3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 2 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Breve histórico A pesquisa partiu do interesse da gestão do CRESS/ES : “Tocando em frente, fortalecendo compromissos”; Esteve ligada às comissões.
Advertisements

Proposta de Ação da RBJB para apoio aos JBs Agir Aprendendo: Cooperação para a Inovação João Neves Toledo | FJBPC | 09/11/2011.
Conferência Mundial sobre necessidades educacionais especiais: acesso e qualidade, que resultou na conhecida Declaração de Salamanca, promovida.
PROJETO TEMPO DE SER - EDUCAÇÃO DE ESSENCIALIDADES COMGE CONSELHO DIRETOR     DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS.
O Modelo de Gestão e o Processo de Gestão
UNIP FEP Prof: Msc. Carolina Brum Agosto de 2010
A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDOS NA UNIVERSIDADE
METODOLOGIA PARA PROJETOS TECNOLÓGICOS
JA Juventude em Ação: construindo a Agenda 21 na Escola
Coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ
Processos participativos
Máscaras Africanas.
Metodologia Científica
Semana Pedagógica - Julho/2011
Centro Universitário Fundação Santo André SAPEX 2010 Conquistando Caminhos.
Resgate, Análise, Atualização e divulgação dos dados e resultados dos Congressos de História da Região do Grande ABC realizados nas cidades de São Bernardo.
Pesquisa-ação: uma introdução metodológica
GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PROJETO EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO TRABALHO: ESPAÇO CONSTRUÍDO PARA QUALIDADE DE VIDA Renata Trasse de Oliveira Barbosa, Rogério de Oliveira Rodrigues, Naara.
SEÇÃO DE GESTÃO DE DOCUMENTOS
Jardim Botânico do Rio de Janeiro 13 de junho de 1808
Case UNISINOS HT Micron: Impacto no Desenvolvimento Científico Regional Prof. Cristiano Richter Coordenador Executivo Projeto HT Micron
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Prof. Ms. Taisir Mahmudo Karim
O Museu Antropológico Diretor Pestana, mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado – Fidene, foi criado em 25.
Cultura e desenvolvimento: Concepção de projetos culturais
16 de novembro de 2010, Rio de Janeiro
GEAL – Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã Museu da Lourinhã
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
OBESP Observatório da Economia Social em Portugal
Recife, 31 de julho de Secretaria de Gestão do Trabalho
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO II Encontro Brasil-Canadá de Educação Profissional e Tecnológica Novembro de 2011.
PLENÁRIA FINAL.
Oficina de Projeto III Amara Rocha junho/2011. Questões das oficinas I e II -O que é um projeto? Empreendimento planejado que busca atingir objetivos.
RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO Brasil, 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA - UFBA Departamento Saúde Coletiva.
Faça uma analogia com o corpo Humano.
G ESTÃO DA M EMÓRIA E P OLÍTICAS DE I NFORMAÇÃO Prof. Elmira Simeão Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação.
APRENDER POR PROJETOS. FORMAR EDUCADORES Pedro Ferreira de Andrade
Marco Doutrinal e Marco Operativo
II Orientação Técnica PCAGP.
Ministério da Ciência e Tecnologia Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais.
Escola Secundária da Portela
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
ORIENTAÇÃO? Silvana de Paula Quintão Scalon
Pesquisa Científica Metodologia Científica na Ciência da Computação
Objeto e objetivos A revisão bibliográfica sobre o papel das imagens nas pesquisas sociais e nas sociedades fundamenta o campo de reflexão onde nos situamos.
Ministério da Ciência e Tecnologia Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais.
Diagnóstico do nível de modernidade das indústrias de móveis da cidade de Tubarão. Economia (Economia Industrial: Mudança Tecnológica). Projeto PUIC Individual.
Reconhecendo o território do IAPC do Irajá: Relato da experiência de elaboração diagnóstico situacional no curso técnico de Agentes Comunitários de Saúde.
MUSEU MUNICIPAL DO NEGRO
Trabalho de Conclusão do Curso
Organizações Sociais de Cultura. As Organizações Sociais Como surgiu: Surgiu no mandato do ministro Bresser Pereira em 1997, como estratégia central do.
ESTRUTURAS DAS ORGANIZAÇÕES Prof. Mauri C. Soares Abril
VISITA MEC NA IES Bibliotecária: Rose Cristiani Franco Seco Liston
Oficina de Museologia: Montar, gerenciar, expor
COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Projeto Nós Propomos! Cidadania Sustentabilidade e Inovação na Educação Geográfica – Agrupamento Nº 4 de Évora ESCOLA SECUNDÁRIA ANDRÉ DE GOUVEIA.
Encontro Sobre o Patrimônio de Vitrais Workshop Ministrante - Mariana Wertheimer Arquiteta/Restauradora Pelotas /RS - 1º e 2 de setembro de 2009 Promoção.
Programa Nacional de Extensão Universitária – PROEXT
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
3ª Conferência FORGES Política e Gestão da Educação Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa Universidade Federal de Pernambuco, BRASIL | 4,
A estrutura acadêmica do Campus da Universidade de Brasília em Planaltina-DF e seu potencial para a promoção do trabalho interdisciplinar.
PESQUISA - Ação de propor um projeto de conhecimento e empreender atividades que conduzam a esse conhecimento - Dispor-se a conhecer cientificamente alguma.
Introdução à Arquitetura e Urbanismo
SISTEMA DE GESTÃO ECONÔMICA Cínthia - Diego - Jaqueline - Karen - Luciane Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Gestão e.
Patrimônio cultural.
Evolução do Sistema de Avaliação da Educação Superior Brasília - maio de 2014 João Carlos Pereira da Silva Presidente da CONAES.
GESTÃO DO PATRIMÔNIO E POLÍTICAS PÚBLICAS
Patrimônio cultural.
03/06/2016 PDU – Câmpus de Rosana. PROGRAMAÇÃO 8h30 – Início das atividades Retrospectiva do Planejamento do Câmpus de Rosana 8h45 – O PDI (2009) e a.
Transcrição da apresentação:

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 2 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) PLANO MUSEOLÓGICO DO FUTURO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ANTROPOLOGIA: ENTRE UNIVERSITÁRIO E REGIONAL OLIVEIRA, Estefany Pereira¹; SANCHES, Pedro Luís Machado² ¹ Universidade Federal de Pelotas – Acadêmica do Bacharelado em Museologia; ² Universidade Federal de Pelotas – Departamento de Museologia, Conservação e Restauro Figura 2 - Planta baixa parcial do piso principal do Casarão no. 8, centro de Pelotas, RS. Zoneamento aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e em fase de implantação pela UFPel (“AR02 – 30”). Autoria: Arq. Simone Neutzling, maio de 2010. Figura 1 - Planta baixa parcial do piso principal do Casarão no. 8, centro de Pelotas, RS. Projeto de Manutenção, Conservação e Restauro da Residência C. A. M – “casa no. 8”. Autoria: Arq. Fernando Emilio Sosa; acadêmica Debora Beira, junho de 2007. 1 INTRODUÇÃO 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste trabalho serão apresentadas as atividades referentes ao Projeto de Implantação do Museu de Arqueologia e Antropologia, mais especificamente a criação de seu Plano Museológico e suas decorrências relativas às tipologias relacionadas ao futuro museu. As tipologias museais prevêem a existência de museus universitários, com o declarado propósito de serem [...] instituições científicas com responsabilidades culturais e sociais, junto às sociedades que lhes proporcionam apoio financeiro, matéria-prima para o trabalho e, sobretudo, desafios constantes. (BRUNO, 1997) por outro lado, sobre os museus regionais sabemos que [...] o acervo muitas vezes, refletia a natureza geral do local. Estes museus locais e regionais também tiveram um papel importante na promoção do orgulho cívico[...](ICOM – Conselho Internacional de Museus, 2004) A implantação do futuro museu arqueológico e antropológico da “casa 8” requer a reflexão acerca destas tipologias, uma vez que compartilha características com ambas. Após várias elucidações sobre tipologia museal, percebemos que o futuro Museu de Arqueologia e Antropologia compartilha características com mais de uma tipologia. Enquadra-se na categoria de Museus Universitário, uma vez que está ligado a UFPEL e tem a mesma como sua provedora, mas vai além, por ter em seu objetivo um papel social aberto a outros interesses, extrapolando os muros da universidade, compartilhando o processo de produção do conhecimento com o público. Em sua missão também se pode encontrar características de um Museu Regional, já que pretende mostrar o trabalho dos inviabilizados (estucadores, escultores e pintores) que trabalharam no próprio casarão, a temática indígena da região, além de propor a repatriação de acervos. 4 CONCLUSÃO Segundo Hugues de Varine: “ [...] os museus tradicionais não são mais dinossauros, pois eles mudaram, quer dizer trocaram de natureza. Então ao contrário dos dinossauros, não vão desaparecer, mas vão constituir novas categorias [...]. Em todo o caso, a definição puramente funcional do ICOM não convém mais, pois ela não menciona os objetivos do museu. Esta definição não é museológica, ela é essencial museográfica.”(DE VARINE, 1996). Considerando a citação acima, os estudos mencionados e a missão institucional proposta, podemos concluir que o Museu de Arqueologia e Antropologia da Casa 8 se enquadrará em uma nova categoria surgida da prática museológica, uma vez que não se enquadra plenamente em nenhuma tipologia tradicional, compartilha características de mais de uma delas. Independente do fato de ser universitário e regional ao mesmo tempo, o museu arqueológico e antropológico da UFPEL, pretende cumprir com o papel a que se destinou desde o princípio, o de ser multivucacional e agregador de vários grupos sociais. 2 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS) Missão Diagnóstico Externo Diagnóstico da situação atual Diagnóstico interno Metas estratégicas Estratégia/Questões essenciais/ Propostas/Escolhas Objetivos O Plano Implantação Avaliação do Desempenho 5 REFERÊNCIAS BRUNO, Cristina. Museologia e Museus: princípios, problemas e métodos. Cadernos de Museologia n°. 10 Lisboa: Centro de Estudos de SocioMuseologia, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, p.53-58, 1997. ______________. Museus de Arqueologia: uma história de conquistadores, de abandono, de mudança. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, nº 6. São Paulo: EDUSP, p.293-313, 1996. DE VARINE, Hugues.RESPOSTA DE HUGUES DE VARINE ÀS PERGUNTAS DE MÁRIO CHAGAS. In: MENEZES, Ulpiano Bezerra. Cadernos de Museologia n°5. Lisboa: Centro de Estudos de SocioMuseologia, Universidade Lusófona de Humanidades eTecnologia, p. 5-21, 1996. DAVIES, Stuart. Plano Diretor – roteiros práticos, série Museologia 1 (trad.: Maria Luiza P. Fernandes). São Paulo: Edusp/Fundação Vitae, 2001. ESTATUTO DOS MUSEUS – Lei Nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009. LEWIS, Geoffrey. O Papel dos Museus e o Código de Ética Profissional. Como Gerir um Museu: Manual Prático. ICOM – Conselho Internacional de Museus, 2004. Figura 3 – modelo para o processo de elaboração do plano diretor. Fonte: APOUD:DAVIES A Missão do futuro museu procura definir sua inserção social ao valorizar inicialmente a memória do próprio edifício e de seus ocupantes, indo de sua fachada até as úmidas salas do subsolo, reconhecendo e evidenciando relações inerentes aos vários grupos sociais que estiveram inseridos neste ambiente. O espaço físico destinado ao futuro Museu estava previsto no primeiro projeto de uso da Casa 8, elaborado pelo arquiteto Fernando Sosa por encomenda da Fundação Simon Bolivar, em 2007 (fig. 1). O mesmo espaço foi mantido em todas as atualizações deste projeto, inclusive em seu zoneamento definitivo (fig. 2), executado pela arquiteta Simone Neutzling em maio de 2010 e aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).