúrgica e siderúrgica. Por longo tempo o nordeste (Nova Inglaterra) e a região dos Grandes Lagos concentraram a produção fabril.

A tradição industrial do Manufacturing Belt Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Estados Unidos: distribuição espacial da indústria (2005)

Hoje a participação da produção industrial do nordeste dos EUA diminuiu significativamente. Principais motivos: Envelhecimento e dificuldade de modernizar as indústrias, elevando o custo de produção do aço nelas fabricado e o preço final. Concorrência da produção do aço a custos mais baixos, principalmente em países em desenvolvimento Forte concorrência de automóveis produzidos pelos “Tigres Asiáticos” Encarecimento da mão de obra decorrente da atuação enérgica e organizada dos sindicatos de trabalhadores na região.

Os novos espaços industriais: o Sun Belt Após a Segunda Guerra Mundial teve início nos EUA um longo processo de descentralização industrial. Menores custos de instalação Emergência do Pacífico como importante área econômica Descentralização da indústria bélica no contexto da Guerra Fria Ocorrência de grandes jazidas de petróleo na Califórnia Disponibilidade de mão de obra Fartos recursos minerais metálicos das Montanhas Rochosas Usina hidrelétrica de Grand Coulee

Os novos espaços industriais: o Sun Belt Na década de 1970, a Califórnia passou a ser chamada de Vale do Silício, agrupando a maior concentração mundial de empresas de tecnologia da Terceira Revolução Industrial. Lockheed Martin: aviões, na Geórgia Nasa: Agência Espacial Americana, em Houston Na região há, além das empresas do Vale do Silício e companhias petrolíferas Cabo Canaveral: de onde partem as missões espaciais, na Flórida Professor: o silício é o elemento químico mais abundante na crosta terrestre e é largamente usado pela indústria de alta tecnologia para a fabricação de materiais leves e fortes, resistentes à corrosão e capazes de suportar alternância entre temperaturas muito altas e muito baixas. Na Califórnia, esses materiais têm sido desenvolvidos de forma extraordinária, fato que levou a região a ser conhecida como Vale do Silício. Todavia, essa aglomeração industrial californiana não se estruturou em função da matéria-prima, mas do conhecimento gerado em vários centros de pesquisa ali instalados. Divisão da Boeing: produção de aviões militares, no Alabama

Espaço urbano: as megalópoles A intensa urbanização do país acompanhou suas fases de industrialização e deu origem a amplas malhas urbanas, resultantes da união de várias metrópoles. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Lembre os alunos de que cerca de 80% da população dos Estados Unidos vive em cidades. Estados Unidos: megalópoles (2008)

Boswash: a megalópole do nordeste Nova York é a metrópole central da megalópole Boswash (Boston + Washington). A megalópole se estende por Nova York, Filadélfia, Baltimore, avançando sobre a cidade de Norfolk. Faixa urbana de aproximadamente 700 quilômetros de comprimento. Contém mais de 50 milhões de pessoas: de cada seis habitantes do país, um mora nela. ILJA MASIK/SHUTTERSTOCK Professor: nesse momento, retome o mapa do slide 54. Vista parcial de Nova York, com destaque para a ponte do Brooklyn, que liga o bairro de mesmo nome à ilha de Manhattan (ao fundo).

Chipitts: a megalópole dos Grandes Lagos Chicago é polo financeiro e de serviços do país e a metrópole central da megalópole Chipitts (Chicago + Pittsburgh). Com quase 3 milhões de habitantes, é o centro de uma região metropolitana que envolve várias cidades vizinhas, perfazendo um total de mais de 9 milhões de habitantes. ALAN SCHEIN PHOTOGRAPHY/CORBIS -STOCK PHOTOS Professor: nesse momento, retome o mapa do slide 54. Chicago, 2000

San-San: a megalópole da costa oeste Formada pelas cidades de San Francisco, San Diego e Sacramento, forma uma megalópole dinâmica denominada San-San (San Francisco + San Diego). 4 milhões de habitantes, mais de 17 milhões na sua região metropolitana ELENA KOULIK/SHUTTERSTOCK Professor: nesse momento, retome o mapa do slide 54. Pôr do sol em San Diego