“Bárbaros” para os Romanos

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Transcrição da apresentação:

“Bárbaros” para os Romanos Profª. Lilian Larroca

Bárbaros Entre os romanos, a palavra bárbaro era usada para se referir aos que não falavam latim, grego e nem tinham a cultura romana. Essas pessoas eram consideradas inferiores aos cidadãos romanos. Profª. Lilian Larroca

Germanos: Era um conjunto de vários povos bárbaros: visigodos, ostrogodos, hérulos, anglos, saxões e francos, entre outros. Os germanos não tinham escrita. Profª. Lilian Larroca

Características dos povos germanos: Não tinham governo centralizado, mas muitas semelhanças culturais (religião, língua...) Cada grupo tinha um chefe militar (grande guerreiro). O pai dera o líder, e a mãe transmitia as tradições. Até o casamento, as meninas viviam com os pais, e os meninos saíam de casa para participar do exército aos quinze anos. Profª. Lilian Larroca

Características dos germanos: Não tinham um império, reino ou nação. Eram povos guerreiros e camponeses. Viviam na fronteira com o Império Romano. Profª. Lilian Larroca

Religião germânica: Os germânicos eram politeístas e adoravam elementos da natureza (fontes bosques e árvores. Além disso, tinham alguns deuses. Esses deuses influenciaram os nomes dos dias em inglês. Profª. Lilian Larroca

Celtas: Os celtas se espalharam pela Europa a partir do primeiro milênio antes de Cristo. Ocuparam a França, Itália, Portugal, Inglaterra e Irlanda. Tinham vida comunitária e não tinham governo centralizado. Profª. Lilian Larroca

Celtas: Devido à rivalidade entre eles, foi mais fácil para os romanos dominá-los. Os celtas eram grandes agricultores e artesãos. A religião celta cultuava a natureza, com destaque para divindades femininas. Seus sacerdotes eram chamados druidas, e dividiam a liderança com os guerreiros. Profª. Lilian Larroca

Celtas: A religião celta era repleta de magia, e acreditava em espíritos que habitavam os bosques. Os celtas acreditavam que algumas árvores, como os carvalhos, eram encantadas. Profª. Lilian Larroca

Celtas: Na Irlanda, ainda existem traços da civilização celta na cultura (lendas, histórias). Algumas datas, como o “dia das bruxas”, têm origem na religião celta. Profª. Lilian Larroca Profª. Lilian Larroca

Germânicos e fim do Império Romano: Por volta do século III da Era Cristã, a maioria dos germânicos tinha deixado de ser nômade e praticava a agricultura. Por isso, passaram a tentar conquistar novos territórios em busca de terras férteis. Profª. Lilian Larroca

Germânicos e fim do Império Romano: As áreas conquistadas para cultivo eram repartidas entre o grupo, assim como os bens retirados dos povos conquistados. Profª. Lilian Larroca

Germânicos e fim do Império Romano: Os contatos com os romanos cresceram, algumas famílias germânicas começaram a acumular terras e riquezas. Esses “novos ricos” passaram a se dedicar às atividades militares, enquanto os outros se dedicavam à agricultura e pecuária. Profª. Lilian Larroca

Germânicos e fim do Império Romano: Os grupos germânicos começaram a se tornar aliados dos romanos e a fazer parte de seu exército. Profª. Lilian Larroca

Invasões bárbaras Foram as grandes migrações de grupos germânicos, de forma pacífica ou não, que a partir do século V, entraram no Império Romano. Houve, nesse período, a formação de novas tradições culturais e políticas, a partir dos contatos entre germânicos e romanos. Profª. Lilian Larroca

Os hunos Um outro grupo nômade, os hunos, atacaram os grupos germânicos a partir do século IV. Esses ataques obrigaram os germânicos a entrarem no território romano, mesmo que de forma violenta. Também aumentou a necessidade de terras férteis, o que gerou mais invasões violentas. Profª. Lilian Larroca

Invasões e fim do império As invasões colaboraram para o fim do Império Romano, formando novos reinos, sob a liderança de chefes militares germânicos. Em 476 d.C., Roma foi dominada pelo povo hérulo, liderado por Odoacro. Rômulo Augusto foi o imperador romano vencido por ele. Profª. Lilian Larroca

Os francos e o cristianismo O reino dos francos formou ditnastias importantes no continente europeu. Primeiro, os francos eram vários grupos dispersos, separados. No século V, os diversos grupos francos foram unificados sob a liderança de Clóvis, venceram diversos povos e se fixaram na região da Gália (hoje, França). Profª. Lilian Larroca

Os francos e o cristianismo Clóvis liderava seu povo em tempos de guerra e, em tempos de paz, sua liderança não era mais necessária. Porém, aos poucos, ele adquiriu poder político, e organizou um governo diferente das tradições germânicas. Profª. Lilian Larroca

Os francos e o cristianismo Com o fim do Império Romano, ocorreram mudanças na Europa, ma as Igreja Católica era muito forte, e seus padres tinham muita influência sobre a população. Para conseguir mais poder, Clóvis se casou com uma jovem burgúndia e católica. Ele se “converteu ao catolicismo” para, na verdade, conseguir o apoio dos padres e ampliar seu poder.

Os francos e o cristianismo Em 496 d.C., Clóvis foi batizado,e se tornou católico no dia de Natal. Com o poder conquistado, ele continuou guerreando e, em 507, havia dominado toda a Gália. Profª. Lilian Larroca

Reis francos e Império Carolíngio Clóvis formou a dinastia merovíngia. Quando Clóvis morreu em 511, houve disputas pelo poder, desordem, e a dinastia merovíngia enfraqueceu. A influência da igreja e proprietários de terra cresceu. Profª. Lilian Larroca

Reis francos e Império Carolíngio Dagoberto foi um descendente de Clóvis. Ele reinou em um período de relativa paz (600 a 639). Nesse período, cresceu o poder dos prefeitos do palácio – administradores autorizados a governar, para facilitar as atividades do rei. O cargo tornou-se hereditário. Profª. Lilian Larroca

Reis francos e Império Carolíngio Um dos prefeitos do palácio, Carlos Martel, liderou a luta contra os muçulmanos e venceu. Seu poder cresceu tanto que tornou possível que seu filho Pepino, o Breve, tomasse o lugar do rei, iniciando assim a dinastia carolígia. Profª. Lilian Larroca

Pepino e a Igreja Católica Pepino se aproximou ainda mais da Igreja Católica, dando a ela as terras da região central da Itália, que passou a ser governada diretamente pelo papa. Hoje, esse território é o Vaticano. Profª. Lilian Larroca

Pepino e a Igreja Católica O filho de Pepino foi Carlos Magno. Esse imperador ampliou o domínio dos francos, e o reino passou a ser chamado de Império Carolíngio – o maior da Europa desde o fim do Império Romano. Profª. Lilian Larroca

Império Carolíngio Carlos Magno dividiu o Império Carolíngio em condados. Os homens de confiança do rei, que cuidavam dos condados, eram os condes. As marcas eram territórios de fronteira, e os responsáveis eram os marqueses. Os nobres que viviam na capital do Império eram os “fiscais do imperador” ou “emissários do senhor”. Profª. Lilian Larroca

Império Carolíngio Na época de Carlos Magno, a maioria da população era analfabeta, mas o imperador procurou estimular as artes e a leitura com a formação de diversas escolas. Apesar da formação de escolas, o comércio era pequeno. Além disso, havia dificuldades para a comunicação entre diversas regiões, a situação das estradas era ruim. Profª. Lilian Larroca

Império Carolíngio As pessoas que prestavam serviços ao imperador recebiam terras, tornando-se vassalos do rei. Carlos Magno morreu aos 72 anos, e o reino foi transferido a seu filho, Ludovico Pio. Ludovico planejou deixar o reino para seus três filhos, mas eles começaram a disputar pelo poder no Império.

Império Carolíngio Depois de muitas disputas, os três herdeiros chegaram a um acordo através do Tratado de Verdun. O império foi dividido em três partes: França Ocidental (Carlos, o Calvo), França Oriental (Luís, o Germânico) e França Central (Lotário). Profª. Lilian Larroca

Império Carolíngio Na França Ocidental, os reis carolíngios se enfraqueceram, pois precisavam enfrentar disputas por poder, e se organizar contra invasões normandas (vikings), húngaras e eslavas. Os senhores de terra se fortaleceram, houve uma descentralização do poder, dando origem ao feudalismo.

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