PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola Tech Supply São Paulo (SP), 16/05/2006.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Cenários Macroeconômicos para o Brasil ( )
Advertisements

Contas Externas Brasileiras Carlos Thadeu de Freitas Gomes Seminário APIMEC 40 anos Rio de Janeiro, 17 de Maio de
Br strateg i 1 ABERTURA Os fatos aqui apresentados tem como objeto ajudá-lo a desenvolver suas estratégias financeiras para o ANO DE 2010.
Conjuntura Brasileira Antonio Licha Perspectivas para 2010.
Abismo fiscal nos EUA e os Riscos para 2013
A Crise Internacional e os Efeitos no Brasil e no Mundo
O Cenário Econômico Atual
O Crescimento Econômico em 2010 e seus Determinantes
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL A Crise Internacional e os Impactos no Brasil.
1 Assessoria Econômica da FEDERASUL Juros e o Comportamento do Crescimento Econômico e da Inflação Brasileira.
Conjuntura Econômica Brasileira
Assessoria Econômica da FEDERASUL
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
A CRISE MUNDIAL E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Br strateg i 1 ABERTURA Os fatos aqui apresentados tem como objeto ajudá-lo a desenvolver suas estratégias financeiras para o ANO DE 2010.
Br strateg i 1 ABERTURA Os fatos aqui apresentados tem como objeto ajudá-lo a desenvolver suas estratégias financeiras para o ANO DE 2013.
Perspectiva do crescimento brasileiro
Cenários da Economia Brasileira
Preparado para Crescer Min. Guido Mantega
José Augusto Savasini Novembro, 2002
O GOVERNO LULA ( hoje).
Ministro Paulo Bernardo
Assessoria Econômica da FEDERASUL
Balanço da Atuação do Governo
Da crise ao crescimento: a experiência do Brasil MINISTRO GUIDO MANTEGA Rio de Janeiro, 07 de julho de 2004 II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO.
Cenário para 2006/2007 Aliança José Márcio Camargo Novembro 2006.
TENDÊNCIAS Consultoria Integrada
PIB TRIMESTRAL Bahia – 4º Trimestre de 2009 Bahia – 4º Trimestre de 2009 CONJUNTURA ECONÔMICA: 2011 DILMA_100 dias.
Economia Brasileira: Desafios
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Maílson da Nóbrega Apresentação no 4º Seminário do PREVIMPA Porto Alegre, 03 de dezembro de TENDÊNCIAS Consultoria.
República Federativa do Brasil 1 LDO 2005 GUIDO MANTEGA MINISTRO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Brasília 18 de maio de 2004.
DESAFIOS DO CENÁRIO ECONÔMICO EM UM ANO ELETORAL
INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA
Instituto de Economia – UFRJ
Cenários para o setor de varejo Adriano Pitoli Jun/06
Paulo Bernardo Dezembro
PETRÓLEO E PETROQUÍMICO Fabiana D’Atri 28/nov/2006.
CENÁRIOS MACROECONÔMICOS Caio Duarte | Economista Chefe.
Perspectivas econômicas para 2015
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Maílson da Nóbrega Belo Horizonte, 24 de março de 2008.
Mauá Investimentos Brasil: Perspectivas Macroeconômicas Por Luíz Fernando Figueiredo Porto Alegre, 12 de abril de 2006.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Maílson da Nóbrega Apresentação para o Fórum Econômico Barueri, 27 de novembro de 2010 TENDÊNCIAS Consultoria Integrada.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA
Retrospectiva de 2009 e Expectativas para Cenário Externo Impacto da Crise no PIB e Comércio Mundial.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA
Apresentação ao Senado Realizada nos dias 08 a 13 de maio/2015 Analistas consultados: 22 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
O elogio da mediocridade Alexandre Schwartsman. Desaceleração cíclica ou estrutural? Fonte: IBGE (previsões Focus, BCB)
Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos
A MACRO E MICRO ECONOMIA
Cenário Macroeconômico Junho China Economia da China parece estar se estabilizando após ações do governo para estimular o crescimento. Ainda assim,
Brasília, 10 e 11 de julho de Conjuntura econômica e negociações coletivas 5º Congresso dos Bancários de Brasília/DF.
Perspectivas macroeconômicas
TEORIA ECONÔMICA Objetivo: Analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens e serviços produzidos em uma economia Teoria Neoclássica.
CENÁRIO ECONÔMICO. MUDANÇA DE RUMO DE POLITICA ECONÔMICA  FIM DE POLITICAS ANTICÍCLICAS BASEADO NO ESTIMULO DA DEMANDA  AJUSTE FISCAL  REALINHAMENTO.
Crise global, fragilidades competitivas da Industria Brasileira e a ameaça Chinesa.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA
Apresentação ao Senado Realizada entre os dias 04 e 08 de dezembro de 2015 Analistas consultados: 25 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS.
Apresentação ao Senado Realizada entre os dias 30 de outubro e 04 de novembro de 2015 Analistas consultados: 25 PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Conjuntura Econômica Brasileira: Problemas e Perspectivas Fernando Ferrari.
Câmara dos Deputados Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) O Panorama da Economia Brasileira Denísio Liberato Secretaria.
1 Luiz Fernando Figueiredo IBCPF - Junho de 2001 Banco Central do Brasil A Conjuntura Econômica e a Importância do Planejamento Financeiro.
CRESCIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL Vitória-ES, agosto de 2008, Ana Paula Vitali Janes Vescovi.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Desafios e Perspectivas para a Economia Brasileira no segundo Mandato de Dilma.
1 Henrique de Campos Meirelles Setembro de 2004 Administrando o Presente e Construindo o Futuro.
Cenário Macroeconômico Abril/2016. Economia Internacional Economia Doméstica.
Ministério da Fazenda 1 Crise Mundial, Desafios e Potencialidades para o Brasil Instituto de Economia - Unicamp Guido Mantega 29 de agosto de 2008.
A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2006 Guido Mantega Presidente do BNDES Março 2006.
Ministério da Fazenda 1 1 Panorama da Economia Brasileira Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Guido Mantega Brasília 01/04/2008.
Formação Sindical Para Negociação Coletiva Negociação Coletiva e Salários no Contexto da crise: o caso brasileiro.
Ministério da Fazenda 1 BALANÇO DA POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA Ministro Guido Mantega Abril – 2006.
Transcrição da apresentação:

PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola Tech Supply São Paulo (SP), 16/05/2006

Hipóteses principais I. Eleição presidencial não gera incerteza. II. Conjuntura internacional mantém- se favorável aos países emergentes. III. Política econômica não é alterada no ano eleitoral.

Eleições 2006 l É quase certa a polarização entre Lula e Alckmin. l Principais candidatos não suscitam risco de ruptura da responsabilidade macroeconômica. l Discussão econômica na campanha não contamina cenário. l Pode haver alguma volatilidade, mas sem grande conseqüência macroeconômica. l FONTE DE INCERTEZA: Surgimento de um candidato populista com boa cotação nas pesquisas eleitorais

CENÁRIO INTERNACIONAL l Economia mundial deve manter o crescimento. l Preços de “commodities” continuam em patamares elevados. l Balança comercial gera superávit expressivo. l Pouco risco de aumento expressivo dos juros internacionais. l FONTES DE INCERTEZA: Geopolítica (Irã) e petróleo.

Crescimento mundial Não há desaceleração

Preço das commodities Figura: Índice CRB de preço das commodities Fonte: Commodity Research Bureau P: Projeção Mantém patamar

Balança comercial

Política econômica l Gastos eleitorais não ameaçam superávit de 4,25% do PIB. l Haverá piora na qualidade do gasto público e riscos para anos vindouros. l BC continuará atuando com autonomia, mas juros devem cair ao longo do ano. l Mantega no ministério não implica mudança na política econômica, embora possa haver perda de qualidade. l Pouco espaço para aprovação de reformas.

Cenário Econômico 2006 l O cenário econômico é positivo: –Inflação em baixa; –Juros em queda; –Crescimento do crédito e do consumo das famílias; –Crescimento do emprego e da renda; –Eliminação da restrição externa devido à redução da dívida; –Crescimento do PIB.

PROJEÇÕES Crescimento do PIB2,3%3.7% Inflação (IPCA)5.7%4.1%4.0% Taxa de juros (Dez)18.0%14.0%12.0% Câmbio (R$/US$ - dez) Saldo comercial (US$ bilhões)

E depois de 2006 ? l Muito a resolver, mas dá para ser otimista: –Democracia consolidada –Instituições econômicas fortes –Imprensa livre –Controles: voto + disciplina de mercado –Maus governos não causam desastres l Crescimento maior depende de reformas macro e microeconômicas: –Fiscal –Trabalhista –Previdenciária –Marco regulatório

Novo ambiente competitivo l Brasil insere-se no mercado global. l Transparência é um fator de competitividade: –Práticas contábeis e de gestão –Políticas de meio ambiente –Ações culturais e sociais. l O papel da imagem empresarial l Mudanças regulatórias: Basiléia 2, Sox, etc