Desenvolvimento de Alfafa (Certified Alfalfa Seed Council,s.d.) Características básicas crescimento Sementes Germinação e emergência Estabelecimento Estádios crescimento: Início florescimento Florescimento pleno sementes
Estádios Germinação: 125% peso em água Temp. ótima: 18-25ºC > temp. solo > germ.: fluxo água, ativ. Metabólica Germinação: Emergência radícula através tegumento próximo ao hilo Fixação radícula no solo
Número plântulas/linha Emergência Alfafa em Função Profundidade Semeadura (24 sementes viáveis/linha)- Smith et al., 1986. Profundidade (cm) Número plântulas/linha Emergência - % 1,25 14,14 60,9 2,50 10,61 45,7 3,75 6,16 26,5
Germinação e Emergência Radícula continua desenvolvimento Elongação hipocótilo Cotilédones e epicótilo acima superfície solo Emergência epígea Queda tegumento e abertura dos cotilédones expondo epicótilo
Manejo Otimizar contato solo-semente Profundidade de semeadura Rolo compactador Melhor absorção de água Profundidade de semeadura No máximo 1,5 cm Plântulas fracas Evitar solos compactados Sementes germinam mas NÃO emergem Não semear em áreas onde existe alfafa alelopatia
Estabelecimento Emergência e colheita crescimento das plântulas Cotilédones tornam-se verdes: baixa capacidade fotossíntese Epicótilo produz primeira folha-unifoliolada Região meristemática do epicótilo continua a crescer: hastes, folhas trifolioladas alternadas Cotilédones murcham: uso de nutrientes
Epicótilo continua crescimento Gema axilar folha unifoliolada Hastes, folhas e flores Gema axilar folha unifoliolada formação hastes secundárias Temperaturas entre 20-30ºC ótimas para crescimento e desenvolvimento iniciais Mais adiante: 16-24ºC Crescimento durante o estabelecimento é masi lento do que durante o rebrote 24-33 dias mais longo
Ponta radícula continua crescimento no solo Hipocótilo e porção superior radícula começam a contrair: crescimento contrátil :aumento lateral e contração vertical Nós cotilidonares e folha unifoliolada arrastados sob superfície do solo
Crescimento Retrátil Inicia uma semana após emergência Termina com 16 semanas Resultado: formação coroa, gemas basilares Maior dormência, > cresc. Retrátil. + profundo: maior proteção
Radícula começa a engrossar e a se desenvolver raíz pivotante Início desenvolvimento raízes secundárias na radícula Localização e quantidade: genéticamente determinados Crescimento raízes durante estabelecimento: 80% crescimento parte aérea Temperaturas altas ( >32ºC): 40%
Nodulação Dentro 4 semanas após germinação Infecção com rizóbio formação nódulos Conteúdo N solo Taxa crescimento e desenvolvimento das plântulas Apenas 5% raízes são infectados e apenas 30% destas raízes resultarão em nódulos
Qualidade, CHO e Produção
Manejo Época adequada semeadura Adubação adequada Primavera x outono Adubação adequada Minimizar riscos doenças plântulas Fungicidas Solos bem drenados Inoculação e peletização Épocas adequadas de utilização Bom estabelecimento Evitar utilizações muito tardias: qualidade
Estádio Vegetativo Ausência Gemas florais Flores Legumes
Crescimento inicial ou rebrote IAF baixo para produção energia que suporte crescimento: reservas (CHO e N) Altura 45 cm: energia suficiente para crescimento e repor reservas Crescimento primavera é predominantemente de gemas basilares e é dependente da temperatura
Rebrotes oriundos gemas basilares e axilares e é causado por redução auxinas gemas Redução auxinas com maturação Número hastes novas é variável e dependente: Cultivar, estádio de desenvolvimento, sanidade e altura corte Cortes baixos: remoção hastes (gemas) axilares e rebrote dependente gemas basilares: mais lento
Número máximo atingido com 14 dias Condições ambientais determinam o número de hastes e a taxa crescimento Número máximo atingido com 14 dias Seca, excesso umidade afetam grandemente Máximo cresc. logo após o corte: 30-35ºC 10-27ºC mais tarde
Crescimento Relação folha-colmos Maior no crescimento primaveril do que no de verão Temperaturas mais altas e dias longos: maior lignificação do que primavera Produção função do número de plantas por área, número hastes/planta e peso de hastes Determinados durante desenvolvimento vegetativo. Portanto... Fatores que afetam estas variáveis devem ser levados em conta Fertilidade solo, umidade, etc
Densidade:11,2kg/ha 430 plantas m2
Densidade: 4,5kg/ha 194 plantas/m2
Densidade: 22kg/ha 1075 plantas/m2
Emborrachamento Ocorre entre o surgimento do primeiro botão floral e abertura flores Ponto marcante no dsenvolvimento alfafa Até este ponto grande acúmulo de AF e reservas Após: desvio p/ flores e sementes
Florescimento Controlado por temperatura e fotoperíodo Indicativo que qualidade está decrescendo rapidamente Perda folhas devido ao sombreamento Envelhecimento e lignificação tecidos
Curva Crescimento Alfafa
Florescimento Desde abertura promeita flor até a formação dos legumes Polinizaçãp cruzada, entomófila Auto-incompatível Declínio bastante rápido na qualidade se colheita é atrasada
Sementes Formadas Ocorre quando primeiro legume surge Produção sementes depende cultivar e do ambiente Dias longos e baixa umidade são favoráveis Produção e qualidade comprometidos
Produção de Alfafa em Função Estádios-t/ha 1º Ano 2ºAno Média 8 Anos Gema (5-6 cortes) 7,75 7,91 5,94 1/10 Florescimento (4-5cortes) 7,57 11,78 7,19 Florescimento Pleno (4 cortes) 6,03 14,02 7,68 Sementes (3cortes) 4,77 10,33 6,51
Desempenho Novilhos Gema 1/10 Pleno Sementes G/ha 44 31 26 20 GMD- kg 0,49 0,35 0,29 0,22 Feno p/ 45kg ganho 435 613 726 973 Salmon et al., 1925
Produção Total de MS de Alfafa em Função do Manejo-g/vaso Estádio Crescimento Alturas de Corte 2,5 cm 7,5 cm Média Vegetativo (5) 3,15 6,39 4,47 Pré-Florescimento (4) 3,91 7,52 5,71 Florescimento (2) 12,95 15,48 14,21 Médias 6,67 9,80 Jacques et al., 1975
Produção de MS de Raízes de Alfafa em Função do Manejo-g/vaso Estádio Crescimento Alturas de Corte 2,5 cm 7,5 cm Média Vegetativo (5) 0,51 2,04 1,27 Pré-Florescimento (4) 1,14 2,99 2,07 Florescimento (2) 8,83 12,39 10,61 Médias 3,50 5,81 Jacques et al., 1975
Desenvolvimento Alfafa (Barnes et al., 1995)
a) Absorção água e emergência raiz primária
b) Hipocótilo se torna ativo formando arco p/ penetração no solo
c) Elongação do hipocótilo para quando atinge luz.
d) Arco se desfaz e cotilédones abrem, expondo epicótilo que estava protegido durante emergência.
e) Raiz primária continua crescimento e engrossamento e desenvolve algumas raízes secundárias. Surgimento folha unifoliolada e primeira trifoliolada.
f) Cotilédone cai e gemas axilares no nó cotiledonar aumentam para desenvolverem novas ramificações. Haste principal continua crescimento.
g) Crescimento retrátil já ocorreu. Morfologia raiz pivotante formada; coroa em formação, com novas ramificações originadas de gemas do nó cotiledonar e da axila das folhas uni e trifolioladas evidentes. Coroa continuara a engrossar: novas hastes possui internós não elongados com folhas e gemas axilares não desenvolvidos que serão locais de crescimento/ramificações