UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHN DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DEFESA DE MONOGRAFIA JANEIRO DE 2004.

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Transcrição da apresentação:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHN DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DEFESA DE MONOGRAFIA JANEIRO DE 2004

Mapa de Vulnerabilidade à Ação Antropica em Mangue Seco e proximidades, Vitória – ES. LUIZ AMADEU COUTINHO

ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO OBJETIVOS MANGUE SECO E PROXIMIDADES VULNERABILIDADE À AÇÃO ANTRÓPICA MATERIAL E MÉTODOS CONSIDERAÇÕES FINAIS

INTRODUÇÃO A ocupação do litoral brasileiro afeta principalmente os manguezais; As áreas de manguezal são consideradas como Áreas de Preservação Permanente (CONAMA, 1985).

INTRODUÇÃO Os manguezais devem ser protegidos da ocupação irregular, não somente por conta da legislação, mas também: - Por servirem como local de refúgio para inúmeras espécies marinhas; - Agem como protetores da linha de costa, evitando a erosão praial; - Possuem imensa importância sócio-econômica, servindo como fonte de alimento e renda para as populações próximas.

INTRODUÇÃO Apesar disso, ao longo das ultimas décadas, os ambientes de mangue, foram ocupados sofrendo diversas alterações, situação comum até a atualidade; Dentre as agressões encontradas, as mais significativas são: - Invasões; - Desmatamento; - Aterros oficiais e clandestinos; - Lançamento de efluentes sólidos e líquidos.

OBJETIVOS Demonstrar uma metodologia que represente por meio de um mapa, a situação de vulnerabilidade em que se encontra uma área de manguezal, tendo como base a situação de desrespeito à legislação.

OBJETIVOS Para alcançar esse objetivo foram seguidos os seguintes passos: - Definir por meio de literatura especifica o estado de conservação em que se encontram os manguezais no Brasil, determinando um local especifico para o presente estudo ; - Delimitar os possíveis impactos ambientais negativos, em meio digital; - Demonstrar a metodologia para elaboração do mapa de vulnerabilidade à ação antrópica, com o auxilio de um Sistema de Informações Geográficas.

MANGUE SECO E PROXIMIDADES A área de estudo foi denominada de Mangue Seco, que na verdade é uma localidade existente entre alguns bairros da região (Joana D’arc, Santa Martha e Andorinhas). Considerou-se que a área pode representar bem, todo o histórico de ocupação no municipio de Vitória – ES, além dos municipios vizinhos, que compreendem a Grande Vitória, servindo assim como modelo.

População dos municípios da Grande Vitória MANGUE SECO E PROXIMIDADES A ocupação da área assemelha-se ao processo de ocupação dos municípios da GV, a partir da década de 40. ANOS População dos municípios da Grande Vitória (em mil habitantes)

VULNERABILIDADE À AÇÃO ANTRÓPICA A ação antrópica (ou pressão), decorre do ponto de vista do ambiente atingido, pois as interferências sofridas é que serão responsáveis por desencadear alterações ao longo do ciclo natural do ambiente atingido, chegando até a extinção do mesmo (SAWYER, 1997); Logo a vulnerabilidade de determinado ambiente está diretamente ligada ao tipo de ação exercida pelo homem.

MATERIAL E METÓDOS Por meio do levantamento e da delimitação dos possíveis agressores ao meio, seguida da etapa do cruzamento de uma série de informações, a vulnerabilidade é representada com uma graduação de cores indo do “menos vulnerável” ao “mais vulnerável”; Utilizou-se a base cartográfica digital corrigida do municipio de Vitória – ES. Na escala 1 : 2000, projeção UTM.

MATERIAL E MÉTODOS O processo de definição e de delimitação das variáveis de estudo, baseou-se em técnicas reconhecidas de digitalização, sendo definidas as seguintes variáveis, em formato vetorial: - Limite da área de estudo (polígono); - Limite da Pedreira (polígono); - Limite das Avenidas (linha); - Limite das Áreas Urbanas (polígono). A conversão e o cruzamento das mesmas permitiu a elaboração do mapa de vulnerabilidade à ação antrópica, como pode ser visto no fluxograma a seguir.

Área de estudo Área de Área de estudo estudo Avenidas Base POLYRAS LINERAS Digitalização na tela Importação Idrisi32 Avenidas Base Cartográfica Digital Arcview 3.2 Conversão Vetorial X Matricial Avenidas Avenidas Áreas Urbanas DISTANCE Curvas de nível 1m Edificações Avenidas Quadras Áreas Urbanas Áreas Urbanas Pedreira Pedreira Pedreira

Mapa de Vulnerabilidade à dist_aven fuzzi_aven peso_aven 0,2583 OVERLAY CLP_1 DISTANCE FUZZY fuzzy_urb ESCALAR dist_urb peso_urb Combinação Linear Ponderada - 1 OVERLAY Imagens de distância dos fatores de impacto Padronização Escala 0 - 256 Multiplicação pelo peso 0,6390 dist_ped fuzzy_ped peso_ped 0,1047 Arquivo de Importância Mútua Matriz de comparação pareada EDIT WEIGHT Fatores Ped Aven Área_Urb Ped 1 Aven 3 1 Área_Urb 5 5 1 Mapa de Vulnerabilidade à Ação Antrópica Peso Pedreira – 0,1047 Peso Avenidas – 0,2583 Peso Áreas Urbanas – 0,6390 OVERLAY CLP_F Recorte da área de estudo Combinação Linear Ponderada final

MATERIAL E MÉTODOS Conversão dos dados: - Mapas de distância linear; - Padronização dos fatores; - Multiplicação das imagens pelo seu peso; - Combinação linear ponderada; - Mapa final;

CONSIDERAÇÕES FINAIS O mapa demonstra que o manguezal sofre grande pressão antrópica; O tamanho reduzido da área, não inviabiliza a extrapolação do fenômeno de vulnerabilidade para áreas maiores do ecossistema em estudo, possibilitando que a metodologia seja aplicada em ambientes maiores; As áreas que apresentam maior vulnerabilidade são justamente aquelas que possuem nas proximidades alguma presença da ação humana, alcançando o resultado esperado.

LOCALIZAÇÃO GERAL

SÍNTESE

Declividade X Ocupação

Fatores de impacto

PEDREIRA Área de Estudo

Av. Fernando Ferrari

PEDREIRA ÁREAS URBANAS AVENIDAS

PEDREIRA ÁREAS URBANAS AVENIDAS

PEDREIRA ÁREAS URBANAS AVENIDAS

Evolução da População no ES

+ = AVENIDAS PEDREIRA = + Imagen resultante ÁREAS URBANAS

DISTRIBUIÇÃO DOS MANGUEZAIS PELO MUNDO

Mapa de Vulnerabilidade à Ação Antrópica em Mangue Seco e proximidades