Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Janeiro 2014.

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Transcrição da apresentação:

Apresentação BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? Janeiro 2014

Rendimento Real

Evolução da Renda Real per capita

Novo Padrão de Consumo

Consumo das Famílias e PIB

Consumo e Investimento

Termos de Troca

Taxa de Desemprego

Endividamento das Famílias

Inadimplência das Famílias

Receitas e Despesas do Governo Central

Desaceleração do crescimento no Brasil e nos Emergentes

China – Novo perfil do crescimento leva a desaceleração

Brasil: Limites ao Crescimento Alavancas do crescimento perderam força e reduziram o crescimento econômico: 1.Crédito bancário para o consumo chegou a limites saudáveis. Agora, endividamento crescente apenas para aquisição de imóveis; 2.Os membros da nova classe media, criada nos últimos anos, atingiram limites a seu endividamento e começaram a ter dificuldades para honrar seus compromissos. Últimos trimestres têm sido de ajustes do balanço das famílias. 3.Maiores taxas de desemprego até 2007 criavam alguma folga no mercado de trabalho permitindo a expansão do emprego sem forçar os salários. Essa capacidade ociosa não está mais presente. 4.Pequeno déficit em Transações Correntes abriu espaço para o crescimento das importações. 5.Fortalecimento do real acima da sua taxa natural de equilíbrio, associado ao aumento de custos internos de produção, reduziu fortemente a competitividade de nossa indústria; 6.Existência de alguma folga na infraestrutura do país (portos, estradas e geração de energia) também chegou ao fim, agora pressionado os custos internos;

Brasil: Piora da Política Econômica Perda de qualidade da Política Monetária devido ao novo conjunto de prioridades do governo e à influência do Ministério da Fazenda; Mudanças na condução do Sistema de Metas de Inflação; Menor independência do Banco Central; Riscos com a política cambial; Maiores gastos com seguridade social e salários dos servidores públicos ( itens de difícil alteração por conta das restrições legais) resultam em aumento contínuo das despesas do governo; Presidente Dilma mais inclinada ideologicamente com a participação direta do governo na economia quando comparada com seu antecessor (Pré-sal, Petrobrás, BNDES, Telebrás).

Brasil: Necessidade de Reformas O desafio maior nos próximos anos será retomar o crescimento em um ambiente local e global distintos do último ciclo de crescimento. Para que este objetivo seja alcançado será preciso retomar as reformas: 1.A mudança do perfil de crescimento da economia chinesa (mais voltada para o mercado interno de consumo do que para o investimento) levará a um ritmo menor de expansão do PIB. Também provavelmente menos concentrado nos itens que impulsionam os termos de troca do Brasil e emergentes; 2.Espaços ociosos da economia brasileira (mercado de trabalho e infraestrutura) foram ocupados ao longo dos últimos anos, atingindo limites de oferta para a expansão mais acelerada da economia; 3.O governo deve acelerar a exploração de serviços públicos pelo setor privado, principalmente no setor de infraestrutura; Políticas que aumentem a produtividade do trabalho também são necessárias; 4.Será preciso retomar o controle dos gastos públicos e ancorar novamente o superávit primário, mesmo que em nível inferior ao que vigorou nos anos 2000; Adicionalmente, o governo deve adotar uma política menos agressiva de aumento real do salário mínimo para os próximos anos;