Semana de Arte Moderna A Semana de Arte Moderna deve ser vista não só como um movimento artístico, mas também como um movimento político e social.

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Transcrição da apresentação:

Semana de Arte Moderna A Semana de Arte Moderna deve ser vista não só como um movimento artístico, mas também como um movimento político e social.

A Semana da Arte Moderna foi realizada em fevereiro do ano de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, por iniciativa primeira de Graça Aranha, artista literário da época, juntamente com outros escritores, artistas plásticos e músicos, dentre os quais: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Havia exposição de pinturas de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Vicente do Rego Monteiro e esculturas de Victor Brecheret , além das músicas de Villa- Lobos e Ernani Braga. 

Este movimento artístico propunha uma renovação da visão social e, portanto, também é considerado como uma manifestação política. Neste período a detenção do poder e da riqueza estava nas mãos das oligarquias rurais, substancialmente por causa da produção cafeeira. As cidades brasileiras, por outro lado, passavam por uma rápida transformação urbana, decorrente do processo de industrialização que começou com a I Guerra Mundial em meados do começo do século XX. Em paralelo, os imigrantes europeus estavam substituindo a mão-de-obra escrava, logo após o advento da abolição. De outro lado, a massa operária estava sentindo-se injustiçada pelos baixos salários e carga horária elevada. O Brasil estava dividido entre o lado rural e o urbano. 

Grace Aranha O espetáculo de 13 de fevereiro de 1922 foi aberto com a conferência de graça Aranha, intitulada "A Emoção Estética na Arte Moderna", acompanhada da música de Ernani Braga e da poesia de Ronald de Carvalho e de Guilherme de Almeida. A conferência de Graça Aranha não chegou a causar espanto, ao contrário da música de Ernani Braga, que fazia uma sátira a Chopin - o que levaria a pianista Guiomar Novaes a protestar publicamente contra os organizadores da Semana. A notícia prosseguiu com a conferência "A Pintura e a Escultura Moderna no Brasil", de Ronald de Carvalho, três solos de piano de Ernani Braga e três danças africanas de Villa-Lobos.

Uzinga

Guiomar Novaes

O segundo espetáculo, em 15 de fevereiro, anunciava como grande atração a pianista Guiomar Novaes, que, apesar do protesto, compareceu e se apresentou. Entretanto, a "atração" foi uma conferência de Menotti del Picchia sobre arte e estética, ilustrada com a leitura de textos de Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Plínio Salgado, entre outros: a cada leitura, o público se manifestava através de miados e latidos. Ronald de Carvalho lê"Os sapos", de Manuel Bandeira, numa crítica aberta ao modelo parnasiano; o público faz coro, ironizando o refão"foi! não foi! foi!...". Durante o intervalo, Mário de Andrade lê, das escadarias do teatro, trechos de "A escrava que não é Isaura".

Heitor Villa-Lobos

Figura incontestável da história da musica brasileira, o compositor Heitor Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de março de 1887.  Perdeu o pai ainda jovem e, por causa disso, sua mãe, dona Noêmia, teve de trabalhar duro para sustentar a família. A drástica mudança de uma vida estável para uma vida difícil deu a Villa-Lobos uma grande liberdade. Tratou de aproximar-se de seu ídolos, os "chorões", músicos que tocavam chorinho no Rio. Pagava-lhes, sempre que podia, uma dose de pinga, que era financiada por meio da venda dos livros da biblioteca de seu falecido pai. 

Porém, o jovem, acompanhado da sabedoria que seus 16 anos de vida lhe garantiam, não queria aquela história para sua vida. Viajou pelo Brasil se apresentando como músico e teve um contato cada vez mais intenso com o folclore brasileiro. É nesse período que compôs "Amazonas" e "Uirapuru". Em 1945, Villa-Lobos, criou, no Rio, a Academia Brasileira de Música e foi seu primeiro presidente. Dois anos depois, é convidado para ir aos EUA, afim de escrever, junto com os libretistas Forrest e Wright, a opereta Magdalena. Morreu em 17 de novembro de 1959, no Rio, vítima de uma crise de uremia viria.

A 17 de fevereiro, realizou-se o "terceiro e último grande festival" da Semana de Arte Moderna, com a apresentação de músicas de Villa-Lobos. O público já não lotava o teatro e comportava-se mais respeitosamente. Exceto quando o maestro Villa-Lobos entra em cena de casaca e chinelos; o público interpreta a atitude como futurista, e vaia. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de futurismo e sim de um calo arruinado

O passo seguinte na carreira de Villa-Lobos foi a sua importante atuação na Semana de Arte Moderna de 22, em que promoveu as primeiras apresentações de suas obras. Apresentou, no dia 13 de fevereiro, a "Segunda Sonata", o "Segundo Trio" e a "Valsa Mística", o "Rondante", "A Fiandeira" e "Danças Africanas". No dia 15, "O Ginete do Pierrozinho", "Festim Pagão", "Solidão", "Cascavel" e "Terceiro Quarteto". No dia 17, "Terceiro Trio", "Historietas", "Segunda Sonata", "Camponesa cantadeira" e "Num Berço Encantado". 

Nome : Jane Elize Souza Nogueira 3° B N°31