Federação Espírita Brasileira Módulo XVIII: Esperanças e Consolações

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Deus Módulo III Objetivo Geral
Advertisements

Federação Espírita Brasileira Módulo X: Lei de liberdade
CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2011 METAS
AS BASES DO TRANSFORMAR-SE
Módulo XVIII: ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES
Meu Reino não é deste mundo
II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO *** INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Espiritismo ou Doutrina Espírita: conceito e objeto.
Sobre a Lógica da Ética Espírita
Federação Espírita Brasileira PROGRAMA FUNDAMENTAL
Federação Espírita Brasileira Módulo XVIII: Esperanças e Consolações
MÓDULO VIII LEI DIVINA OU NATURAL
Programa III Roteiro 21.
Programa III Roteiro 08.
Critérios de estudo e interpretação do Evangelho
Federação Espírita Brasileira Módulo XI: Lei do Progresso
Federação Espírita Brasileira Módulo XVII: A Perfeição Moral
Federação Espírita Brasileira Módulo XI: Lei do Progresso
Federação Espírita Brasileira Módulo XIV: Lei de Igualdade
Federação Espírita Brasileira PROGRAMA FUNDAMENTAL
I. Necessidade do Estudo ESDE/ESME
Sobre as leis da Espiritualidade
FELICIDADE POSSÍVEL Elaborado por:
SER ESPÍRITA Elaborado por: Carmi Wildner.
Federação Espírita Brasileira Lei de Destruição e Lei de Conservação
O Espiritismo.
Existem espíritos errantes de animais no mundo espiritual?
PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS. PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS.
O BEM E O MAL Introdução ao Espiritismo – Lição 12
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO
01/21.
Reino de Deus se não nascer de novo
A EXISTÊNCIA DE DEUS DAMIÃO - Agosto/1999.
vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se
Programa IV Roteiro 20.
O LIVRO DOS ESPÍRITOS LIVRO QUARTO CAPÍTULO II
Deus Módulo III Objetivo Geral
Meu Reino não é deste Mundo
“MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO” A VIDA FUTURA
Federação Espírita Brasileira Módulo X: Lei de liberdade
HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI
Federação Espírita Brasileira PROGRAMA FUNDAMENTAL II
Escola de Evangelização de Pacientes Grupo Espírita Guillon Ribeiro
ALGUNS PONTOS DO CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA (O Céu e o Inferno)
Federação Espírita Brasileira Módulo X: Lei de liberdade
O LIVRO DOS ESPÍRITOS PENAS E GOZOS FUTUROS
NÓS, OS AGNÓSTICOS LIVRO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS - CAPÍTULOS 4.
Federação Espírita Brasileira Módulo X: Lei de liberdade
Deus e Seus Atributos DEUS é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. (LE, Q.1) Atanásio Rocha – 07/09/2014.
DESENCARNAÇÃO A vida futura
Reencarnação: Lei da Natureza janemaiolo.
O processo de DESENCARNAÇÃO
Espiritismo ou Doutrina Espírita: conceito e objeto.
Módulo III – Roteiro 3 Atributos da Divindade e Providência Divina
Objetivo Geral Existência e Sobrevivência do Espírito
Módulo III – Roteiro 4 Atributos de Deus A Providência Divina
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
TODAS AS LEIS DA NATUREZA SÃO LEIS DIVINAS, POIS DEUS É O AUTOR DE
CICLO II 18 de Julho PM Quarta Marisa Libório
AS BÊNÇÃOS DE DEUS !.
VIVER VALE A PENA Suicídio nunca!
Aula de hoje: Escola de Médiuns Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida Escola de Médiuns Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida.
Lei de Destruição e Lei de Conservação
Livro dos Espíritos, parte terceira, Capítulo ix
L.E- 55 – TODOS OS GLOBOS QUE CIRCULAM NO ESPAÇO SÃO HABITADOS? - “Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência,
Módulo I – Vida no mundo espiritual
GECAF - Grupo Espírita Caminho da Felicidade
ESE, Capítulo III – 13 a 15. “(..) o nosso globo, como tudo o que existe, está submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação.
Federação Espírita Brasileira Módulo XVIII: Esperanças e Consolações
Transcrição da apresentação:

Federação Espírita Brasileira Módulo XVIII: Esperanças e Consolações Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita PROGRAMA FUNDAMENTAL Módulo XVIII: Esperanças e Consolações

ROTEIRO 2 Penas e gozos futuros

OBJETIVO ESPECÍFICO: Correlacionar a natureza das penas e dos gozos futuros ao uso do livre-arbítrio.

Donde nasce, para o homem, o sentimento instintivo da vida futura? Antes [...] de encarnar, o Espírito conhecia todas essas coisas e a alma conserva vaga lembrança do que sabe e do que viu no estado espiritual. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 959. As penas e os gozos futuros não [...] podem ser materiais, di-lo o bom senso, pois que a alma não é matéria. Nada têm de carnal essas penas e esses gozos; entretanto, são mil vezes mais vivos do que os que experimentais na Terra, porque o Espírito, uma vez liberto, é mais impressionável. Então, já a matéria não lhe embota as sensações. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 965.

A idéia que, mediante a sabedoria de suas leis, Deus nos dá de sua justiça e de sua bondade não nos permite acreditar que o justo e o mau estejam na mesma categoria a seus olhos, nem duvidar de que recebam, algum dia, um a recompensa, o castigo o outro, pelo bem ou pelo mal que tenham feito. Allan Kardec. O livro dos espíritos, questão 962 – comentário.

Os ensinamentos espíritas sobre as penas e gozos futuros fazem oposição ao materialismo. Cada um é, certamente, livre de crer no que quiser ou de não crer em coisa alguma; e não toleraríamos mais uma perseguição contra aquele que acredita no nada depois da morte, assim como na promovida contra um cismático de qualquer religião. Combatendo o materialismo, não atacamos os indivíduos, mas sim uma doutrina que, se é inofensiva para a sociedade, quando se encerra no foro íntimo da consciência de pessoas esclarecidas, é uma chaga social, se vier a se generalizar-se. KARDEC. Allan. O que é o espiritismo. Cap. 1– Terceiro diálogo – O padre, p. 141-142. Complementando essas idéias, Allan Kardec nos esclarece: Tirai ao homem o Espírito livre e independente, sobrevivente à matéria, e fareis dele uma simples máquina organizada, sem finalidade, nem responsabilidade; sem outro

freio além da lei civil e própria a ser explorada como um animal inteligente. Nada esperando depois da morte, nada obsta a que aumente os gozos do presente; se sofre, só tem a perspectiva do desespero e o nada como refúgio. Com a certeza do futuro, com a de encontrar de novo aqueles a quem amou e com o temor de tornar a ver aqueles a quem ofendeu, todas as suas idéias mudam. O Espiritismo, ainda que só fizesse forrar o homem à dúvida relativamente à vida futura, teria feito mais pelo seu aperfeiçoamento moral do que todas as leis disciplinares, que o detêm algumas vezes, mas que o não transformam. KARDEC, Allan. A gênese. Cap.1, Item 33, p. 39 Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os fatos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em

todas as suas peripécias, e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada descrição leia. Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas ou infortunadas, da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado, reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente fica a verdadeira justiça de Deus. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap.2, item 3, p. 68-69.

Crer em Deus, sem admitir a vida futura, fora um contra-senso Crer em Deus, sem admitir a vida futura, fora um contra-senso. O sentimento de uma existência melhor reside no foro íntimo de todos os homens e não é possível que Deus aí o tenha colocado em vão. A vida futura implica a conservação da nossa individualidade, após a morte. Com efeito, que nos importaria sobreviver ao corpo, se a nossa essência moral houvesse de perder-se no oceano do infinito? As conseqüências, para nós, seriam as mesmas que se tivéssemos de nos sumir no nada. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 959, p. 501.

CONCLUSÃO: A natureza das penas e dos gozos futuros guarda relação com o grau de evolução do Espírito, e com as ações por ele desenvolvidas. Assim, a felicidade dos bons Espíritos consiste em: conhecerem todas as coisas; em não sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens. O amor que os une Ihes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem. Contudo, a felicidade dos Espíritos é proporcional à elevação de cada um. Somente os puros Espíritos gozam, é exato, da felicidade suprema, mas nem todos os outros são infelizes. Entre os maus e os perfeitos há uma infinidade de graus em que os gozos são relativos ao estado moral. Os que já estão

bastante adiantados compreendem a ventura dos que os precederam e aspiram a alcançá-Ia. Mas, esta aspiração Ihes constitui uma causa de emulação, não de ciúme. Sabem que deles depende o consegui-Ia e para a conseguirem trabalham, porém com a calma da consciência tranqüila e ditosos se consideram por não terem que sofrer o que sofrem os maus. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 967, p. 504-505.