Problematizando os relatos pessoais:

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Transcrição da apresentação:

Problematizando os relatos pessoais: quando o ato de recordar torna-se complexo Orientadoras: Profas. Ingrid Sturm Jane Naujorks Graduando: Marcelo Maciel

CRIAÇÃO DE UM PROJETO PROJETO (5º ao 9 º ano) 8ª série relato música

A ESCOLHA DO TEMA A relação que medeia o estudante e a escola é intensa no ensino fundamental; O ensino médio é visto como o momento de separação do grupo, novas descobertas serão feitas; Há uma ruptura nas relações família/ escola.

METODOLOGIA 1º MOMENTO (conteúdos das letras das músicas – o que elas dizem: cotidiano, relações sociais, desigualdades... Cotidiano, Pátria que me pariu, Era só mais um Silva); 2º MOMENTO (trabalho com o relato pessoal, ex.: Autorretrato (Pablo Neruda) e Relato pessoal de um blogueira (Mea culpa).

JUSTIFICATIVA O acesso aos textos permite a reflexão do educando: sócio-histórica, indivíduo e sociedade; linguística - conhecimento (reconhecimento) das características linguísticas que compõem os gêneros discursivos trabalhados. USO – REFLEXÃO - USO

A complexidade em descrever-se Olhar para o passado e refletir sobre o presente, para pensar o futuro, não é uma tarefa fácil. Cada educando se constitui a partir de uma cultura, por isso ele é singular. Reside aí a dificuldade para que o educador compartilhe das vivências do aluno.

Reflexos na escrita A estruturação textual fica afetada pela insegurança em compartilhar os sentimentos, desejos e experiências. “Meu nome é W nasci em 1996 dia 4 de agosto meu nascimento (não era) esperado. com momentos constrangedores quando era bebe primeiro porque meu achava que eu não era filho dele mas até os 4 anos vivi com eles mas com 5 anos aconteceu a separação [...]”.

C: “[...] minha mãe cuidou de nois dois “sozinha” como era só nois três minha mãe trabalhava e eu cuidava de meu irmão então eu com 3 anos de idade não Brincava não me divertia a minha mãe trabalhava... dia todo. [...] C: “[...] só que o pai não quis deixar ela vim com a minha mãe com tudo isso eu comecei a trabalhar com 16 anos”.

ILARI & BASSO (2006) afirmam que: “Entre o escrito e o falado, há uma diferença irredutível de planejamento. Além disso, o texto escrito é tipicamente um texto que terá de falar por si e que não supõe por parte do seu destinatário um conhecimento muito exato da situação em que foi produzido (a menos que essa situação seja descrita no próprio texto)”.

A ausência de vírgula é um dos fatores que dificulta a leitura dos textos; A oralidade é quase transplantada totalmente para o plano escrito (revela a dificuldade em saber separar os contextos discursivos); O não saber tratar formalmente acontecimentos vividos, faz com que a coesão e coerência dos relatos seja comprometida.

BIBLIOGRAFIA BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1998. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.