DESCRITOR: Identificar os principais domínios naturais presentes no planeta observando a importância da preservação destes para a manutenção da vida humana.

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Transcrição da apresentação:

DESCRITOR: Identificar os principais domínios naturais presentes no planeta observando a importância da preservação destes para a manutenção da vida humana na Terra.

OS DOMÍNIOS NATURAIS  Considerando as interações entre os seres vivos, podemos dividir a biosfera em domínios naturais, que são classificados de maneira hierárquica. Na base desses domínios naturais, estão as comunidades ecológicas, nas quais diferentes espécies de seres vivos, reunidos em determinada área, estabelecem entre si uma teia completa de interações. Assim, o que é resíduo para uma espécie, por exemplo, pode servir de alimento para outra. Os ecossistemas reúnem diferentes comunidades ecológicas, tais como as existentes em lagos, encostas de montanha, florestas etc. Os biomas, por sua vez, são formados por um conjunto de ecossistemas associados e abrangem grandes extensões.

A ESFERA DA VIDA Florestas fechadas entremeadas por rios, extensas áreas desérticas, porções de terras recobertas por neve, recifes de corais, essa enorme diversidade de ambientes representa uma pequena amostra da biosfera, a esfera que abriga a vida existente na Terra. A biosfera se estende desde as profundezas dos oceanos até a troposfera, a camada inferior da atmosfera. Os insetos ocupam posição de destaque na imensa teia de vida que compõe a biosfera. Com um número enorme de espécies e uma excepcional abundância, eles podem ser encontrados em todos os continentes e até mesmo em ambientes aquáticos. Um exemplo disso são os besouros e as moscas.

Entre os principais biomas terrestres, destacam-se a floresta tropical úmida ou pluvial, a savana, o deserto, a vegetação mediterrânea, as pradarias, a estepe, a floresta temperada, a taiga e a tundra.

A FLORESTA TROPICAL Se você sobrevoar uma região extensa de floresta tropical, certamente vai se sentir navegando sobre um mar verde. Isso porque as copas das árvores encobrem totalmente o solo. Por outro lado, se você olhar para cima, caminhando sobre o chão da floresta, dificilmente verá o céu, encoberto por uma densa camada de folhas. As florestas tropicais são caracterizadas pela grande presença de árvores altas e densamente agrupadas. O fato de serem perenifólias, isto é de apresentarem folhas perenes, que não caem em nenhuma das estações do ano, dá à floresta tropical um aspecto compacto, quando vistas do alto.

Apesar de as florestas tropicais ocuparem apenas uma décima parte da superfície dos continentes, elas abrigam 60% das espécies vegetais e animais conhecidas no mundo.

AS SAVANAS As savanas são uma formação vegetal na qual convivem plantas rasteiras, como diversos tipos de capins e árvores e arbustos de galhos retorcidos e folhas pequenas. Elas ocorrem em áreas de transição entre regiões de clima úmido e de clima marcado pela alternância de estações secas e chuvosas. Cobrindo mais de 10% da superfície dos continentes, dominam partes da América do Sul, da África, da Índia e da Austrália.  Nas savanas, predominam espécies vegetais dotadas de raízes profundas, cascas grossas e folhas ásperas. É o caso da mangabeira, no Brasil.

As duas maiores regiões de savana do mundo estão localizadas na África e no Brasil. No Brasil, a savana é conhecida como cerrado, e ocorre principalmente na porção central do país.

OS DESERTOS Os desertos são biomas extremamente secos. Os índices pluviométricos não ultrapassam os 250 milímetros anuais. Em muitos casos, os desertos encontram-se em zonas de climas quentes e podem alcançar temperaturas acima de 50 °C. A umidade é muito baixa e não há formação de nuvens. À noite, a temperatura pode chegar à 0 °C. Os desertos quentes apresentam as maiores amplitudes térmicas mundiais.  Os desertos, porém, não existem apenas em regiões quentes. Há aqueles localizados em altas latitudes, nas quais o frio predomina. É o caso dos desertos da Mongólia Interior e de Góbi, na Mongólia, e de Taklamakan, na China.

Deserto de Góbi na Mongólia

Deserto do Atacama no Chile

AS ESTEPES Estepe é uma palavra russa que designava originalmente a vegetação rasteira que se estende das planícies da Hungria até a Mongólia. Mas essa vegetação também pode ser encontrada no oeste dos Estados Unidos, na Argentina, na Austrália e no sul da África. A falta de árvores nas estepes é explicada, principalmente, pela grande irregularidade pluviométrica. Poucas plantas toleram a escassez prolongada de água, mas as espécies que vivem nas estepes possuem adaptações que lhe permitem suportar tal condição.

AS ESTEPES

AS PRADARIAS As pradarias ocupam as regiões temperadas e são mais comuns em áreas distantes dos oceanos. Nelas predominam espécies de vegetação rasteira. Há muito tempo as pradarias são utilizadas como pastagens naturais. Na Ucrânia, na Argentina e nos Estados Unidos, onde os solos são muito férteis, o bioma das pradarias foi praticamente extinto e sua área de ocorrência original acabou sendo transformada em campos de cultivos de cereais.  No Brasil, as pradarias continuam razoavelmente preservadas. Conhecidas como pampas, espalham-se pelas grandes planícies do Rio Grande do Sul. Nesse caso, o aproveitamento econômico das pradarias associa-se principalmente à criação extensiva de gado.

AS PRADARIAS

A VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA A vegetação mediterrânea ocupa uma área correspondente a apenas 5% da superfície dos continentes, reunindo faixas de terra dos litorais da África do Sul, da Austrália, do Norte da África e do sul da Europa, nas quais os invernos são úmidos e frescos, e os verões, secos e muito quentes. Trata-se de um bioma também conhecido como chaparral, no qual predominam espécies vegetais rasteiras e pequenos arbustos. O bioma de vegetação mediterrânea concentra 20% das espécies vegetais do planeta, grande parte das quais são exclusivas dele.

A VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA

A FLORESTA TEMPERADA A floresta temperada é um bioma que se desenvolve em áreas cujas estações climáticas são bem definidas, com verão quente e úmido e inverno rigoroso. O solo dessa floresta recebe muito mais luz do que o da floresta tropical e, por causa disso, ela apresenta grande diversidade de vegetação rasteira e arbustiva em seu interior. As árvores mais comuns desse bioma são os álamos, os pinheiros, os abetos e os carvalhos. As espécies arbóreas da floresta temperada são caducifólias, ou seja, de folhas caducas, que envelhecem, secam e morrem. A queda das folhas no outono é uma adaptação das plantas para o frio do inverno. Se as folhas fossem perenes (como as das florestas tropicais sempre verdes), a neve poderia queimar as plantas, dificultando sua sobrevivência.

FLORESTA TEMPERADA NO CANADÁ

Floresta de Sherwood na Inglaterra

A TAIGA Ao norte da floresta temperada se encontra um amplo cinturão de florestas de coníferas, conhecidas pelo termo russo taiga. Uma conífera é uma planta que forma sementes em pinhas, mas não possui flores. As pinhas ou cones são estruturas em escamas protetoras que se abrem e liberam as sementes. Apesar de sua forma delgada, as folhas de coníferas são muito eficientes para captar luz. Elas são perenifólias, pois aproveitam a energia solar para realizar fotossíntese o ano todo. As pinhas possuem sementes nutritivas, por isso é grande a diversidade de aves na copa dessas árvores.

Sequoias do Sequoia National Park, nos Estados Unidos

A TUNDRA  "Terra sem árvores" é o significado do termo tundra, na língua dos lapões, povos da Lapônia, situada no extremo norte da Escandinávia, região mais setentrional do Hemisfério Norte. A tundra ocupa 5% das terras emersas do planeta. É uma formação vegetal que se desenvolve em regiões muito frias, cujo subsolo mantém-se congelado durante o ano inteiro. No curto período do verão, a radiação solar e o derretimento do gelo superficial permite a formação de áreas pantanosas, propícias ao desenvolvimento de musgos e liquens.

Tundra no norte do Canadá