Figuras de Linguagem
Com a intenção de tornar a linguagem mais expressiva, muitas vezes usamos as palavras num sentido diferente do usual, ou então construímos uma frase de forma especial, procurando conseguir determinado efeito. A essas construções peculiares damos o nome de figuras de linguagem. Vejamos algumas delas.
Comparação: quando a associação entre as palavras é mediada por partículas do tipo como, tal como, tal qual, assim como... Exemplo: A felicidade é como a gota de orvalho em uma pétala de flor. METÁFORA: consiste em associar a uma palavra características de outra, em função de uma analogia estabelecida de forma subjetiva. Exemplo: O campo é o ninho do poeta.
Personificação ou Prosopopeia: consiste em atribuir características humanas ou em dar vida e ação a seres inanimados ou irracionais. Exemplo: O rio canta a monótona canção. METONÍMIA: ocorre quando, em vista de uma relação de afinidade, uma palavra é empregada em lugar de outra. Temos metonímia quando empregamos: ☺ O autor pela obra. Ele gosta de ler Machado de Assis.
METONÍMIA: ocorre quando, em vista de uma relação de afinidade, uma palavra é empregada em lugar de outra. Temos metonímia quando empregamos: ☺ O autor pela obra. Ele gosta de ler Machado de Assis. ☺ O continente pelo conteúdo. Ele comeu um prato de macarrão. ☺ O abstrato pelo concreto. A velhice deve ser respeitada. ☺ O efeito pela causa. Vencer na vida com o suor do próprio corpo.
☺ O instrumento pela pessoa que o utiliza. Ele é um bom garfo! ☺ O lugar pelo produto. Ele gosta de um belo Porto (vinho). ☺ O símbolo pela coisa ou ideia simbolizada. O trono foi disputado pelos revolucionários. (império)
EUFEMISMO: ocorre quando, no lugar do termo próprio, empregamos outro que atenue ou evite a expressão direta de uma ideia desagradável ou grosseira. Exemplo: Depois de alguns momentos de delírio, entregou a alma a Deus. HIPÉRBOLE: ocorre quando, para realçar uma ideia, exageramos na sua representação. Exemplo: Vamos tomar alguma coisa que estou morrendo de sede!