EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS

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Transcrição da apresentação:

EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS ' EPÍSTOLA DE PAULO AOS ROMANOS José Adelson de Noronha

Epístola de Paulo aos Romanos Ano em que foi escrita: 57 d.C. Local de onde foi escrita: Corinto, ao final da 3ª viagem missionária (entre 53 e 57)

Epístola aos Romanos Propósitos É a 6a. carta de Paulo, e a epístola mais complexa e doutrinária do NT Propósitos A salvação no Evangelho de Cristo, pela graça A justiça de Deus, revelada em Cristo

Outros temas abordados em Romanos A justiça de Deus (1:17), revelada em Cristo, inclui quatro aspectos: Fidelidade; A morte expiatória de Cristo; A ira A fé

Outros temas abordados em Romanos A bondade de Deus – o Seu amor derramado em nossos corações e de quem nada pode nos separar (8:35) A soberania de Deus (Cap. 8:29,30 e cap. 9) A graça de Deus – Jesus morreu tomando nosso lugar (3:25) A Lei de Deus – por deficiência humana a Lei não pode nos levar à salvação

Contexto da Carta Paulo havia escrito as duas cartas aos Coríntios e agora estava em Corinto (At 20:1-3). Ele havia decidido ir a Roma (e depois à Espanha), mas antes teria que ir a Jerusalém (At 19:21). Antes, porém, resolveu escrever aos Romanos, ensinando-lhes a sã doutrina da Salvação no Evangelho de Cristo, pela graça. A carta foi enviada através da diaconisa Febe.

A prisão de Paulo Paulo ficou preso três anos em Cesaréia e depois foi transferido para Roma para ser julgado por César (cerca do ano 60/61). Em Roma ficou preso dois anos, primeiro em masmorra e depois em prisão domiciliar (At 28:30). Foi liberto, voltou à região da Grécia e Macedônia (não se sabe se esteve na Espanha), foi preso novamente e decapitado em Roma, no ano 67.

A cidade de Roma Roma era a capital do império Romano e a cidade mais importante do mundo, na época. Haviam quarteirões inteiros com prédios de apartamentos com muitos andares para abrigar mais de um milhão de operários. Tudo fluía para Roma Assim como muitas outras cidades pagãs, havia muita imoralidade sexual, promiscuidade, idolatria.

A Igreja em Roma A Igreja em Roma não foi fundada por Paulo. Não se sabe quem a fundou. Não há nenhuma confirmação bíblica de que tenha sido fundada e dirigida por Pedro, segundo a tradição católica afirma. Não era uma igreja expressiva, mas foi bastante edificada com a presença de Paulo (At 28:16-31).

Esboço da Carta Saudação e introdução (1:1-15) O tema: A salvação no Evangelho de Cristo (1:16,17) A natureza e conseqüência do pecado do homem (1:18-3:20) O plano de salvação pela justificação pela fé (3:21-31)

Esboço da Carta Sustento da doutrina da justificação, baseado em Abraão (cap. 4) Implicação da justificação: paz com Deus (cap. 5)

Esboço da Carta Resposta à primeira objeção de que a justifica- ção promove o pecado (caps. 6, 7 e 8): Justificação promove a santificação (cap. 6) A Lei não promove o pecado (cap. 7) A Graça e o Espírito promovem a santificação (cap. 8)

Esboço da Carta Resposta à segunda objeção de que a justificação anula as promessas de Deus (caps. 9, 10 e 11): Deus é soberano – escolhe quem Ele quer (cap 9) O zelo pela Lei e o erro de Israel rejeitando a justiça de Deus (cap. 10) O futuro de Israel (cap. 11)

Esboço da Carta Exortações práticas para uma vida cristã exemplar (caps. 12 a 16) Servir a Deus com os dons e com amor (cap. 12) Submissão ao Estado e amor ao próximo (cap. 13) Responsabilidade pessoal perante Deus (cap. 14) Cristo, nosso exemplo e cumpridor das promessas (15:1-14) Os planos missionários de Paulo (15:15-33) Saudações pessoais e doxologia (glorificação à grandeza e majestade divinas) (cap. 16)

Ensinamentos Particulares em Romanos

A salvação é para todos Paulo pretende repartir com os romanos um dom espiritual (1:11) O evangelho deveria primeiro ser pregado aos judeus (1:16), mas foi pregado aos gentios por causa da rejeição de Israel. Futuramente Israel será, de novo, incluído na graça salvadora de Deus (11:15,25,26)

Quem é judeu? Não é judeu quem é descendente de Abraão e circuncidado exteriormente, mas quem é circuncidado de coração (2:20,21)

A justificação pela fé Os pecados dos santos do Antigo testamento não foram removidos pelos sacrifícios (de animais) da Lei. Deus deixou “na sua tolerância” impunes os pecados anteriormente cometidos, tendo em vista a manifestação da Sua justiça no tempo presente (3:25,26)

O valor do sacrifício de Jesus A justificação não significa inserir santidade na vida do pecador, mas declará-lo santo, justo, pela justiça aplicada em Cristo (4:24) O pecado de Adão passou a toda a humanidade (5:12)

O significado do batismo O batismo significa uma união com Cristo em sua morte e ressurreição, com o intuito de vencer o poder do pecado (6:1-11). Mesmo sendo batizados, os cristãos podem se escravizar novamente pelo pecado que gera a morte (6:16,23)

A lei não promove o pecado A morte de Cristo nos livra da obrigação de guardar a lei cerimonial, tal qual uma esposa fica livre do laço do casamento quando morre o marido (7:1-6) Mesmo depois da conversão “não habita bem nenhum” na carne do crente (7:18)

A Graça e o Espírito promovem a santificação Não há nenhuma condenação para os que estão realmente em Cristo, porque a Lei foi substituída pelo Espírito Santo (8:1-15) O crente tem esperança para o futuro, juntamen-te com a criação que será redimida (8:18-25) A segurança do cristão se fundamenta na intercessão do Espírito e no amor de Deus (8:26-39)

A soberania de Deus Deus é justo em escolher quem Ele quer, porque Ele é soberano (9:15) A rejeição de Israel não é arbitrária, mas resulta-do de sua própria escolha, porque tiveram ampla oportunidade de aceitar o Evangelho (9:30-10:21) Deus mantêm um remanescente de Israel (11:1-6)

Exortações práticas O culto racional do cristão é oferecer o seu corpo como sacrifício vivo e santo a Deus (12:1) A renovação da mente torna possível a unidade do Corpo e o bom funcionamento dos carismas (dons espirituais) (12:2-8) Obedecer às leis do Estado e pagar os impostos é obrigação do cristão (13:1-7)

Exortações práticas Não há obrigação de guardar dia da semana e nem abster-se dos alimentos proibidos na Lei, mas quem quiser fazê-lo para o Senhor, pode (14:1-12) O reinado (senhorio) de Deus não consiste em comer ou deixar de comer algum tipo de alimento. Consiste em “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (14:17) Os que causam divisões e escândalos nas Igrejas não servem a Cristo, mas a si mesmos – “seu próprio ventre” (16:17,18)