GLICOSE E ÁCIDO ÚRICO DE EQUINOS DE CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO DURANTE TESTE PROGRESSIVO EM ESTEIRA E PROVA DE CROSS COUNTRY Bruno Gonçalves de Souza,

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GLICOSE E ÁCIDO ÚRICO DE EQUINOS DE CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO DURANTE TESTE PROGRESSIVO EM ESTEIRA E PROVA DE CROSS COUNTRY Bruno Gonçalves de Souza, Luciana Lacerda, Juliano Martins Santiago, Samantha Soares Carrilho, Ana Cláudia Miranda, Gabriela Ferreira de Oliveira, Fernando Queiroz de Almeida Laboratório de Avaliação do Desempenho de Equinos - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brasil RESUMO A produção e utilização apropriada de energia são essenciais para os equinos atletas e possuem uma função crítica para o ótimo desempenho. A glicose é uma importante fonte de energia para a atividade muscular Semelhante ao lactato, a concentração plasmática do ácido úrico é um bom indicador da intensidade do exercício. O ácido úrico provém da degradação do ADP quando este se acumula na célula por aumento da hidrólise do ATP para obtenção de energia durante exercícios de alta intensidade. O presente estudo teve como objetivo comparar a concentração plasmática de glicose e sérica de ácido úrico de equinos de Concurso Completo de Equitação(CCE) durante teste progressivo em esteira de alta velocidade e uma prova de Cross Country. O experimento foi realizado no Laboratório de Avaliação do Desempenho de Equinos localizado na Escola de Equitação do Exército-RJ. Foram utilizados 10 equinos, machos castrados e fêmeas, mestiços, com idade variando entre 5 e 17 anos e peso corporal variando entre 420 e 541 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subsubdividas, sendo as parcelas constituídas por dois grupos de equinos, o grupo I formado por cinco animais que durante teste progressivo em esteira realizaram galope progressivo até a velocidade de 9 m/s, tendo percorrido a distância de 1800 m, e o grupo II formado por cinco equinos que realizaram galope progressivo até a velocidade de 10 m/s, tendo percorrido distância de 2400 m durante o galope. Os mesmos equinos foram submetidos a uma prova de Cross Country, sendo as subparcelas constituídas pelo teste em esteira e pela prova de Cross Country. As subsubparcelas foram representadas pelos tempos de coleta de amostras durante o teste físico em esteira e durante a prova de Cross Country. Durante o teste a esteira foi inclinada em seis graus, sendo o protocolo de avaliação constituído por aquecimento de três minutos a passo na velocidade de 1,7 m/s e cinco minutos ao trote na velocidade de 4,0 m/s, cinco minutos de galope progressivo, onde a velocidade foi incrementada em 1 m/s a cada minuto de galope, sendo utilizadas as velocidades de 6, 7, 8, 9 e 10 m/s e 15 minutos de recuperação a passo na velocidade de 1,7 m/s. A prova de Cross Country foi realizada duas semanas após o teste em esteira, sendo constituída por um percurso de 2400 m, com 18 obstáculos a serem transpostos, no tempo ideal de 6 minutos e 30 segundos e velocidade ideal de 8,3 m/s. Nos dias do teste em esteira e da prova de Cross Country, foi realizada coleta sanguínea basal, 60 e 120 minutos após o exercício. Durante o teste em esteira as coletas sanguíneas foram feitas nos 15 segundos finais do último minuto de cada velocidade do galope e após o período de recuperação. Financiador: CNPq/CAPES XI CONFERÊNCIA ANUAL DA ABRAVEQ – SP 2010 a b c As análises das concentrações plasmáticas de glicose e séricas de ácido úrico foram realizadas com kits reagentes para glicose (Labtest ® ) e ácido úrico (Biosystem ® ) e espectofotômetro BTS 315 (Biosystem ® ). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade, utilizando o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas – SAEG. Não houve diferença (p>0,05) nas concentrações plasmáticas de glicose entre o teste em esteira e a prova de Cross Country. Não houve diferença (p>0,05) nas concentrações séricas de ácido úrico entre os grupos e entre o teste em esteira e a prova de Cross Country. As concentrações séricas de ácido úrico foram semelhantes durante os tempos avaliados em ambos os exercícios, com aumento após o esforço físico, atingindo os valores máximos 30 minutos após o exercício, seguido de redução gradual, retornando aos valores basais duas horas após o exercício. Conclui-se que o teste progressivo em esteira e a prova de Cross Country apresentaram demanda energética sememlhante. Palavras–chave: ácido úrico, equinos, energia, glicose Tabela 1. Valores médios das concentrações plasmáticas de glicose e concentrações séricas de ácido úrico dos equinos antes e após teste físico e prova de Cross Country, com seus respectivos coeficientes de variação (CV) (n=10). Figura 1. Conjunto saltando obstáculo durante a prova de Cross Country