Economia - Brasil Colônia

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Transcrição da apresentação:

Economia - Brasil Colônia

Economia Açucareira

Sistema de Plantation: Monocultura, produção em grandes propriedades voltada para o mercado externo. Utilização da mão-de-obra escrava africana Os engenhos utilizavam a tração animal, o que favoreceu o desenvolvimento da pecuária. A produção açucareira desenvolveu-se nas capitanias de Pernambuco e Bahia. Os holandeses tinham uma parceria na distribuição e refinaria do açúcar no mercado europeu. Eles chegaram a financiar, algumas vezes, a produção, devido a alta lucratividade do produto.

Brasil Holandês A União Ibérica foi um episódio marcante na história do mundo moderno. Resultado de um problema na sucessão do trono português, que abriu espaço para o avanço de Felipe II. O monarca absolutista espanhol expandiu seu império, dominando territórios, antes portugueses, incluindo as costas africanas e sulamericanas. O império tomou proporções que futuramente seriam um problema administrativo. No contexto descrito, os holandeses viviam um momento de conquistas com a expansão do calvinismo e a independência da Espanha. Além do desenvolvimento de sua economia baseada no transporte e comércio de mercadorias, além da prática corsária. Os holandeses, que já tinham participação efetiva na economia açucareira da colônia, viram a oportunidade de aumentar seus domínios devido a falta de respaldo da metrópole na administração colonial.

Governo Maurício de Nassau Nassau governou o território dominado pelos holandeses de 1637 até 1644. Promoveu a modernização de Recife com a instalação de uma infra-estrutura (pontes, estradas, prédios...) Promoveu a liberdade religiosa. Foi construída, em Recife, a primeira sinagoga do Brasil. Concedeu empréstimos aos senhores de engenho para a melhoria da produção açucareira.

Embora fosse comum a presença de artistas nas primeiras expedições enviadas à América, Maurício de Nassau afirmou, em carta à Luiz XIV, em 1678, ter a sua disposição seis pintores no Brasil, entre os quais Frans Post e Albert Eckhout. Holandeses, flamengos, alemães, os chamados pintores de Nassau, por não serem católicos, puderam facilmente dedicar-se a temas profanos, o que não era permitido aos portugueses. Em conseqüência disso foram os primeiros artistas no Brasil e na América a abordar a paisagem, os tipos étnicos, a fauna e a flora como temática de suas produções artísticas, livre dos preconceitos e das superstições que era de praxe se encontrar nas representações pictóricas que apresentavam temas americanos

A expulsão dos holandeses Após algum tempo, ocorreram muitas revoltas devido aos altos impostos cobrados pelos holandeses. Após muitos conflitos, o governador Maurício de Nassau deixou seu cargo. Este fato facilitou a ação dos portugueses, que tiveram a chance de reagir em batalhas como a do Monte das Tabocas e a de Guararapes.   Em 1654, após muitos confrontos, finalmente os colonos portugueses (apoiados por Portugal e Inglaterra) conseguiram expulsar os holandeses do território brasileiro

Economia Colonial

As drogas do sertão, eram especiarias encontradas no Brasil, exploradas no Vale Amazônico, com importante participação jesuítica. A pecuária foi uma produção complementar muito importante no Brasil. Inicialmente o gado era utilizado como transporte e tração, mas com o passar do tempo o couro passou a ser um importante produto oriundo da pecuária, além do charque produzido a partir do século XVII. Foi uma atividade importante no processo de interiorização do território.

Os processos de interiorização No fim do século XVII e inicio do XVIII é iniciado no Brasil um processo de alargamento de suas fronteiras com o objetivo de dominar e exterminar os indígenas e as missões dos jesuítas espanhóis, mapeamento do território brasileiro, mineração de ouro e esmeraldas além de outros metais e pedras preciosas, e obtenção de mão-de-obra escrava Imagem de Borba Gato, um dos bandeirantes mais famosos do período colonial

Ciclo da Mineração A partir de meados do século XVII, o açúcar brasileiro sofreu a forte concorrência antilhana, claro, os holandeses, uma vez "expulsos" passaram a produzir em suas colônias no Caribe, fazendo com que a Coroa portuguesa voltasse a estimular a descoberta de metais.

Ciclo da Mineração Grandes deslocamentos populacionais. Concentração populacional em cidades Criação de um mercado consumidor interno. Destacando-se a ação dos tropeiros, responsáveis pelo abastecimento na região mineradora. Flexibilização da relação senhor/escravo Maior fiscalização metropolitana

Produção de ouro nas Minas Gerais 1697 1699 1705 1715 1739 1744 1754 1764 115 Kg 725 Kg 1,5 Ton 6,5 Ton 10 Ton 9,7 Ton 8,8 Ton 7,6 Ton

A Intendência das Minas foi um orgão metropolitano responsável por organizar e controlar a atividade mineradora. As Datas eram os lotes de terra concedidos pela Coroa para a exploração mineradora. Os principais impostos cobrados eram o quinto, a capitulação, além da derrama. A partir de 1690 são criadas as Casas de Fundição, estabelecimentos controlados pela Fazenda Real, que recebiam todo ouro extraído, transformando-o em barras timbradas e devidamente quintadas, para somente depois, devolve-las ao proprietário

Revolta de Felipe dos Santos (1720) Os mineradores estavam insatisfeitos com a cobrança abusiva de impostos e com a instalação das Casas de Fundição. Felipe dos Santos Freire era um rico fazendeiro e tropeiro. Foi o líder da revolta. Os revoltosos pegaram em armas e chegaram a ocupar Vila Rica.A rebelião foi sufocada e os líderes foram presos e suas casas incendiadas. Felipe dos Santos, considerado líder, foi julgado e condenado à morte por enforcamento. A principal consequência dessa revolta foi a acentuação do controle metropolitano e a criação da capitania de Minas Gerais

Distrito Diamantino As primeiras descobertas de diamantes no Brasil ocorreram em 1729, no Arraial do Tijuco, atual Diamantina. A dificuldade em se quintar o diamante levou a Metrópole a criar o Distrito Diamantino expulsão dos mineiros da região e a exploração passou a ser privilégio de algumas pessoas - os contratadores - que pagavam uma quantia fixa para extrair o diamante. Em 1771, o próprio governo português assumiu a exploração do diamante, estabelecendo a real extração.