RUP - Cap. 5 – Processo Iterativo e Incremental

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Projeto Qualified Curriculum
Advertisements

Engenharia de Software
Rational Unified Process
Gerenciamento de Projetos
Natanael (njsj) Thiago (tan2) Rodrigo (rml2)
Engenharia de Software
Gerenciamento de Projetos
Rational Unified Process(RUP)
Valéria Maria Lauande Março/2010
Empreendorismo para Computação Criando Negócios de Tecnologia
Gerenciamento do escopo do projeto
INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
Metodologia de Desenvolvimento de Software
RUP Rational Unified Process (Processo Unificado de Desenvolvimento da Rational) 1.
Processo Desenvolvimento de Software Tradicional
TSDD Teste de segurança durante o desenvolvimento.
Visão Geral do Desenvolvimento de Sistemas e Papéis no Desenvolvimento de Software Marcely Dias
Gerenciamento do Escopo
Classes e objetos Modelagem
Alunos: Artulanez Souza Iony Melo
Rational Unified Process
Processo de Software Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala
José Roberto Blaschek Gerência do Escopo José Roberto Blaschek.
RUP - Cap. 2 – Os 4 P’s (Pessoas, Projeto, Produto e Processo)
RUPinho Qualidade de Software
Unibratec Análise e Gerencia de Projetos Profº Henrique Vila Nova
Visão Geral PRO.NET.
Visão Geral do RUP.
Fundamentos de Engenharia de SW
Cap 2 – Processo de Software
Universidade São Marcos Curso: Gestão de Negócios Internacionais
PMBOK 5ª Edição Capítulo 3
Processos de Desenvolvimento de Software – Parte 2
GESTÃO DE PROJETOS Aula 5 1.
Prof. Alexandre Vasconcelos
Planejamento e Gerenciamento
Elaboração e Análise de Projetos
Análise e Desenvolvimento de Software
Análise e Projeto de Software CSTDS Profº. Henrique Vila Nova 1.
Técnicas e Projeto de Sistemas
Fase de Concepção (Início, Planejamento)
Gerenciamento de Projetos
PAS Características: Elaborado com o propósito de ser utilizado em práticas acadêmicas de desenvolvimento de software. Foi desenvolvido de forma iterativa.
PSBD II Projeto de Sistemas de Banco de Dados II
Processo de Aquisição Adilson de Almeida Cezar Meriguetti
Agenda GERÊNCIA DE PROJETOS PMI – Project Management Institute
Especificação em Projeto de Sistemas
Abr-17 Atividades, Artefatos e Responsáveis da Disciplina de Análise e Projeto Fluxo de análise e projeto.
Análise e Projeto Orientados a Objetos
Bruno Silva Desenvolvido a partir de
Qualidade de Processo de Software CMM e CMMI Aldo Rocha.
RUP - Cap. 4 – Processo Centrado na Arquitetura
Engenharia de Software
Processo de Desenvolvimento de Software – PDS C Construção - PAS
RUP - Cap. 3 – Processo Dirigido por Caso de Uso
Processo Incremental e Iterativo Disciplina: Estudo do RUP Autor: Sérgio C. B. Soares Orientação: Augusto Sampaio Paulo Borba.
Fase de Concepção Levantamento de Requisitos, Organização de Requisitos, Planejamento dos Ciclos Iterativos.
Técnicas e Projeto de Sistemas
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE AULA 5
Gestão de projetos de Software GTI-16
Engenharia de Software
Engenharia de Software
Fase de Concepção (Início, Planejamento)
Capítulo 12 Workflow Genérico de Iteração Disciplina: Estudo do RUP Autor: Raquel Almeida Orientação: Augusto Sampaio Paulo Borba.
Gerência de Projetos 4º Semestre Aula 1 Prof
APSI II Análise e Projeto de Sistemas de Banco de Dados II.
RUP – Rational Unified Process Márcia Seabra Cabral Prof. Augusto Sampaio Centro de Informática - UFPE.
1 Projeto Piloto Conclusão em Agenda Projeto Piloto –Descrição –Execução da aplicação –Implementação de requisitos funcionais e não- funcionais.
Processos de Software Ludimila Monjardim Casagrande 1º Semestre Desenvolvimento e Qualidade.
O Processo Unificado (PU). 2 O que é o Processo Unificado (PU)? É um modelo de processo de software baseado no modelo incremental, visando a construção.
Transcrição da apresentação:

RUP - Cap. 5 – Processo Iterativo e Incremental Disciplina: ESOF2 Prof. Adriana M. Martins

Visão Geral As necessidades dos usuários relativas aos requisitos não podem ser implementadas todas de uma vez, elas serão refinadas em sucessivas iterações.

Introdução Para ser efetivo, um processo precisa definir claramente metas que possibilitem identificar o momento no qual pode-se iniciar uma nova fase. O UP define 4 fases principais: concepção, elaboração, construção e transição. Cada uma destas fases tem propósito e metas bem definidas.

Fases e Propósitos Fase de Concepção: Identificar e amenizar riscos críticos em relação à viabilidade do projeto; Evoluir dos requisitos à uma arquitetura candidata, passando pela definição de casos de uso; Estimar custo, esforço, cronograma inicial e qualidade dentro de limites razoáveis; Iniciar um caso de negócio, avaliando a viabilidade econômica do projeto.

Fases e Propósitos Fase de Elaboração: Identificar e amenizar riscos críticos em relação à construção do sistema; Especificar a maior parte dos casos de uso que descrevem as funcionalidades que devem ser desenvolvidas; Estender e validar a arquitetura candidata à base arquitetural; Preparar o plano de projeto em detalhes suficientes para guiar a fase de construção; Finalizar o caso de negócio, provando a viabilidade econômica.

Fases e Propósitos Fase de Construção: Fase de Transição: Construir o sistema de forma gradual, entregando versões executáveis até a conclusão do desenvolvimento. O sistema deverá ser capaz de operar no ambiente do usuário. Fase de Transição: Verificar o alcance final da capacidade de operação do sistema (objetivos propostos); Corrigir falhas não diagnosticada nas fases anteriores. Garantir que o produto estará pronto para ser entregue ao usuário.

Um Processo Iterativo e Incremental Um ciclo iterativo apresenta resultados tangíveis que provam a redução de riscos e permitem avaliação dos envolvidos. Iterações ajudam no planejamento, organização, monitoramento e controle do projeto. Construção incremental durante o processo. Resulta numa versão do sistema, que poderá ser validada pelo usuário. Fase  Iteração || Iteração  Fase

Um Processo Iterativo e Incremental Cada passo no seu tempo: ENQUANTO (projeto não acaba) { Planeje um pouco; Especifique, projete e implemente um pouco; Integre, teste e execute um pouco; } O projeto é dividido em mini-projetos completos, com planejamento, etapas, metas e produto executável.

Um Processo Iterativo e Incremental Ser ITERATIVO NÃO é: Dividir aleatoriamente; Aprendizado para desenvolvedores; Algo que afete apenas desenvolvedores; Trabalhar várias vezes a mesma coisa até que se tenha algo que agrade; Imprevisível; Desculpa para falhas de planejamento e gerência.

Iterações e Incrementos - Benefícios: Antecipar riscos significativos (bem no início do projeto); Prever a criação de uma arquitetura robusta para guiar o desenvolvimento: Propor uma arquitetura que satisfaça os requisitos (concepção); Estabelece-se a linha-base da arquitetura que guia o desenvolvimento (elaboração); Pequeno investimento inicial; Validação da arquitetura.

Iterações e Incrementos – Benefícios: Permitir mudanças de requisitos (mudanças táticas); Melhor entendimento do fluxo, com diminuição de riscos graves; Dividir o trabalho em esforços mais baratos que o acumulado no processo em Cascata; Prover um processo que facilite o trabalho da equipe.

Foco nos Riscos Risco: “Qualquer variável que possa comprometer parcial ou definitivamente o sucesso de um projeto.” A identificação, priorização e execução das iterações são feitas com base em riscos e ordem de importância. Riscos Técnicos: performance, confiabilidade, disponibilidade, integridade das interfaces, adaptabilidade e portabilidade, são revelados nos casos de uso e cenários.

Foco nos Riscos Classificação Simplificada Riscos Técnicos: Riscos relacionados com novas tecnologias; Riscos relacionados com a arquitetura; Riscos relacionados à construção do sistema correto; Riscos relacionados à performance.

Foco nos Riscos Nem todo risco é técnico: Faltam pessoas com habilidades específicas; O cronograma sugerido pelo cliente é curto demais; Há envolvimento de terceiros com os quais a organização nunca trabalhou; O cliente não tem condições de tomar decisões dentro dos limites de tempo estabelecidos.

REPLANEJAMENTO / MUDANÇA DE REQUISITOS Foco nos Riscos REPLANEJAMENTO / MUDANÇA DE REQUISITOS * Evitados/Eliminados: novo planejamento e/ou adequações nos requisitos; * Confinados/Restringir Efeito: limitando-se o escopo do seu impacto; Riscos podem ser: * Explorados/Amenizados: executando o que espera-se que seja o estopim para a materialização da suspeita; * Monitorados: em último caso, mede-se seus efeitos até o limite tolerável: Plano de CONTINGÊNCIA! IMPLEMENTAÇÃO

Deve-se antecipar ações em relação aos riscos. Foco nos Riscos Iterativo, Incremental Seriedade dos Riscos Tempo Iter. 1 Iter. 2 --- Iter. N-1 Iter. N Concepção Elaboração Construção Transição Cascata Período de Integração e Testes Deve-se antecipar ações em relação aos riscos.

A Iteração A iteração genérica varia durante o projeto, de acordo com os desafios a serem superados. O fluxo da iteração é didaticamente dividido em 5 fluxos centrais: requisitos, análise, projeto, desenvolvimento e testes. O fluxo da iteração é composto por um subconjunto dos fluxos centrais somado com planejamento, avaliação e atividades pontuais (por ex.: teste regressivo).

Elementos Genéricos de Uma Iteração Testes Implementação Projeto Análise Requisitos Iteração Inclui: Planejamento Avaliação Atividades pontuais Elementos Genéricos de Uma Iteração

Iteração x Planejamento O planejamento no UP representa uma das principais diferenças em relação ao Modelo Cascata onde todo o planejamento é feito no início do projeto. A experiência adquirida nas fases iniciais é utilizada para o planejamento dos próximos passos. O planejamento é elaborado inicialmente de forma geral e aos poucos ganha detalhes suficientes e confiáveis para as próximas fases.

Iteração x Planejamento Iterações podem se sobrepor ligeiramente. Idealmente, espera-se que o trabalho flua em iterações seqüenciais, mas eventualmente isso pode não acontecer. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Iterativo Cascata 60 70 80 90 100 Progresso (% Codificada) Tempo (Meses) Início das Integrações Sistema Completo Impactos Atividades Proteladas Síndrome dos 90%

Iteração x Planejamento

O Incremento Uma linha base, é o estado consistente de todos os artefatos após algum trabalho. Incremento: - é a diferença entre duas linhas base subsequentes (milestones – MARCO) ou - Incremento: diferença entre versões de iterações consecutivas É extremamente aconselhável o uso de ferramentas de gerência de configuração na administração das linhas bases durante o ciclo do projeto.

O Incremento

Iterações e o Ciclo de Vida

Evolução dos Modelos U - Modelo de Caso de Uso A - Modelo de Análise D - Modelo de Projeto D - Modelo de Implantação I - Modelo de Implementação T - Modelo de Testes UP: Implementação

A Mudança Mais Importante A mudança mais importante é da mentalidade corporativa. Por ex.: Deve-se medir riscos endereçados, casos de uso preparados, e componentes que realizam casos de uso, em vez de volume de código. Deve-se deixar o “iterativo e incremental” no automático; O suporte de ferramentas é fundamental para que o projeto seja bem feito.