PAÍSES OU CENTROS EMISSORES E PAÍSES OU CENTROS RECEPTORES

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Transcrição da apresentação:

PAÍSES OU CENTROS EMISSORES E PAÍSES OU CENTROS RECEPTORES Consoante a origem e o destino das correntes turísticas assim falamos em emissores e receptores, designação que tanto se pode aplicar às regiões como aos países donde provêm os turistas ou para onde se destinam, respectivamente.

emissor e receptor Não é fácil encontrar países que sejam exclusivamente emissores ou receptores pelo que será mais correcto utilizar as expressões «predominantemente emissor» ou «predominantemente receptor»; A noção de país emissor ou receptor do ponto de vista do turismo internacional anda, geralmente, ligada ao nível de desenvolvimento económico: os países predominantemente emissores são, normalmente, mais desenvolvidos economicamente do que os receptores e as regiões mais desenvolvidas de um país são, normalmente, as emissoras de turismo para outras do mesmo país;

emissor e receptor Um país ou região predominantemente emissor apresenta, normalmente, condições socio-económicas favoráveis, elevado nível de vida e níveis culturais que incitam à viagem; O país ou região predominantemente receptor dispõe de recursos, infra-estruturas e instalações turísticas necessárias para acolher os turistas mas as suas condições socio-económicas são, por via de regra, inferiores às dos países emissores.

De acordo com este esquema, entre o país emissor e o país receptor, estabelece-se um fluxo e um refluxo turístico de uma certa intensidade mas o receptor também estabelece idêntico movimento com o emissor embora de menor intensidade. Emissor Receptor

Entre o local de origem e o local de recepção estabelecem-se movimentos de migração temporária que se chamam correntes turísticas. Este esquema, meramente ilustrativo, considera o aspecto direccional daquelas correntes já que um mercado é, simultaneamente, receptor e emissor a não ser no caso de certas localidades que podem gerar fluxos turísticos mas que, não possuindo condições de recepção, não os recebem ou vice-versa. Já o mesmo se não passa em relação a um país que dá sempre origem a fluxos turísticos em ambos os sentidos.

Países emissores Dão origem a movimentos turísticos superiores àqueles que recebem

Países receptores Dão origem a movimentos turísticos inferiores àqueles que recebem

Classificação Assim, por exemplo, em relação a Portugal, o Reino Unido é um emissor e Portugal um receptor uma vez que o número de turistas ingleses que visita Portugal é superior ao número de portugueses que visitam o Reino Unido.

Classificação Esta é uma distinção que assenta numa comparação relativa interessando-nos, porém, em termos absolutos, classificar os países em emissores e receptores. Para o efeito, o melhor indicador é fornecido pelas receitas e despesas geradas pelo turismo e assim, um país cujas despesas turísticas sejam superiores às receitas classificar-se-á como emissor ao passo que um país cujas receitas sejam superiores às despesas será receptor. As situações podem inverter-se e um país que se manteve sempre como receptor, na acepção da balança turística, pode tornar-se emissor em virtude de o seu desenvolvimento económico ou da sua favorável conjuntura económica permitir um acréscimo das saídas dos seus residentes superior às entradas de residentes de outros países.

País Receitas Despesas Saldo USA França Itália Espanha Áustria Reino Unido Alemanha Japão Suíça Bélgica Portugal Holanda (a) Turquia Grécia Suécia 60.406 24.678 23.927 21.853 13.160 15.190 10.585 3.477 7.570 5.182 3.828 5.612 4.321 3.905 2.816 43.562 13.773 12.181 4.188 9.330 22.485 41.419 30.715 6.325 7.782 1.698 10.983 866 1.125 4.Sn4 +16.844 +10.905 +11.746 +17.665 +3.830 -6.995 -30.834 -27.233 +1.245 -2.600 +2.130 -5.371 +3.455 +2.780 -2.048

Embora Portugal seja um país predominantemente receptor, as despesas turísticas realizadas no estrangeiro têm vindo a aumentar mais rapidamente do que as receitas pelo que o saldo positivo em relação a estas tem vindo a diminuir.