Movimentos migratórios

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Transcrição da apresentação:

Movimentos migratórios Profº Everaldo (Neno) CAMPO GRANDE - MS 2013

Migração ou mobilidade espacial – é o deslocamento da população de um lugar para o outro; Podem ser definitivos ou temporários; Diversos motivos levam as pessoas a imigrar: Econômicos, naturais, climáticos, conflitos, religiosos ...

Migrações Migrações espontâneas – livres de acordo com a vontade da pessoa; Migrações forçadas – constituem uma forma de violação aos direitos humanos, como deportações, escravidão...

Movimentos migratórios Migrações externas – também denominada internacional, ocorre quando a população se desloca entre países; Existe dois tipos de migração externa: Emigração – saída das pessoas do seu país de origem; Imigração – entrada de pessoas estrangeiras em um país.

Fatores de atração e repulsão Fatores favoráveis a imigração: Grande extensão do território brasileiro; Escassez de população; Lei Euzébio de Queiroz; Doação de terras. Fatores desfavoráveis a imigração: Tropicalidade do Brasil; Falta de uma política de imigração; Falta de garantias para os que aqui chegavam.

IMIGRAÇÃO Período 1850 – 1930: Mão-de-obra assalariada na cafeicultura; Ocupação da região Sul do país – alemães, italianos e eslavos. A partir de 1908: migração japonesa – SP, PR, MS e PA. Década de 1930: redução da imigração.

Imigração para o Brasil Nos últimos cem anos foi possível distinguir quatro períodos sucessivos: Período alemão (1850-1871); Período ítalo-eslavos(1872-1886); Período italiano (1887-1914); Período japonês ( 1920-1934).

Os imigrantes e a substituição da mão de obra escrava Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz decretou o fim do tráfico negreiro. Substituir a mão de obra escrava. Início de novo fluxo imigratório As fazendas de café foram o primeiro destino de mais de 70% dos milhões de imigrantes.

A imigração no século XX 1920: a Itália, sob o comando de Benito Mussolini, pôs em prática uma política demográfica natalista, restringindo a emigração. O Brasil continuou a receber enormes fluxos de imigrantes. 1934: entrou em vigor a Lei de Cotas de Imigração, que estabeleceu para cada nacionalidade uma cota anual de até 2% do total que houvesse entrado no país nos últimos 50 anos.

As migrações e os desafios do século XXI Até a década de 1970, muitos países estimularam a migração por precisarem de mão de obra não qualificada. Na década de 1990 o desemprego aumentou nos países europeus. Países europeus tentam conter a imigração ilegal e sugere a repatriação dos chamados “sem papel”. Alguns países desenvolvidos estabeleceram leis rígidas para restringir a imigração ou mantêm forte vigilância sobre as fronteiras.

Desafios para o migrante Redes legais e ilegais de comércio de mão de obra Tráfico de mulheres, escravização, contrabando de pessoas, falsificação de documentos etc. Ao chegarem ao país de destino, os imigrantes ilegais veem-se privados do direito à saúde, à educação e ao trabalho regular. Xenofobia Povos bárbaros

As migrações e os desafios do século XXI LUIS ACOSTA/AFP/GETTY IMAGES Muro que separa as cidades de Tijuana, no México, e San Diego, nos EUA (2007).

EMIGRAÇÃO Década de 1980 - emigração de brasileiros; Destino: principalmente para os Estados Unidos, Japão e países da Europa. Conseqüências: desemprego, xenofobia, política contra imigração, etc.

A imigração no século XX Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.

Principais grupos de imigrantes – Mód 9

Principais grupos de imigrantes Portugueses – imigração mais antiga; maior contingente de imigrantes; concentraram-se principalmente em SP e RJ; Não sofreram com as quotas de imigracao de 1934.

Italianos Italianos – segundo grupo mais numeroso de imigrantes, suplantado apenas pelos portugueses; Concentraram-se em São Paulo, Rio de Janeiro e principalmente no Sul do país, sobretudo no RS; Introduziram o trabalho assalariado; Policultura.

Espanhóis Terceiro grupo mais numeroso de imigrantes no Brasil; Maior concentração no estado de SP; Dedicam-se principalmente ao comércio e a industria.

alemães Começaram a chegar a partir de 1824; Quarto grupo mais numeroso; Radicaram-se principalmente no RS e SC; Fundaram cidades com: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Gramado e Canela no (RS) e Blumenau, Brusque, Itajaí e Joinville em (SC); Difícil adaptação no território brasileiro; Colônias de povoamento; Introduziram a policultura.

Núcleos de colonização na região Sul O povoamento europeu Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Núcleos de colonização na região Sul

Japoneses Imigração recente no Brasil, primeiro grupo chegou em 1908; Período de maior entrada 1924 a 1934; Localizaram-se em São Paulo, norte do Paraná, Mato Grosso do Sul e na região Norte; Principais atividades- juta, cinturao verde e sericultura em SP, comércio e culinaria em SP e MS.

Eslavos Começaram a chegar a partir de 1875; Oriundos da Polônia, Rússia e Ucrânia principalmente. Fixaram-se notadamente no Paraná.

Movimentos migratórios internos – Mód 10

Movimentos migratórios Migrações internas – ocorre quando a população se desloca no interior do seu país; O êxodo rural - corresponde á migração campo-cidade, esse é o movimento interno mais importante do Brasil.

Migrações temporárias Migração pendular – o ir e vir do subúrbio para o centro Deslocamento de bóias frias – cidade-campo, de acordo com a vontade do patrão; Transumância – movimento temporário (sazonal), cortadores de cana que saem do nordeste para cortar cana do interior paulista.

Década de 1950 - 1960

Década de 1970 - 1980

Correntes migratórias no Brasil Atualmente os movimentos migratórios concentram dentro do próprio estado ou regiao de origem; A região com mais migrantes é a Centro-Oeste com 35,8% da população proveniente de outros estados; A região nordeste é a que apresenta o menor número de migrantes 7,6% da população. Fonte censo 2010

Marcha para o oeste Diversas políticas de interiorização do crescimento, desde a década de 1940, atraíram populações para a região central do Brasil, num movimento conhecido como marcha para o oeste. Construção e a transferência da capital do país para Brasília (1960) e a política de integração nacional, implementada na década de 1970. A infraestrutura rodoviária construída para viabilizar a transferência do poder para a nova capital integrou amplas regiões. Novas vias de circulação possibilitaram maior mobilidade da população, como as rodovias que interligaram Rio de Janeiro e São Paulo a Brasília e a rodovia Belém-Brasília, concluída em 1974.

Interiorização do crescimento Trabalhadores abrem caminho pela floresta para a construção da rodovia Belém-Brasília, 1959. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Diversas políticas de interiorização do crescimento, desde a década de 1940, atraíram populações para a região central do Brasil, num movimento conhecido como marcha para o oeste. São exemplos a construção e a transferência da capital do país para Brasília (1960) e a política de integração nacional, implementada na década de 1970. A infraestrutura rodoviária construída para viabilizar a transferência do poder para a nova capital integrou amplas regiões. Novas vias de circulação possibilitaram maior mobilidade da população, como as rodovias que interligaram Rio de Janeiro e São Paulo a Brasília e a rodovia Belém-Brasília, concluída em 1974. ARQUIVO/AGÊNCIA ESTADO

Novas fronteiras agrícolas A modernização da agricultura no Sul a partir da década de 1970 gerou excedente de mão de obra que migrou para o Centro-Oeste e Norte. JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM Plano de Integração Nacional (PIN) na década de 1970 Assentamento de colonos ao longo de rodovias federais Serra Pelada, Pará