Morfologia e Sintaxe Charlotte Galves e Flaviane Romani Fernandes

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
As Intenções Presentes de Deus A Igreja como uma Janela
Advertisements

Software Básico Silvio Fernandes
Prof. Leonardo Queiroga
LINGÜÍSTICA E INTERFACES JORGE CAMPOS / PUCRS UNISUL/ 12/ 2007.
Parábolas de Jesus.
Pr. Marcelo Augusto de Carvalho
O Modelo de Jesus para Crescimento e Serviço
Pensamento e linguagem
A CAPACIDADE DE AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
Material pedagógico Multiplicar x 5 Clica!
Curso de Especialização em Educação de Jovens e Adultos
O modelo morfossintático -
Pesquisa Bibliográfica Disciplina de Metodologia da Pesquisa Profª Tereza Yoshiko Kakehashi 1.
ANÁLISE DE DISCURSO ENI P. ORLANDI
SOCIOLINGUÍSTICA Emílio Gozze Pagotto Marcos L. Wiedemer - Discente
O modelo morfossintático
2. O objecto de estudo da Linguística
Software Básico Silvio Fernandes
Excel Profa. Cristina M. Nunes.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Relações Adriano Joaquim de O Cruz ©2002 NCE/UFRJ
Interpretação dos gêneros bíblicos
LÍNGUA PORTUGUESA Professora Thailise Maressa.
ANÁLISE SINTÁTICA Um falante, ao se comunicar, escolhe as palavras e, combinando-as de acordo com as regras do idioma, cria os enunciados por meio dos.
Árvores.
BCC 101– Matemática Discreta
1.Consciência (Chalmers,1997)
FUNÇÃO MODULAR.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
A Lógica das Sentenças Abertas Profa. Ana Florencia Aula 9
Provas de Concursos Anteriores
Conceitos Básicos.
APRESENTAÇÃO Está prevista a utilização de 6 aulas (6 blocos de 90 minutos) para o ensino do Subtema das Funções Quadráticas. Todas as aulas servirão.
Coesão gramatical Coesão referencial.
Como aplicar leis da lógica
Cultura, Linguagem e Língua
Reunião de Pais e Professoras E. M. ERWIN PRADE 2008
O servo, sua missão e sofrimento no livro de Isaías
Habilidad lingüística comunicativa
USP 2013 Márcia Cançado (UFMG)
Conhecimento Científico Noutros conhecimentos...
Taxonomia Profa. Lillian Alvares,
Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília
É u m e l e m e n t o f u n d a m e n t a l
Linguagem e cognição: contexto social, cultural e cognitivo
Projeto de Banco de Dados
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Termos essenciais da oração
CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO M ODALIDADE : A D ISTÂNCIA M ÓDULO : I D ISCIPLINA : P ORTUGUÊS C ARGA H ORÁRIA : 45 H I NÍCIO : /
45 Lições Que A Vida Me Ensinou..
1 Workshop de introdução à responsabilidade País, Mês de 20XX A Viagem de Ahmed.
SENIB DOUTRINAS 1.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Máquina de Turing Universal
METODOLOGIA DA CIÊNCIA
Indexação Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação
INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO EM LÓGICA Profa. Joseluce de Farias Cunha
Cap. VIII A estrutura das palavras
Viviane Yamane da Cunha
- O Processo de Comunicação -Funções da linguagem
ANÁLISE TEXTUAL ANÁLISE TEXTUAL PROF. ROBERTO PAES AULA 1.
Perspectiva Benvenistiana
Linguagem Natureza e Aquisição.
Semântica e Pragmática – 1/2012 Prof. Sabine Mendes Moura, Dn.
Linguística Aprofundamentos
Processos de produção textual Profª Margarete Apª Nath Braga.
Deixis.
Introdução ao estudo da Morfossintaxe
Módulo 1 Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa
ANÁLISE TEXTUAL ARTES VISUAIS 2016
Transcrição da apresentação:

Morfologia e Sintaxe Charlotte Galves e Flaviane Romani Fernandes Discente: Flávia Orci Fernandes Disciplina: Teoria da Linguagem Docente: Prof. Dr. Roberto Gomes Camacho

Introdução O texto de Galves e Fernandes está organizado em torno das questões levantadas pelo estudo da linguagem: Como a lingüística moderna formula as questões levantadas pela definição tradicional de frase; Definição de “gramática” à luz da dicotomia Língua Interna/Língua Externa, a partir da comparação entre o PB e o PE; Abordagem dos universais da linguagem e os parâmetros de variação entre as línguas; Questão da variação intra-lingüística e sua relação com a mudança Focalização da palavra e o lugar da morfologia na arquitetura geral da gramática

Diomedo: O discurso é uma composição de palavras que completa um pensamento e significa uma realidade completa. ... O discurso é produzido pela boca e a pronúncia é organizada em palavras. Palavra: “um som articulado com alguma significação.”

Noção de palavra nas gramáticas escolares: Cunha (1972, p. 54): “uma PALAVRA é constituída de elementos materiais (vogais, consoantes, semivogais, sílabas, acento tônico) a que se dá um sentido e que se presta a uma classificação.” Abaurre et al. (2003, p. 156): “Palavra é uma unidade lingüística de som e significado que entra na composição dos enunciados da língua.”

Noção de frase nas gramáticas escolares: Cunha (1972, p. 85): “enunciações de sentido completo, as verdadeiras unidades da fala e das quais nos servimos quando expressamos nossos pensamentos e sentimentos.” Abaurre et al. (2003, p. 156): “um enunciado lingüístico que, independente de sua estrutura ou extensão, traduz um sentido completo em uma situação de comunicação. Outra característica da frase é que adotamos uma entoação específica que marca seu início e seu fim.” Cegalla (1998): “frase é todo enunciado capaz de transmitir, a quem nos ouve ou lê, tudo o que pensamos, queremos ou sentimos. Pode revestir as mais variadas formas, desde a simples palavra até o período complexo, elaborado segundo os padrões sintáticos do idioma.”

“O que diferencia as teorias é a relação que se estabelece na descrição e explicação dos fenômenos entre a forma da frase e o seu sentido (...)” (p. 78)

A frase no discurso Forma e função Debate FORMA  FUNÇÃO GF: sintaxe = reflexo das funções comunicativas veiculadas pela frase (forma e uso são indissociáveis): “O objetivo último das análises é, assim, para os lingüistas funcionalistas, encontrar na forma dos enunciados o reflexo da função comunicativa/discursiva que eles veiculam” (p. 79) GG: sintaxe = componente autônomo, com princípios próprios que independem do uso

Halliday (Explorations in functions of language, 1973, p Halliday (Explorations in functions of language, 1973, p. 7; apud Givón 2001) “Uma abordagem funcional da linguagem significa, antes de tudo, investigar como a linguagem é usada: tentar encontrar para que propósitos a linguagem nos serve, e como nós somos capazes de realizar estes propósitos, falando e ouvindo, lendo e escrevendo. Mas também significa mais que isto. Significa buscar explicar a natureza da linguagem em termos funcionais: vendo se a própria linguagem tem sido moldada pelo uso, e se sim, de quais modos – como a forma da linguagem tem sido determinada pela função a que ela serve”

(1) O gato comeu o rato. (2) O rato foi comido pelo gato. (3) Foi o gato que comeu o rato (e não o cachorro). (4) Foi o rato que o gato comeu (e não a lagartixa). As orações acima possuem o mesmo conteúdo semântico proposicional, mas se diferenciam pela maneira como o dizem – contextos discursivos distintos Efeitos do discurso sobre a forma dos enunciados: centralidade ou marginalidade das teorias

Givón: construções sintáticas = codificação das funções pragmático-discursivas Chomsky: pragmática faz parte do desempenho Programa Minimalista: a gramática é representada como um sistema gerativo que constrói objetos lingüísticos interpretados como instruções para os sistemas de desempenho

GF: DISCURSO – SINTAXE – não nega que a linguagem comporta a arbitrariedade: nem tudo na língua pode ser explicado pela função desempenhada no discurso (aspecto icônico da gramática) GG: SINTAXE – DISCURSO – admissão de uma relação mais orgânica entre forma e função da linguagem

Dois níveis de interpretação semântica Gramática de frase (sintagma) X gramática de discurso Modelo de interpretação semântica (Chomsky: Reflexions on Language) – toda a interpretação semântica das frases deve ser codificada na Estrutura-D a elas associada

Fato gramatical x fato discursivo (5) João sabe que ele é inteligente. João: João sabe que João é inteligente (6) Ele sabe que João é inteligente.

Semântica interpretativa – a semântica interpreta a sintaxe Modelo em T IS: Regras de interpretação semântica IS-1: gramática da frase – dependentes da estrutura IS-2: outros sistemas em articulação com a gramática da frase – dependem do contexto discursivo

(6’) [ele [sabe que João é inteligente] ] (7) A insinuação de que ele poderia perder o emprego deixou o João muito abalado. (6’) [ele [sabe que João é inteligente] ] (7’) [ [a insinuação [de [que [ele poderia perder o emprego] ]]] [deixou o João muito abalado] ]

C-comando: princípio que restringe as relações sintáticas fundamentais, definindo as configurações possíveis nas quais dois elementos da estrutura entram numa determinada relação Correferência: noção discursiva “Esse bloqueio da interpretação de identidade referencial entre o pronome e o nome aponta para a precedência da gramática sobre o discurso.” (p. 83)

Gramática de frase e gramática de discurso Princípios de ligação: sensível à localidade – um pronome não pode ser ligado por outra expressão nominal na oração que o contém, mas o pode fora dela (8) *O Pedroi viu elei (9) O Pedro sabe que a Maria viu ele.

(11) O Zé, o Pedro sabe que a Maria viu ele. Coerência discursiva (10) O Zé, o Pedro viu ele. (11) O Zé, o Pedro sabe que a Maria viu ele. (12) O Zé não pode vir amanhã. Ele tem um compromisso importante em São Paulo.

(13) O João, imagina que o amigo dividiu com ele os direitos de autor! (14) *Imagina que o João, o amigo dividiu com ele os direitos de autor! (15) Ao teu amigo sabes se já lhe pagaram os direitos de autor? (16) Sabes se ao teu amigo já lhe pagaram os direitos de autor?

(17) *Ao teu amigo, conheço um editor que ainda não lhe pagou os direitos de autor. (18) Eu acho que o povo brasileiro, ele tem uma grave doença. (Duarte, 1995) (19) Pedro pensa que essas crianças, a Maria esqueceu de pegar elas na escola. (Kato,1993)

(20) Esse país que o presidente, o povo não acredita mais nele, parece que saiu do marasmo. Kato mostra que o tópico pode ser encaixado numa oração relativa Diferentes línguas diferem em relação àquilo que faz parte da gramática de frase. PB: língua orientada para o tópico (Pontes)

A arquitetura da gramática Modelo de Princípios e Parâmetros – representação da gramática Léxico → Estrutura-D | Estrutura-S | | Forma Lógica (FL) Forma Fonológica (PF)

Léxico: ponto de partida de toda a derivação Seleção – estrutura argumental Estrutura-D – projeção direta da estrutura argumental Estrutura-S – nível sobre o qual incidem regras de interpretação fonológica e de interpretação semântica (desempenho) Forma lógica (Módulo Conceptual-Intencional) Forma fonológica (Módulo Articulatório-Perceptual)

Língua interna/Língua externa Língua-I: objeto mental, o saber que as pessoas têm da língua e que lhes permite, basicamente, falar e entender uma língua Língua-E: “a totalidade dos enunciados que podem ser produzidos por uma comunidade de fala” Dois enunciados superficialmente iguais podem ter estruturas subjacentes diferentes PB e PE são a mesma língua?

(21) O João é difícil de pagar (21a) É difícil pagar João (ele não aceita dinheiro facilmente). (21b) João paga dificilmente (ele não gosta de pagar). (21a’) Joãoi é difícil de cv pagar cvi (21b’) Joãoi é difícil de cvi pagar cv

Aceitabilidade x Agramaticalidade (22) O relógio quebrou o ponteiro. (22’) O relógioi quebrou o [ponteiro cvi] (23) Quebrou o ponteiro do relógio. (24) O João quebrou o vaso de flores.

(25) Essa bolsa cabe muitas coisas. “Cabe muitas coisas nessa bolsa.” (26) O João operou. “Alguém operou o João.” (27) A revista xerocou. “Alguém xerocou a revista.” (28) O João foi operado. (29) A revista foi xerocada.

(30) Jean s’est fait opérer. Jean SE Aux Caus operar (26’) O Joãoi operou cvi (26’’) O Joãoi operou cvj

“(...) as estruturas associadas aos enunciados, inclusive a enunciados idênticos, pelos falantes de PB, são diferentes das estruturas associadas pelos falantes de PE. Em outros termos, a diferença não se limita aos enunciados diferentes, mas perpassa toda a língua.” (p. 91)

O igual e o diferente: gramática universal e gramáticas particulares Gramática = competência que permite que os falantes associem estruturas aos enunciados A duas línguas parecidas podem corresponder gramáticas distintas Línguas aparentemente diferentes na verdade compartilham propriedades fundamentais

Teoria de Princípios e Parâmetros: Formulação dos princípios gerais da Gramática Universal Identificação dos parâmetros de variação que explicam as diferenças entre elas Categorias lexicais x categorias funcionais Princípio da Endocentricidade – todo sintagma deve ter um núcleo da mesma categoria – as categorias funcionais e lexicais obedecem ao mesmo princípio de construção (Teoria X’) Núcleo da frase: T+C

(32) John [ found [that letter] [under [the bed] ] ] João achou essa carta debaixo da cama. (33) [John [ [ [wowapi k’uhe] [oyuke ki] ohlate] iyeye] John letter that bed the under found John carta essa cama a debaixo achou

Restrições sobre o estabelecimento de relações entre elementos da estrutura: (34) Leo venatorem occidit. (35) O leão matou o caçador. (36) Quando que o João disse por que a Maria foi embora? (36’) Quandoi que o João disse porquej a Maria foi embora cvi? (37) Quandoi que o João pensou que a Maria iria embora cvi? (38) O João disse por que a Maria foi embora quando?

Quando um item lexical é projetado numa derivação sintática, as categorias que ele seleciona semanticamente ou sintaticamente devem ser projetadas também (39) *John put on the table yesterday. John pôs na mesa ontem. (40) *Put the book on the table yesterday. Pôs o livro na mesa ontem.

(39’) John pôs cvi na mesa ontem. (40’) cvi pôs o livro na mesa ontem. Respeito ao princípio universal da projeção: posições sujeito e objeto existem, apesar de não serem visíveis.

Variação e mudança Teoria da Variação (Labov) – a variação é inerente à língua Várias formas competem para a mesma função e fatores de natureza social favorecem e realização de uma ou outra forma Tarallo e Kato (1989): “Socio-lingüística paramétrica” Distinção LI e LE permite articular gramática e variação

O desafio é “interpretar a Língua-E dos textos históricos em relação à Língua-I dos seus falantes” (Pintzuck, Soulas e Warner, 2000) GG: Aquisição e mudança – a gramática muda na aquisição quando crianças de uma determinada geração escolhem uma gramática diferente da geração anterior

Origem da variação: as gramáticas produzem variação de natureza sintática e as comunidades lingüísticas não são forçosamente homogêneas do ponto de vista gramatical Competição entre a gramática do vernacular e a gramática, ou gramáticas, ou fragmentos de gramáticas veiculados pela norma Língua escrita e a escola

De volta à palavra am-a-re-mos Chinês (língua isolante) – cada palavra carrega apenas um significado Kadiwéu: jotagangetagadomitiwaji (assumida por seus falantes como palavra, mas carrega significados traduzidos por frases no português) Palavra prosódica: elemento contendo apenas um único acento principal

“(...) consideraremos aqui que a ‘palavra’ pode ser definida como um elemento formado por morfemas, que possuem significado na estrutura interna das palavras, mas que não podem aparecer isoladamente carregando ‘significado’ em um enunciado. Já as palavras carregam significação própria dentro do enunciado.” (p. 100)

Formação de palavras: Cada componente da gramática deve corresponder a um módulo independente, governado por seus princípios particulares Componente fonológico: Fonologia Lexical e Fonologia Pós-Lexical (as regras fonológicas são aplicadas depois da adição de cada morfema)

Morfemas derivacionais: (extrato lexical I) (41) hospital  hospitalizar Morfemas flexionais: (extrato lexical II) (42) cant+a+re+mos Regras Pós-cíclicas: (43) meninos  [mininus] Toda e qualquer operação lexical precede a sintaxe (hipótese lexicalista) “Sintaxe não pode ser cega à Morflogia” (cf. Anderson, 1982)

(44) Puer magistram basiat. menino professora beija O menino beija a professora. “(...) a Morfologia não pode ser toda processada em um léxico independente e anterior à Sintaxe, posto que morfemas flexionais, como os morfemas de caso, remetem a estruturas sintáticas. (p. 103)

“Em línguas como o português, que apresentam flexão verbal, os morfemas flexionais presentes nos verbos são alojados em projeções sintáticas específicas na derivação do componente sintático como projeções de tempo e concordância (respectivamente, T e Agr) (...).” (p. 103) Ilustração do fato de que a sintaxe não pode ser cega à morfologia.

Onde estaria a morfologia na arquitetura da gramática? (i) considerar um sistema gramatical no qual a morfologia é uma subteoria (Baker, 1988) (ii) considerar que um único sistema gramatical gerativo é capaz de gerar frases e palavras (morfologia distribuída – MD)

Baker: o mais importante efeito da Morfologia na Sintaxe é filtrar certas informações impossíveis na língua MD: estrutura morfológica é sintática – palavras e sintagmas são formados por um único sistema gerativo

Terminais sintáticos: morfemas - fonológicos ou sintático-semânticos – raízes e morfemas abstratos (categorias lexicais e funcionais) Morfemas abstratos: compostos exclusivamente de traços não-fonéticos -[passado], [plural] Raízes: traços fonéticos e conteúdo semântico – dog, ox, mouse

Vocabulário: acessado na forma fonológica (PF) – inserção vocabular (47) plural de dog = dog[z] plural de ox = oxen plural de mouse = mice Enciclopédia: interpretação PB: quebrar o gralho = ajudar

Considerações finais Relação entre forma e sentido é problematizada na lingüística moderna Gramática da frase x gramática do discurso Língua Interna x Língua Externa Categorias vazias Componentes x níveis de representação Léxico x Sintaxe Teorias recentes: aproximação de palavra e frase