FICHAMENTO

Definição consiste em armazenar em fichas informações relevantes para a pesquisa. Ao conjunto de fichas denominamos arquivo.

CABEÇALHO e PALAVRAS-CHAVE HOBBES, Thomas. Leviatã, ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Martin-Claret, 2002. PALAVRAS CHAVES: Estado; Leviatã; Natureza Humana; Pacto social Introdução Apresenta-se o fichamento da conhecida obra de Thomas Hobbes, o Leviatã. Hobbes foi um dos destacados autores da chamada filosofia política. Conforme Limonge (2002, p. 11), Hobbes nasceu em 1588, em Westport, na Inglaterra. Viveu numa época bastante conturbada, marcada por um contexto de guerra civil.

Desenvolvimento e Citações Página 2 Desenvolvimento e Citações O autor fala no primeiro capítulo sobre a guerra civil que para ele significa a morte, a sedição e a doença; a justiça e a lei são razão e vontades artificiais e estão colocadas neste artifício criado pelo homem. Lembra, portanto o ato da criação divina, quando foi criado o homem natural: “Os pactos e convenções pelos quais as partes deste corpo político foram criadas, reunidas e unificadas assemelham-se àquele ”Fiat”, ao “façamos o homem” proferido por Deus na Criação” (p.15)

Comentários ao longo do fichamento Página 3 Comentários ao longo do fichamento [Para se entender o Estado necessário se faz compreender antes o gênero humano. Hobbes pretende fazer uma ciência do Estado (doutrina do Estado), para chegar a este termo buscou, antes, fazer uma espécie de Antropologia. O professor Newton Bignoto (UFMG) apresenta a possibilidade de ler os autores da filosofia política (Maquiavel, Hobbes, Rousseau, Locke a partir da Antropologia filosófica, ou seja, cada qual traz uma concepção do homem, a partir da qual é possível vislumbrar tipos de sociedade e governo] Os comentários devem se diferenciar das opiniões dos autores. Então uma sugestão é utilizar colchetes [ ] ou fonte em outra cor.

Página 4 Conclusão A leitura dos capítulos em questão permitiram uma visão ampla sobre a filosofia política hobbesiana. É possível extrair das concepções do autor uma antropologia, ou seja, uma imagem do homem que servirá de fundamento para a elaboração de um ideal de Estado, o qual Hobbes denomina Leviatã. [Caberia lembrar alguns filmes apropriados que nos vieram a mente ao ler os capítuos aqui situados. Exemplo: 12 Macacos, 7 Pecados Capitais, Cidade de Deus, O Homem do Ano, Batalha de Argel, Tiros em Columbine e Senhor das Moscas. Todos esses filmes podem ser utilizados para discutir a natureza humana. Na literatura: Morro dos Ventos Uivantes (BRONTÈ, 1995), Um Conto de Duas Cidades (DICKENS, 2003)]

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRONTÉ, Emile. Morro dos ventos uivantes. São Paulo: Nova Cultural, 1995. DICKENS, Charles. Um conto de duas cidades. São Paulo: Nova Cultural,2003. HOBBES, Thomas. Leviatã, ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Martin-Claret, 2002. LIMONGE, Maria Isabel. Hobbes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.