Diferenças Internacionais

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O Mundo em Desenvolvimento
Advertisements

AS REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
ÁSIA E BACIA DO PACíFICO
DIVISÃO MUNDO: NORTE E SUL.
Empreendimentos Internacionais - V
8ª Série Os EUA ao longo de sua história tiveram várias oportunidades para desencadear o seu desenvolvimento econômico e souberam aproveitá-las de forma.
EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL
Subdesenvolvimento.
Blocos Econômicos.
A REGIONALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS.
REGIONALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
Europa – Aspectos Gerais
O Comércio multilateral e os blocos regionais Antonio Neto
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
ORGANIZAÇÃO DEMOGRÁFICA MUNDIAL
Regionalização por nível de Desenvolvimento
União europeia SÓNIA VICENTE.
A aplicação do Absolutismo e As Grandes Navegações
Blocos econômicos mundiais
Plano de Negócio Elber Sales.
Geografia Geral Prof. JORGE.
Geografia As principais formas de regionalizar o Brasil
Comércio Internacional
A nossa Missão Ajudar as empresas portuguesas a exportar mais
ACESSO EDUCAÇÃO PRÉ-VESTIBULAR BRICS.
Teoria da Contabilidade
A globalização econômica nos anos 1950 e 1960 (2ª Parte)
I- UM MUNDO DIVIDIDO ASSUNTO: O Norte e o Sul
PROFESSOR LEONAM JUNIOR CAPÍTULO 3 - GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
A globalização econômica nos anos 1950 e 1960
Contabilidade Internacional
Atualmente a África do Sul garante o maior PIB do continente.
A REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL
Blocos econômicos-APEC
União Européia: Sonho ou Realidade
Blocos econômicos Prof. Cisso.
O imperialismo (Neocolonialismo)
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Iniciou na Inglaterra nas últimas décadas do século XVIII onde substituía a mão-de-obra por maquinários.
África: Aspectos Naturais.
Assim como a América do Sul e Central e Ásia, a África também foi colonizada pelos europeus, fato comum entre os citados é que todos foram colônias de.
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP
Gestão Recursos Humanos Balanço Social
ADM. Mercado Exterior Órgãos Internacionais e Blocos Econômicos
Fluxos Migratórios.
América Platina.
A Dinâmica Populacional
A reconfiguração do poder na nova ordem mundial
POPULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
Ambiente Político, Legal e Regulatório do Marketing Global
A Pequena Empresa e as Exportações de Serviços: O Presente e o Futuro – Algumas Considerações Jorge Arbache UnB ENAServ 2015 São Paulo, 8 de abril de 2015.
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
Produção Econômica da América Latina – parte II
Atividade sobre a Economia Europeia
Gay-Lussac Prof. José Victor
Comunidade Européia (pág 06) - –Surgiu na Guerra Fria onde colaborou para a hegemonia norte-americana sobre a Europa ocidental. –Na década de 1990, as.
Teoria Geral da Contabilidade Princípios de Contabilidade
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Geografia
G-20.
Divisão Internacional do Trabalho
Prof. Dr. Luiz Renato Ignarra.  As entidades do terceiro setor precisam de recursos para ser efetivas quanto para ser sustentáveis.  A existência ou.
O processo de desenvolvimento do capitalismo
O mundo dividido na era da Globalização
Agora vamos mudar o nosso olhar
Crise Europeia Causas da crise: -Impacto da crise de Salvar bancos e empresas com dinheiro público -Dívidas públicas dos países europeus – gastos.
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS NO CONTEXTO DA GLOBALIZAÇÃO
O Ambiente Econômico Global Mercado Global Objetivos Compreender as principais diferenças entre os sistemas econômicos espalhados ao redor do mundo;
42 países Abrangência GEM 2006 Europa - 21 Américas - 10 (6 da América do Sul) Ásia - 9 África - 1 Oceania - 1.
Capítulo 4- Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
OS GRANDES TEMAS DA ECONOMIA INTERNACIONAL BAUMANN, R, CANUTO O., GONÇALVES, R (2004) – CAP. 1 CAVES, R.E.(2001), Introdução KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M.
Transcrição da apresentação:

Diferenças Internacionais Prof. Esp. Sandro Marcos

Diferenças Internacionais “A contabilidade, por ser uma ciência social aplicada, é fortemente influenciada pelo ambiente em que atua. De uma forma geral, valores culturais, tradição histórica, estrutura política, econômica e social acabam refletindo nas práticas contábeis de uma nação e, consequentemente, a evolução das mesmas pode estar vinculada ao nível de desenvolvimento econômico de cada país”. Jorge Katsunami

Linguagem “dos negócios”

A Procura da Contabilidade Busca de Informações – econômico-financeira Avaliação de Risco Performance empresarial Consequência1: A apresentação dos relatórios contábeis passa a ser um instrumento de grande valor para os investidores. Consequência2: Investidores desejam mensurar a conveniência e oportunidade para caracterizar seus negócios.

Fatos Importantes A importância da Contabilidade Ultrapassou as fronteiras; Consequência – deixou de ter sua utilidade limitada no campo doméstico. (globalização) Homogênea x Não Homogênea ? Não é Homogênea em termos internacionais. Consequência – Cada país tem suas práticas contábeis próprias, dificultando sua compreensão devido à falta de uniformidade. Busca de Critérios consentâneos (unanimidade) - é o processo de harmonização contábil internacional.

Classificação dos Sistemas Contábeis Ambiente em que atua; “O número de tentativas que têm sido feitas para classificar sistemas contábeis nacionais é o mesmo esforço que os biólogos tentam fazer para classificar fauna e flora”. Nobes e Parker Deve-se registrar um entendimento preliminar de que a contabilidade teve seu início e desenvolvimento na Europa.

De forma geral, a maioria dos autores destaca dois grupos distintos: o modelo Anglo-Saxão e o modelo Continental. Autores: Nobes – 1993 Belkaoui - 2000

Modelo Anglo-Saxão: Grã-Bretanha (Incluindo Inglaterra, País de Gales, Irlanda e Escócia), Austrália Nova Zelândia, Estados Unidos da América, Canadá, Malásia, Índia, África do Sul e Cingapura. Modelo Continental: França, Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Espanha, países comunistas (Europa Oriental), países da América do Sul

Característica predominante do modelo Anglo-Saxão existência de uma profissão contábil forte e atuante; sólido mercado de capitais, como fonte de captação de recursos; pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; e as demonstrações financeiras buscam atender, em primeiro lugar, os investidores.

Característica predominante do modelo Continental profissão contábil fraca e pouco atuante; forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis, notadamente a de natureza fiscal; as demonstrações buscam atender primeiramente os credores e o Governo em vez dos investidores; e importância de bancos e outras instituições financeiras (inclusive governamentais) em vez de recursos provenientes do mercado de capitais como fonte de captação pelas empresas.

OBS: A classificação de um país como integrante de um dos dois modelos é discutível, como por exemplo o JAPÃO, que segundo alguns autores , segue filosoficamente o modelo anglo-saxão. OBS: Outros países como a Holanda, bem como países escandinavos, têm “luz própria”, não sendo classificáveis em um ou outro grupo.

Classificação de Nobes - 1983 Contempla apenas países desenvolvidos Denominados como “MICRO” ou “MACRO”, correspondem, na realidade, à divisão já mencionada de “modelo anglo-saxão” e “modelo continental” Embora EUA e Grã-Bretanha serem distintas estão mais próximas do que as subclasses da visão Macro. Ex: França – baseia-se em uma estrutura de Plano Geral de Contas. Alemanha e o Japão – baseia-se em Lei Suécia – Controle econômico Governamental

Classificação de Belkaoui - 2000 Apresenta a classificação dos países baseada em 10 (dez) grupos, adotando quatro elementos de diferenciação: Estágio de desenvolvimento econômico Complexidade empresarial Economia planificada ou de mercado; e Credibilidade na legislação.

Os 10 (dez) grupos são: EUA – CANADÁ – HOLANDA – caracteriza-se por desenvolvida atividade industrial, moeda estável e forte orientação para inovações empresarias. Muitas companhias têm sua matriz nesses países; AUSTRÁLIA E COMUNIDADE BRITÂNICA (EXCETO CANADÁ) – Legislação comercial segue uma linha traçada pelo país-mãe. As atividades empresariais são atualmente desenvolvidas, mas usualmente tradicionais;

ALEMANHA – JAPÃO – são países que tiveram crescimento econômico fantástico após a 2ª Guerra Mundial. Ambos sofreram influências externas (principalmente dos EUA). Estabilidade da moeda e também nos campos social e político; EUROPA CONTINENTAL (EXCETO ALEMANHA, HOLANDA E PAÍSES ESCANDINAVOS) – há forte apoio governamental na iniciativa privada. A propriedade privada e o lucro não são necessariamente a base da orientação empresarial econômica;

PAÍSES ESCANDINAVOS – são países economicamente desenvolvidos com baixa taxa de crescimento e de atividades empresariais. O governo tem controle sobre a legislação social. Estabilidade no crescimento populacional e os países integrantes apresentam comportamento bastante similar;

ISRAEL – MÉXICO – são países que alcançaram sucesso em termos de rápido crescimento econômico com uma presença significativa do governo nas atividades empresariais; AMÉRICA DO SUL – são países de economia subdesenvolvida, com problemas na área social e educacional. Atividade agrícola é predominante. Ainda existem países com forte controle militar. A moeda é fraca e a população tende a ser crescente;

ÁFRICA (EXCETO ÁFRICA DO SUL) – a maior parte dos países africanos se encontra ainda em estágio pouco avançado de civilização. Pouca atividade empresarial predominante; NAÇÕES DESENVOLVIDAS DO ORIENTE MÉDIO – conceitos modernos e ética dos negócios têm origens no Ocidente e frequentemente conflitam com cultura oriental. O desenvolvimento mais rápido se verificou nos países neutros da OPEP; PAÍSES COMUNISTAS – são países de completo controle do governo central e, portanto, classificáveis separadamente.

Similaridades dos autores A classificação dos países em 10 grupos, apresentada por Belkaoui, mostra similaridade com o estudo desenvolvido por Nobes, principalmente no que concerne aos países desenvolvidos, ao contemplar nos quatro primeiros grupos os países que já integravam os dois modelos anteriormente citados (Anglo-Saxão e Continental), com uma pequena diferença: a Holanda integrando o mesmo grupo dos EUA e o Canadá