Absolutamente Autosuficientes XVIII Convenção de Alcoólicos Anônimos no Brasil

Quando recebi o convite para desenvolver esse tema fiquei meio abismado, más depois sentado em meu canto predileto em minha casa comecei a refletir sobre o assunto que me levaram a seguintes conclusões:

Como seria bom se os nossos grupos espalhados por todo o Brasil estivessem realmente estruturados, sendo autossuficiente, não dependendo mais de horário específico para realização de suas reuniões e também do trabalho de 12° Passo, e que tivesse seu comitê de serviço completo, e que pudessem realizar um trabalho convincente de CTO dentro de sua comunidade, cumprindo com a sustentação dos órgãos de serviços conforme descreve a 7° Tradição e que as informações da Junaab, Área e distrito de fato chegassem ao conhecimento de seus membros e que esses grupos incentivassem a criação de um novo grupo quando houvesse necessidade dando-lhe um apadrinhamento convincente e que esses grupos tivessem o respaldo dos distritos.

Como seria bom se os distritos fossem bem localizados para que os MCDs tivessem condições de visitar os grupos pelos menos uma vez ao ano e que a forma das reuniões desses órgãos de serviços fossem enfocado temas importantes de nossa Irmandade como CTO, Finanças, Conferência, Junaab, usando a nossa Literatura para idealizar Ciclos de Passos, Tradições e Conceitos, ao invés de simplesmente atentar para detalhes que sempre são os mesmos relatados pelos RSGs, e que as Atas, boletins e outros advindo do Comitê de área fossem entregues ao RSGs para que chegassem aos grupos todas as informações e que também os distritos não criassem reservas prudentes acima do necessário enviando de fato para os órgãos de serviços as contribuições advindas dos grupos.

Como seria bom se as áreas através de seu comitê de fato desse todo o apoio necessários para os grupos e distritos que as compõe, enviando as circulares, boletins, relatórios, atas e que os servidores da área realizassem pelo menos uma visita anual. E que os delegados após a CSG relatassem com exatidão os acontecimentos lá observados, principalmente quanto às recomendações que foram aprovadas e que nas Interdistritais, Intersetoriais e Interarias os assuntos fossem voltados para fóruns de debates com temas que ainda existem certas falta de conhecimento pela nossa Irmandade. Que as contribuições enviadas pelos distritos fossem de fato divididas conforme o plano estabelecido e que para evitar controvérsias existisse em cada área uma comissão de finanças destinada a elaboração de uma política financeira. Que essas áreas de fato apadrinhassem ás novas áreas criadas dando total apoio até a sua solidificação.

Como seria bom se nas Assembleias das áreas tivéssemos vários candidatos para o preenchimento dos encargos com rotatividade e que todos aqueles com direito a voto usassem de fato do bom senso quando fossem votar, escolhendo os servidores com capacidade e responsabilidade para cada encargo não por força de amizade ou política mais sim pelo reconhecimento de trabalho anteriormente realizado, assim estariam cooperando com a Irmandade como um todo. E que os eleitos fossem de fato apadrinhados no sentido de prestar um bom trabalho cumprindo de fato com as atribuições relacionadas ao seu encargo.

Como seria bom se nossos escritórios tivessem todos seus encargos ocupados e possuíssem um conselho fiscal ativo, e estivessem de fato legalizados nas esferas municipais, estaduais e federais e que os grupos que os compõem fossem de fato responsáveis pelo seu bom funcionamento e que esses órgãos de serviços, fossem bem localizados e estruturados possibilitando receber a impressa em todos os segmentos informando a esses veículos de comunicação como funcionamos e que o percentual advindo da venda de literatura fosse usado para o trabalho do CTO desses escritórios.

Como seria bom se a Junaab não necessitasse mais de lançar mão de outros recursos proveniente da distribuição de literatura e as despesas fossem de fato sustentadas pelas contribuições advindas dos grupos através de toda a estrutura, essa conscientização iria possibilitar a prática de um preço melhor de nossa literatura e com certeza teríamos uma procura maior para compra pelos nossos organismo de serviços e membros. Atualmente a contribuição é de 10% das despesas da Junaab.

Como seria bom se a CSG não tivéssemos tantas recomendações que são enviadas sem nenhum propósito e são descartas nas comissões ocupando um tempo considerável e gerando despesas, quando esse evento de serviços poderia ser voltado para fóruns de debates com assuntos de relevância que deixam de ser abordados os quais tem um valor significativo para o crescimento de nossa Irmandade, se esse procedimento fosse colocado em prática estaríamos unindo o útil e o agradável ou seja indo de encontro com as nossas necessidades e economizando.

Como seria bom se todos os membros da nossa Irmandade estivessem voltados para o trabalho do 12° Passo, realizando um trabalho com conscientização, com envolvimento de todos os segmentos de nossa estrutura, conseguindo de fato levar a mensagem de AA aos locais mais distantes dando condições para aqueles que ainda estão sofrendo pudessem também ter uma vida digna e prospera com tem aqueles que estão dentro do grupos em recuperação.

Poderíamos até ter uma situação de autosufiência financeira em todos os organismo de serviços e sermos contemplados com o acima relatado ,más não poderia afirmar que cumpriríamos com o Tema dessa palestra, porque a cada momento nasce um ser que poderá também sofrer com os problemas causados pelo álcool, dessa forma não iremos jamais conseguir, a mensagem de AA tem que permanecer acessa e dessa forma a nossa missão e procurar dar o melhor de nós mesmos, demonstrando aos que estão chegando que vale a pena ficar. Alcoólicos Anônimos não irá morrer e por isso jamais poderemos dizer que somos ABSOLUTAMENTE AUTOSUFICIENTES.