Design para Web Lílian Simão Oliveira.

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Transcrição da apresentação:

Design para Web Lílian Simão Oliveira

Agenda Acessibilidade Sustentabilidade Outras Formas de Interação Algumas tendências

Acessibilidade Acessibilidade envolve fazer compensações para características que uma pessoa não pode mudar facilmente. (Joe Clark - http://joeclark.org/) Mais em: http://revolucao.etc.br/archives/vamos-falar-de-acessibilidade/

Acessibilidade “Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, com restrições as mínimas possíveis.” “significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e a extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.” Walker de Alencar Oliveira (iMaster)

Leis sobre acessibilidade O Decreto-lei nº 5296 de 2 de dezembro de 2004, também conhecido como Lei de Acessibilidade, nos artigos 47 e 48 fala do Acesso à Informação e Comunicação, em resumo, especifica que: "Será obrigatória a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual, garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis."

Leis sobre acessibilidade A acessibilidade na internet foi contemplada nos artigos 9 e 21 da "Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência" aprovado como lei no decreto nº 186/2008, tornando "Obrigatória e crime de discriminação qualquer informação na internet não acessível para qualquer tipo de deficiência e a qualquer categoria de portal ou site, de empresa privada ou governamental"

Vantagens da acessibilidade Atingem um maior número de pessoas, Potenciam o seu mercado alvo São sites mais funcionais Mostram aos seus visitantes uma preocupação social Têm Melhor navegação nas redes móveis

Acessibilidade não é altruísta “Vamos começar a nos preocupar com acessibilidade, mas de uma maneira diferente. Não nos sentindo altruístas por estar incluindo um público marginalizado na web, mas sim sendo inteligentes para enxergar que quanto mais gente acessa um site, maiores as chances deste cumprir o seu objetivo, seja ele vender, informar, fazer propaganda ou outro qualquer. E não vale o velho argumento de que ninguém acessa o meu site via PDA ou celular. Ninguém acessa porque você não deixa. Abra a porta e veja quanta gente está sentado na soleira esperando para entrar no seu estabelecimento digital.” Disponível em http://www.acessibilidadelegal.com/13-brunotorres.php por Bruno Torres

Quais são as deficiências? Problemas visuais Problemas auditivos Problemas cognitivos e de aprendizagem Problemas motores Limitações tecnológicas

Medidas a serem tomadas Tamanho das Fontes legível e ajustável Escolha de Cores Título nas imagens Imagem de substituição em animações Flash Carregamento rápido de páginas Títulos descritivos nos Links Estrutura de Headers Títulos nas Páginas Chaves de acesso aos conteúdos raíz

Daltonismo e a cegueira das cores Principalmente em homens 8% de toda a população mundial de homens são daltônicos. Cegueira das cores e formalmente chamada de discromatopsia ou discromopsia.

3 variações do daltonismo Deuteranopia, que é a dificuldade de enxergar cores verdes Protanopia que é a dificuldade de enxergar cores vermelhas Tritanopia (mais rara) que é a dificuldade de enxergar cores azuis.

WCAG - Assegure-se que texto e gráficos são compreensíveis se vistos sem cores A diretriz de número 2.1 do WCAG diz: "assegure-se de que toda informação comunicada com cores também esteja disponível sem cores". Um exemplo disso são as mensagens de erro em formulários: "os campos destacados em vermelho, não foram preenchidos ou precisam ser corrigidos. Preencha corretamente estes campos e clique em enviar novamente." Se o contorno em vermelho de um campo de formulário é a única forma de comunicar que um campo foi preenchido incorretamente, significa então que o formulário não é suficientemente acessível para pessoas com daltonismo.

Mito do design vermelho Mito: o de que o designer não deve usar vermelho ou verde, em nenhuma hipótese, para compor uma interface, senão o site não será acessível. A verdade é que não significa que a pessoa não enxerga nada no lugar da cor, o que significa é que ela não consegue distinguir cores em relação as outras. Em qualquer campo do design, o que não deve ser feito é limitar a identificação de elementos de interação exclusivamente à diferenças de tonalidades de cores. Todos os elementos de interação devem ter mais de uma forma de se distinguirem entre si que não seja exclusivamente por cores.

Links devem ter cara de links O exemplo clássico mais aplicável na web sobre uso prudente de cores são os links textuais que colocamos nos textos. Para você entender melhor o que eu quero dizer, veja o exemplo abaixo de uma imagem com 3 estilos decorativos de links, diferentes uns dos outros. No exemplo da imagem acima, o terceiro estilo de link é praticamente indiferenciável do restante do texto. E o segundo estilo de link se parece apenas com um negrito e não com link. Ou seja, o estilo de texto sublinhado, a primeira opção, é a melhor forma de representar um link. A dica para estilizar links é que links devem ter cara de links. Sério. Em um menu por exemplo, que recebe um destaque diferenciado por causa do posicionamento, contornos etc., não necessariamente precisa ser sublinhado. Mas desde que todo o contexto deixe bem claro que se trata de links de menu. Agora no meio do conteúdo propriamente dito, não há como fugir do sublinhado como forma simples de indicar a todos os usuários o que é um link e o que não é.

Ferramentas para teste Uma ferramenta muito conhecida para testar se seu site possui contraste suficiente para pessoas com daltonismo é o Vischeck . Disponível em: http://www.vischeck.com/ Color Oracle com versões que rodam tanto no Windows e Linux, quanto Mac. Ele faz exatamente o que o Vischeck faz, você seleciona o tipo de distúrbio de visão e o Color Oracle altera as cores do seu monitor de acordo com as limitações de cores de deuteranopia, protanopia e tritanopia. É mais eficiente porque você pode usar ele não somente em páginas web, mas também em desenhos vetoriais, Photoshop e qualquer coisa. Disponível em: http://colororacle.cartography.ch/index.html

Ferramentas para teste Color Oracle Fonte: Henrique Costa Pereira. http://revolucao.etc.br/

Referência sobre acessibilidade http://www.acessibilidadelegal.com

Referência sobre acessibilidade http://www.w3.org/WAI/ER/tools/complete

Sustentabilidade Desde a revolução industrial, a comunicação através do marketing e do design vem influenciando pessoas e moldando comportamentos. O design também está diretamente ligado à produção dos bens de consumo; antigamente o designer tinha como meta principal a produção de objetos úteis: uma faca tem por objetivo cortar bem. O objeto deveria ter também um aspecto bonito afim de proporcionar uma boa experiência ao usuário. Era necessária então uma equação entre forma e função. Os designers estão acostumados a criar sem ter que pensar nas conseqüências de suas criações no ambiente, nas outras espécies e nas outras pessoas. Hoje em dia o designer deve assumir a responsabilidade em cima de sua criação: pensar no ciclo produtivo, sua relação com o consumidor e até mesmo a descartabilidade do produto. Já estamos sofrendo as conseqüências da exploração exagerada dos recursos naturais e do consumismo presente em nossa sociedade. O designer de interação é o responsável por planejar a forma com que o usuário/consumidor se relaciona com um objeto e consequentemente com o ambiente e a sociedade: desta forma, o designer pode moldar o comportamento das pessoas. Ao criar um produto, o designer deve levar em conta os fatores humanos, ambientais e sociais de forma que este se adeque ao usuário e a também à toda sociedade de forma sustentável. Os principais aspectos que determinam se um produto ou serviço são sustentáveis são: Ecologicamente correto Economicamente viáve Socialmente justo Culturalmente aceito Uma das formas em que o designer de interação pode moldar o comportamento para que as pessoas ajam de forma sustentável é identificando o uso dos produtos: observando os usuários e suas relações com os objetos do dia-a-dia, o designer consegue identificar fatores como: a necessidade de duração de um objeto, a melhor maneira de utilização, a forma em que o usuário o descarta e assim propor otimizações nos processos de produção, utilização, descarte e reciclagem. Para contribuir para a proliferação de comportamentos eco-sustentáveis, o designer de interação pode adotar as seguintes características em seus projetos: durabilidade, miniaturização/multifuncionalidade e a transformação de produtos em serviços.

Preto é o novo branco

Resultados rápidos = menos energia

Serviços Google

Miniaturização/multifuncionalidade Uma tendência crescente no mercado de produtos eletrônicos é a mobilidade; cada vez mais os designers criam produtos pequenos e leves que os consumidores possam levar com facilidade para qualquer lugar. Muitas vezes é possível diminuir o tamanho e aumentar a performance sem aumento de custo de produção e gastando menos matéria prima. Outra tendência é a multifuncionalidade; aparelhos com mais de uma função, como os celulares. Para a maioria dos usuários comuns, as câmeras digitais incorporadas em celulares é suficiente para o uso do dia-a-dia. Muitas pessoas também escutam rádio e mp3 pelo celular.

Estimule uso do celular

Salve as florestas e a tinta O que imprimir? Configurar corretamente a impressão. Retirar o que for desnecessário

Fonte ecologicamente correta A agência Sprang, baseada na Holanda, criou a tipografia ecologicamente correta, a Ecofont, que utiliza 20% menos tinta que uma fonte comum ao ser impressa.

Durabilidade Alternativas: uma delas é a possibilidade de se adicionar mais recursos ou peças que tornem o modelo antigo mais rápido, evitando assim a fabricação de um novo modelo e o descarte do antigo. Outras soluções para se aumentar a durabilidade de um produto são: procurar aparências menos subordinadas às modas, favorecer o reparo e a manutenção e criar uma relação afetiva entre o utilizador e o objeto.

Transformação de produtos em serviços O designer de interação também deve pensar na experiência do usuário ao se oferecer um serviço: designers não devem ficar presos somente aos produtos e suas criações. A mudança da oferta de serviços no lugar de produtos, cria um novo tipo de comportamento entre os consumidores, onde cada indivíduo consome e usa apenas o necessário para que ele se mantenha.

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Há necessidade de um produto físico? Se sim, este produto é para um evento efêmero? Se sim, o material pode ser biodegradável ou reaproveitável? Se sim, ok! Se não, você precisa repensar sua solução. Se não, o material pode ser durável? Se não, este produto virtual (ou serviço) demanda a criação de um artefato físico? Se sim, este artefato pode ser alugado ou compartilhado? Se não, este material poderá ser reutilizado? Se não, ok! proposto por Denise Eler

O designer de interação deve observar os consumidores e suas relações com os objetos do dia-a-dia, afim de buscar maneiras criativas e novos conceitos para projetar produtos e serviços, repensar a utilização dos materiais, aperfeiçoar técnicas de fabricação, montagem, desmontagem e descarte estimulando e moldando o comportamento das pessoas. A redução do peso ou tamanho do objeto, a multifuncionalidade dos equipamentos e a transformação de produtos em serviços são só algumas maneiras de estimular as pessoas a consumir menos, a mudar a cultura do descarte, do desperdício e da obsolescência programada visando um planeta sustentável e sem comprometer as possibilidades das gerações futuras em satisfazer seus desejos e necessidades.

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