O relevo e o meio ambiente: impactos por usinas hidrelétricas.

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Transcrição da apresentação:

O relevo e o meio ambiente: impactos por usinas hidrelétricas.

USINAS HIDRELÉTRICAS: necessárias e impactantes.

O território brasileiro é dotado de grande potencial para gerar energia a partir do aproveitamento dos caudalosos rios de terrenos planálticos.

A tecnologia foi iniciada no século XIX (final) e na segunda metade do século XX foi amplamente desenvolvida no Brasil.

Na década de 80, as pesquisas ambientais eram feitas apenas para atender os órgãos gestores dos Estados e da União bem como os financiadores, não tendo poder de mudar os rumos estabelecidos pelos projetos de engenharia .

Já na década de 90 as questões ambientais passam a ser de absoluta importância para o desenvolvimento econômico e social.

No campo ambiental, a geração de energia elétrica por sistema hidráulico traz problemas desde sua construção.Mas, o tempo de vida útil um destes sistemas é muito grande, estendendo-se por 50 a 100 anos, o que faz com que os danos sejam “tolerados” (polêmica).

Impactos diretos no meio físico-biótico ...

desmatamento para construção de canteiro de obras; *desmatamento para construção de canteiro de obras; *desmatamento para construção de estradas; *terraplanagem (cortes e aterros, interceptação de drenagem , *alteração das cabeceiras e *bacias de captação); *construção de diques e barragens; *desvio do leito fluvial;

cortes no solo e rochas; *cortes no solo e rochas; *ocupação pela água de extensas áreas de terras; *eliminação de grande volume da biomassa vegetal; *altera o regime fluvial do rio; *regularização da vazão; *o ambiente aquático passa de água corrente para lacustre; *alteração na qualidade da água e dos peixes;

submersão de recursos minerais; *submersão de recursos minerais; *remansos de águas rasas favorecendo a proliferação de insetos; *formação de ilhas que dificultam a comunicação terrestre; *erosão e deslizamentos nas margens; *assoreamentos; *ressecamento ou rebaixamento do nível das águas.

Impactos diretos no âmbito sócio –econômico

Mudanças das populações;. Interfere em bens afetivos; *Mudanças das populações; *Interfere em bens afetivos; *Inunda sítios arqueológicos; *aldeias indígenas; *desestrutura famílias rurais; *altera as terras agricultáveis.

Após a construção. Liberação de mão-de-obra; Após a construção... *Liberação de mão-de-obra; *Desaceleração brusca da economia local; *Mão-de-obra ociosa ou subempregada; *Vilas de residências ociosas (lembrar de Ilha Solteira); *Esvaziamento demográfico com forte emigração urbana.

Além disso ocorre grande impacto referente á:

-nível de vida; -saúde; -segurança; -emprego; -reassentamentos; -propriedades das terras; -vias de comunicação; -indústria; -usos recreativos; -aceitação social.

GEOMORFOLOGIA

-poucos efeitos produzidos; -deslizamentos de encostas; -compensação isostática; -regularização do regime fluvial (reeducação das enchentes); -alteração de praias e deltas.

EROSÃO

-efeito indireto que é a obra de proteção da bacia pra evitar arrastes; -altera perfil do rio.

SEDIMENTAÇÃO

-deve-se fazer reflorestamento das margens; -utilização de técnicas de combate a erosão; -no lado de Anaurilândia não houve reflorestamento.

HIDROGRAFIA

-efeitos secundários que podem modificar as águas superficiais e mesmo as subterrâneas; -se o terreno for salobro, pode-se aumentar consideravelmente o nível de salda água e o contrário...esta água irrigando pode levar a salinização das terras.

GEOLOGIA

-pode-se movimentações sísmicas: sempre em reservatórios a partir de 100 metros de altura.Principalmente se existirem falhas ou mesmo se forem muito modificados os níveis freáticos.

CLIMA

-limitada às zonas circundantes e depende das condições locais, topográficas e meteorológicas; -microclima: variação térmica da massa de água armazenada e evaporação da superfície; -regime de brisas locais.

FAUNA E FLORA

-transformação bastante complexa; -retiram alguns exemplares antes da inundação; -um metro quadrado de terra pode conter mais de 1500 classes de organismos e a transição para aquática leva décadas pra se estabilizar; -criação de barreira de circulação pra animais; -habitats destruídos; -piracema.

FIM

BIBLIOGRAFIA PASSOS, Messias Modesto dos. Biogeografia e Paisagem. Presidente Prudente: Edição do Autor, 278p., 1998. STIP, Nilza Aparecida Freres (org.) Análise Ambiental:Usinas Hidrelétricas uma visão multidisciplinar-NEMA-UEL, Londrina:UEL, 1999, 94p. SCARLATO, Francisco C. e PONTIN, Joel A. Energia para o século XXI. São Paulo : Atica, 2001, 72p. TORRES, Eloiza Cristiane Torres. As transformações históricas e a dinâmica atual da paisagem nas microbacias dos ribeirões Santo Antonio-SP, São Francisco –PR e Três Barras-MS.,2003. (Doutorado em Geografia). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista.