Humanismo ( ) Idade Média x Renascimento

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Transcrição da apresentação:

Humanismo (1434-1527) Idade Média x Renascimento Política, Economia e Sociedade Feudalismo x Mercantilismo Nobreza x Burguesia Cavalaria x Marinha Vida Cultural Religião x Ciência Espiritualismo x Materialismo Teocentrismo x Antropocentrismo

Liberdade intelectual abala teocentrismo: Matéria deve ser desprezada; O reino da matéria é a natureza; Homem deve lutar contra natureza corpórea; Humanistas adotam outra visão de mundo: Natureza como testemunho; Razão, iniciativa, capacidade de ação sobre a natureza; E a história, poder de construção de seu próprio destino.

Surgimento da Burguesia; Um mundo em mudança: Surgimento da Burguesia; Itália (Séc. XIII); Desenvolvimento das cidades-estado; Riqueza: o capital obtido pelo comércio (terra); Camponeses atraídos pela prosperidade; Camponeses=pequenos mercadores=burgueses; O Humanismo alcançou plena maturidade no Renascimento. A revolução de Johann Gutenberg: A Prensa. (Por volta de 1450)

3) Ocorreu a aliança do rei com a burguesia 2) A burguesia Se fortaleceu 1) Na Europa, a Partir do Século XI, o Comércio e As cidades cresceram 4) Essas mudanças inspiraram novos valores, ideias e atitudes

O período humanista na Literatura O Humanismo: É a fase de transição entre o final da Idade Média e o Renascimento; Influência de Dante Alighieri e Francesco Petrarca. (Poetas italianos) Na Literatura, inicia-se em Portugal quando: Fernão Lopes é nomeado , em 1434 como guarda-mor da Torre do Tombo (diretor dos arquivos históricos); E termina em 1527, ocasião em que o escritor português Sá de Miranda chega dá Itália trazendo consigo o decassílabo (“medida nova”).

Fernão Lopes, o primeiro grande historiador português.

Três aspectos do Humanismo literário Na Literatura portuguesa do século XV e início do XVI (período humanista), registram-se três tipos de produção: A crônica histórica de Fernão Lopes; A poesia palaciana; (Música X Poema escrito) O teatro popular de Gil Vicente

Quem foi Fernão Lopes? Fernão Lopes era um “cronista” e um cronista , naquela época, queria dizer “historiador”. Em 1418 ou 1434, D. Duarte, rei de Portugal, nomeou-o para “poer em caronica” (colocar em ordem cronológica) “as coisas do reino e do rei que em Portugal existiram”. Pesquisou, buscou documentos em todos os lugares do país, por isso Fernão Lopes é hoje conhecido como “o pai da História portuguesa”.

Suas crônicas mais importantes Fernão Lopes é autor das seguintes crônicas (livros de História): Crônica d’ El-Rei D. Pedro, o cru (cruel ou crudelíssimo); Crônica d’ El-Rei D. Fernando Crônica d’ El-rei D. João I O rei português D. Fernando

O estilo de Fernão Lopes 1.Em suas crônicas, pode-se observar a fusão do estilo literário ao histórico; 2. Soube conduzir suas crônicas de modo a mostrar o rei, a corte; mas o povo (“arraia-miúda” ) também aparecia em suas crônicas; 3. Seu estilo literário é saborosamente palpitante e muito vivo, descrevendo os acontecimentos como se estivesse presente; 4.Usou linguagem simples, coloquial.

O teatro popular de Gil Vicente Como era o teatro anterior a Gil Vicente? Antes que Gil Vicente escrevesse sua primeira peça ,em 1502, existia em Portugal um teatro que se reconhece como religioso ou sacro, feito nas igrejas e representado em comemorações muito especiais do calendário católico, na Páscoa ou Natal. Eram os autos chamados mistérios e milagres feitos pelo clero, histórias de santos e do próprio Cristo. Representados dentro das igrejas, aos poucos ganhavam a rua como cenário; embora aparentemente, por isso, se tornassem populares tais peças, tinham intenção puramente doutrinária.

Quem era Gil Vicente? Animador das festas , ourives... tudo se perde no tempo. A única coisa certa sobre ele é que freqüentava a corte. Veja por que: nas indicações que oferece na abertura de sua primeira peça , Gil Vicente conta que, ao entrar no quarto da rainha, no dia 7 de junho de 1502, para saudar o nascimento de D. João III, a rainha-mãe, que se encontrava ao lado da cama rezando, espantada com o que via, saudou-o com as seguintes palavras: “A que vindes, Mestre Gil?”

E a representação, como era?

O que eram os “autos”? Autos são peças teatrais escritas em versos geralmente redondilhos (maiores e menores) em qualquer tempo; Sua origem é medieval; Sob esta designação se encontram todas as peças medievais de caráter religioso principalmente. O teatro, desde os gregos, era escrito em versos e, ainda em nosso tempo, é possível encontrar autos. Você deve se lembrar de alguns: Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, poeta modernista brasileiro; O auto da compadecida, de Ariano Suassuna.