RESULTADOS E DISCUSSÃO

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RESULTADOS E DISCUSSÃO INFESTAÇÃO POR COCCÍDIO EM POTRO RELATO DE CASO Larissa Ferreira1; Ingrid Bromerschenkel1; Márcio Nunes Cordeiro Costa1; Barbara Rauta Avelar1; Isabella Vilhena Freire Martins2; Flávia de Almeida Lucas2; Carla Braga Martins2 1Graduandos em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo 2Docentes do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo larissa_medvet@hotmail.com; cbm@cca.ufes.br INTRODUÇÃO CONCLUSÃO A coccidiose em equinos é relatada como causa de diarréia em potros, sem importância clínica e terapêutica. A infecção por coccídios em potros é pouco estudada e a sua etiopatogenia pouco conhecida. Na América do Norte, a Eimeria leuckarti é a única espécie relatada na infecção dos equinos, sendo que estes não apresentam sinais clínicos e eliminam ovos dos coccídeos por até quatro meses, esporadicamente. É de suma importância a adoção de um manejo sanitário adequado no criatório, assim como, a investigação de infecções por coccídeos em casos de diarréia em potros. A instituição de tratamento suporte e específico é necessária, no intuito de evitar complicações que podem evoluir para o óbito. RELATO DE CASO Um potro da raça Mangalarga Marchador, com dois meses de idade, apresentou sinais clínicos de diarréia intensa. Ao exame clínico observou-se apatia, hipermotilidade intestinal, desidratação moderada, mucosas normocoradas, normotermia e normorexia. Suspeitou-se de infestação parasitária por Strongylus sp., embora, segundo o proprietário, égua e potro apresentassem vermifugação atualizada. A infecção bacteriana por Salmonella sp. constituiu outra suspeita clínica. O tratamento foi instituído com fluidoterapia com Ringer lactato e solução fisiológica de NaCl 0,9%, vermifugação com ivermectina e praziquantel e antibioticoterapia com a associação de sulfadiazina e trimetropim, em dose única. Foram colhidas amostras de sangue para análise hematológica e fezes para exame parasitológico. Figura 1. Imagem microscópica da Eimeria leuckarti , flotação fecal de equino. A. aumento de 20x; B. aumento de 100x, a seta indica a micrópila proeminente por onde escapam os esporozoítos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram encontrados 1050 oocistos de Eimeria, na contagem de ovos por gramas de fezes (OPG). Não foi possível identificar a espécie. O exame foi negativo para a contagem de ovos de Strongylus sp.. O hemograma demonstrou anemia normocítica hipocrômica. Após a recuperação do animal, repetiu-se o exame parasitológico, cujo resultado foi negativo. A infecção por coccídeos demonstrou-se patogênica, uma vez que o animal apresentou sinal clínico de diarréia, apatia e anemia, contrariando o exposto por BOWMAN; LYNN; EBERHARD e ALCARAZ (2006). Segundo relato de FIGUEIREDO; SEQUEIRA; BANDARRA E GANDOLF, a infecção por Eimeria predispõem ao quadro de intussuscepção ceco-cólica como causa provável de hipermotilidade. Embora a importância clínica da infecção por coccídios em equinos não seja evidenciada na literatura, podem ocorrer casos de diarréias levando a desidratação, apatia, perda de peso e infecção secundária. Figura 2. Imagem fotográfica de um potro acometido por diarréia ocasionada por Eimeria sp. REFERÊNCIAS BOWMAN, D.D.; LYNN, R.C.; EBERHARD, M,L; ALCARAZ, A. Parasitologia Veterinária de Georgis, 8. ed. Barueri, SP: Manole, p. 96, 2006. FIGUEIREDO, M.A.; SEQUEIRA, J.I.; BANDARRA, E.P.; GANDOLF, W. Intussuscepção ceco-cólica em equino associada a infecção por Eimeria leuckart. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. São Paulo, v. 2, n. 1, p. 71- 72, 1993.