Prof. Fábio Kleine Albers

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MODULO 4 - ESTRUTURA FINANCEIRA DA EMPRESA
Advertisements

Prof. Fábio Kleine Albers
PARTE II Microeconomia.
Custeios Direto e Absorção Custo X Volume X Lucro
Margem de Contribuição
Conceitos / Demonstrativos
Administração Financeira e Orçamentária
Composto de Marketing PREÇO.
Prof° Rhoger Marinho UFPE
Relação Custo x Volume x Lucro
ANÁLISE DE CUSTO, VOLUME E LUCRO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Análise Estratégica Especialização Prof. Hoss, O., Dr.
Fundamentos de Custos Felipe Kovags.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA II
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
TEORIA DA OFERTA Teoria da Produção e Teoria dos Custos de Produção.
FINANÇAS CORPORATIVAS
INDICADORES ECONÔMICOS - FINANCEIROS
Custos para Tomada de Decisão
Exercício ponto de equilíbrio
Custos Diretos Custos que são apropriados aos produtos sem a necessidade de rateios ou estimativas, ou seja, são perfeitamente identificados (física ou.
Formação de Preços e Cálculo de Rentabilidade
Alavancagem e estrutura de capital
Universidade Federal Fluminense
Técnicas de Tomada de Decisão
Margem de Contribuição
Economia e Gestão Financeira
Empreendedorismo Socioambiental
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PALMARES
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE CAPACIDADE
Custeio Variável Prof. Carlos Alexandre.
Aula 23.
Exercício 1.
CMPC: CUSTO MÉDIO PODERADO DE CAPITAL
CMPC – CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Bacharelado em Administração
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE
TEORIA DA PRODUÇÃO.
Capacidade de produção t/ano Demanda do mercado nacional t/ano
Formação do Preço de Venda
SOLVER – EXCEL Prof. Antonio Carlos Coelho
Objetivo Introduzir a avaliação do desempenho financeiro da empresa de forma integrada através da fórmula Dupont modificada.
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE  ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO: Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição e de Segurança.  ALAVANCAGEM OPERACIONAL – GAO:
André Amorim. Vamos supor que uma empresa deseje fazer um investimento para um período de 4 anos, a perspectiva de inflação nos anos seguintes de 6%;
TEORIA DA PRODUÇÃO E CUSTOS
ANÁLISE DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Alavancagem Financeira Retorno sobre Investimento
Análise Horizontal e Vertical
GESTÃO FINANCEIRA 1 FARN Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ
Risco do Negócio e Risco Financeiro.
Prof. Ms Cesar Augusto Gaertner
GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis
São Luís 2015 Faculdade Pitágoras Curso: Engenharia de Produção
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis Eimar Machado.
Alavancagem operacional, financeira e total
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: Quanto sobra para a empresa?
ANÁLISE CUSTO-LUCRO-VOLUME
GESTÃO DE CUSTOS II.
2 - 1 ©2004 by Pearson Education Capítulo 2 Introdução ao Comportamento do Custo e Relações Custo–Volume.
Risco / Incerteza Liquidez / Solvência Alavancagem
Profº Enivaldo Faccin GRUPO ADRIANA FREIRE RODRIGUES CARLOS EDUARDO RODRIGUES PERES GISLENE LEITE SANTOS MARIA ISABEL DA SILVA FARIAS RENATA CRISTINA.
Lavratti.com Slide 1/8 Administração Financeira I Alavancagem Alavancagem é o uso de ativos operacionais e/ou de recursos financeiros, com custos e despesas.
CONTROLADORIA ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS:
Gestão de Custos Ponto de Equilíbrio.
Administração Financeira e Orçamentária I
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
Formação de Preço de Venda 7 semestre – Parte 2 (B2) Profª Fatima Santos.
Transcrição da apresentação:

Prof. Fábio Kleine Albers MÓDULO 4 ANÁLISE FINANCEIRA

4.1) ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO Prof. Fábio Kleine Albers 4.1) ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO 1. TAMBÉM CONHECIDA POR RELAÇÃO CUSTO - VOLUME - LUCRO. 2. OBJETIVO : DETERMINAR O NÚMERO DE OPERAÇÕES OU UNIDADES A SEREM VENDIDAS, NECESSÁRIAS PARA COBRIR OS CUSTOS OPE- RACIONAIS DA EMPRESA. 3. FINALIDADE : AVALIAR A LUCRATIVIDADE DA EMPRESA FACE A DIFE- RENTES NÍVEIS DE VENDAS OU DE CUSTOS.

Prof. Fábio Kleine Albers FÓRMULA 1 - DE CÁLCULO DO PE Custos Operacionais Fixos P E = Preço de venda por unidade - Custo Variável por unidade - O resultado indica quantas unidades precisarão ser vendidas pela empresa para cobrir seus custos operacionais, ou seja : quando esse volume de vendas for atingido, a empresa terá coberto os seus custos operacionais fixos, bem como os custos variáveis correspondentes às unidades vendidas.

EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO Prof. Fábio Kleine Albers EXEMPLO DE CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO . Custos Operacionais Fixos ( Totais ) ............................R$ 12.000,00 . Preço de Venda por Unidade .........................................R$ 50,00 . Custo Variável por Unidade ...........................................R$ 20,00 CALCULANDO ENTÃO: 12.000,00 P E = = 400 Unidades. 50,00 - 20,00 - O resultado indica que será necessário a empresa vender 400 unidades para cobrir seus custos operacionais.

OS DIFERENTES EFEITOS NO PONTO DE EQUILÍBRIO. Prof. Fábio Kleine Albers OS DIFERENTES EFEITOS NO PONTO DE EQUILÍBRIO. - O QUADRO A SEGUIR, MOSTRA DIFERENTES EFEITOS NO PONTO DE EQUI- LÍBRIO, RESULTANTES DE AUMENTOS DOS CUSTOS E DO PREÇO, PARTIN- DO DO EXEMPLO ANTERIOR. - OBSERVA-SE QUE O AUMENTO DO PREÇO UNITÁRIO DE VENDA DIMINUI O PONTO DE EQUILÍBRIO ( POSIÇÃO 2 ) , ENQUANTO QUE O AUMENTO DO CUSTO VARIÁVEL POR UNIDADE AUMENTA O PONTO DE EQUILÍBRIO ( POSIÇÃO 3 ) . A ÚLTIMA POSIÇÃO ( 4 ) MOSTRA QUE AUMENTOS DO PRE- ÇO DE VENDA E DO CUSTO VARIÁVEL PODEM SER COMPENSADOS ENTRE SI, SEM ALTERAR O PONTO DE EQUILÍBRIO.

GRÁFICOS DOS PONTOS DE EQUILÍBRIO. Prof. Fábio Kleine Albers $ I II $ RT = 18.000,00 RT = 20.000,00 CV = 6.000,00 CV = 8.000,00 CF = 12.000,00 CF = 12.000,00 400,00 Q 300,00 Q III IV $ $ RT = 24.000,00 RT = 24.000,00 CV = 12.000,00 CV = 12.000,00 CF = 12.000,00 CF = 12.000,00 400,00 480,00 Q Q

- UMA OUTRA MANEIRA DE ANALISARMOS O PONTO DE EQUILÍBRIO DE Prof. Fábio Kleine Albers - UMA OUTRA MANEIRA DE ANALISARMOS O PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA, CONSIDERA OS VALORES TOTAIS DA RECEITA DE VENDAS, DOS CUSTOS FIXOS E DOS CUSTOS VARIÁVEIS: FÓRMULA 2 CUSTOS FIXOS P E = RECEITA TOTAL - CUSTOS VARIÁVEIS

Prof. Fábio Kleine Albers - EXEMPLO : . RECEITA TOTAL ......................................... R$ 75.000,00 . CUSTOS FIXOS ........................................... R$ 20.000,00 . CUSTOS VARIÁVEIS .................................. R$ 25.000,00 20.000,00 P E = = 0,40, ou seja 40% 75.000,00 - 25.000,00 - O RESULTADO REPRESENTA QUE O PONTO DE EQUILÍBRIO SERÁ ALCAN- ÇADO QUANDO A EMPRESA ATINGIR 40 % DAS VENDAS. ADMITINDO-SE QUE A RECEITA TOTAL CORRESPONDA A 2.500 UNIDADES E, CONSEQUENTEMEN- TE, O PREÇO UNITÁRIO DE VENDA A R$ 30,00, TERÍAMOS : PE = 0,40 X 2.500 = 1.000 UNIDADES X R$ 30,00 = R$ 30.000,00

- ASSIM, QUANDO A EMPRESA ATINGIR R$ 30.000,00 DE VENDAS, Prof. Fábio Kleine Albers - ASSIM, QUANDO A EMPRESA ATINGIR R$ 30.000,00 DE VENDAS, COBRIRÁ OS SEUS CUSTOS FIXOS E OS CUSTOS VARIÁVEIS CORRESPONDENTES ÀS UNIDADES VENDIDAS. - APLICANDO-SE À PRIMEIRA FÓRMULA, OS VALORES DA SEGUNDA FÓRMULA, É POSSÍVEL DEMONSTRAR A IDENTIDADE ENTRE AS MESMAS : . CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS ................................ R$ 20.000,00 . PREÇO DE VENDA POR UNIDADE ............................. R$ 30,00 . CUSTO VARIÁVEL POR UNIDADE .............................. R$ 10,00(*) (*) O CUSTO VARIÁVEL POR UNIDADE CORRESPONDE A 1/3 DO PREÇO DE VENDA, UMA VEZ QUE OS CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS, CORRESPONDEM A 1/3 DA RECEITA TOTAL. ( R$ 25.000,00 – CUSTOS VARIÁVEIS / R$ 75.000,00 – RECEITA TOTAL ) ( R$ 10,00 – CUSTO VARIÁVEL / R$ 30,00 PREÇO DE VENDA )

- CONCLUI-SE QUE A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO , TANTO PODE Prof. Fábio Kleine Albers - ENTÃO : 20.000,00 PE = = 1.000 UNIDADES 30,00 - 10,00 - CONCLUI-SE QUE A ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO , TANTO PODE SER DO PONTO DE VISTA DE UNIDADES VENDIDAS ( FÓRMULA 1 ), COMO EM TERMOS DE RECEITA DE VENDAS ( FÓRMULA 2 ) , DEPENDENDO DA PREFERÊNCIA DO ANALISTA OU DA DISPONIBILIDADE DE DADOS.

GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO. Prof. Fábio Kleine Albers GRÁFICO DO PONTO DE EQUILÍBRIO. $ RT = 75.000,00 CV = 25.000,00 CF = 20.000,00 PONTO DE EQUILÍBRIO LUCRO 30.000,00 CV RT CT PREJUÍZO CF Q 1.000 und.

Prof. Fábio Kleine Albers 4.2) ALAVANCAGEM OPERACIONAL

INDICA A CAPACIDADE DA EMPRESA DE AUMENTAR SEUS LUCROS COM O Prof. Fábio Kleine Albers ALAVANCAGEM OPERACIONAL INDICA A CAPACIDADE DA EMPRESA DE AUMENTAR SEUS LUCROS COM O ACRÉSCIMO DE VENDAS E COM APOIO EM DETERMINADO NÍVEL DE CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS.

- NO QUADRO A SEGUIR, VEREMOS OS EFEITOS DAS VARIAÇÕES DE VENDAS Prof. Fábio Kleine Albers - NO QUADRO A SEGUIR, VEREMOS OS EFEITOS DAS VARIAÇÕES DE VENDAS SOBRE O LUCRO OPERACIONAL, TOMANDO-SE DIFERENTES PERCENTUAIS DE AUMENTOS E DIMINUIÇÕES : ( * ) ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS.

- O QUADRO MOSTRA OS EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE Prof. Fábio Kleine Albers - O QUADRO MOSTRA OS EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE VENDA NO LUCRO OPERACIONAL DA EMPRESA. EM TERMOS PERCENTUAIS , AS VARIAÇÕES DOS NÍVEIS DE VENDA PROVOCARIAM ALTERAÇÕES NÃO PROPORCIONAIS NO LUCRO OPERACIONAL ( 60% PARA 100%; 50% PARA 83%, ETC ). - OS DECRÉSCIMOS PROVOCADOS PELAS DIMINUIÇÕES EM VENDAS, DEMONSTRAM AS ALTERAÇÕES EM SENTIDO OPOSTO. - NO EXEMPLO , CONSIDEROU-SE QUE OS CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS PERMANECERIAM INALTERADOS. - TODAVIA, PODE OCORRER QUE, PARA AUMENTAR OS NÍVEIS DE VENDA, NECESSITE A EMPRESA ALTERAR A ESTRUTURA DE SEUS CUSTOS, AUMENTANDO, POR EXEMPLO, OS CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS E REDUZINDO PROPORCIONALMENTE OS CUSTOS VARIÁVEIS.

Prof. Fábio Kleine Albers - INVERTENDO OS VALORES CORRESPONDENTES AOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS , VEJAMOS A SEGUIR AS ALTERAÇÕES QUE OCORRERIAM NO QUADRO INICIALMENTE APRESENTADO :

COMPARANDO OS DOIS QUADROS, VERIFICA-SE QUE A Prof. Fábio Kleine Albers COMPARANDO OS DOIS QUADROS, VERIFICA-SE QUE A ALAVANCAGEM OPERACIONAL AUMENTA NA PROPORÇÃO DO AUMENTO DOS CUSTOS FIXOS. POR OUTRO LADO, À MEDIDA EM QUE CRESCEM OS CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS, AUMENTA O RISCO OPERACIONAL DA EMPRESA , UMA VEZ QUE O PONTO DE EQUILÍBRIO AUMENTA PROPORCIONALMENTE AO CRESCIMENTO DOS CUSTOS FIXOS , SENDO NECESSÁRIO MAIS VENDAS PARA COBRÍ-LOS.

- Mede-se o Grau de Alavancagem Operacional, dividindo-se o Prof. Fábio Kleine Albers 4.2.1 ) GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL. - Mede-se o Grau de Alavancagem Operacional, dividindo-se o percentual da variação do lucro operacional pelo percentual da variação das vendas. Variação percentual do lucro operacional GAO = Variação percentual das vendas - Na alavancagem operacional 1, os quocientes foram os seguintes : + 100% + 83% + 66% = 1,6 ; = 1,6 ; = 1,6 ; ( ... ) + 60% + 50% + 40%

Prof. Fábio Kleine Albers - Na alavancagem operacional 2, os quocientes foram os seguintes : + 110% + 91% + 73% = 1,8 ; = 1,8 ; = 1,8 ; ( ... ) + 60% + 50% + 40% - Sempre que o quociente for maior que 1, verifica-se a existência de alavancagem. O Grau de Alavancagem Operacional, na alavancagem operacional 2, é maior do que na alavancagem operacional 1, por ser maior o valor dos custos fixos. O aumento do Grau de Alavancagem Operacional é uma decisão que depende do maior risco que a empresa possa ter na cobertura dos seus custos operacionais.

Prof. Fábio Kleine Albers 4.3) ALAVANCAGEM FINANCEIRA

ALAVANCAGEM FINANCEIRA Prof. Fábio Kleine Albers ALAVANCAGEM FINANCEIRA - A alavancagem financeira indica a capacidade ou o grau de eficiência da empresa na utilização de encargos financeiros fixos, para maximizar seus resultados. A relação que se estabelece é entre as variações percentuais do lucro antes de juros e imposto de renda e do lucro líquido do exercício.

Lucro antes de Despesas Financeiras .......... R$ 30.000,00 Prof. Fábio Kleine Albers - EXEMPLO : Lucro antes de Despesas Financeiras .......... R$ 30.000,00 (-) Despesas Financeiras .................................R$ 6.000,00 Lucro antes do Imposto de Renda .................R$ 24.000,00 ( - ) Provisão para o Imposto de Renda .........R$ 8.400,00 Lucro Líquido do Exercício .............................R$ 15.600,00 - Considerando diferentes hipóteses de variações percentuais que eventualmente possam ocorrer no lucro antes de juros e imposto de renda, vejamos quais os efeitos de aumentos e diminuições nos resultados da empresa, conforme quadro a seguir.

Prof. Fábio Kleine Albers

das despesas financeiras, provocam alterações não proporcionais no lu- Prof. Fábio Kleine Albers - Verifica-se que os percentuais de aumento e diminuição do lucro antes das despesas financeiras, provocam alterações não proporcionais no lu- cro líquido do exercício e, ainda, que a alavancagem financeira atua nos dois sentidos. - Por outro lado, observa-se que a diferença entre as variações percen- tuais do lucro líquido do exercício permanecem constantes ( 12,5%), por permanecerem inalterados os encargos financeiros ( 6.000,00) e alíquo- ta do imposto de renda ( 35%)

4.3.1) GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA Prof. Fábio Kleine Albers 4.3.1) GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA - Mede-se o GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA ( GAF ) , dividindo- se a variação percentual do lucro líquido do exercício ( LLE ), pela varia- ção percentual do lucro antes de juros e imposto de renda ( LAJIR ). variação percentual do LLE GAF = variação percentual do LAJIR - Considerando os percentuais do quadro de Alavancagem Financeira, vejamos os respectivos quocientes ou graus de alavancagem financei- ra : +75% +62,5% +50% GAF= = 1,25 ; = 1,25; = 1,25; ( ... ) +60% +50% +40% - O quociente maior que 1, indica a existência de alavancagem financei- ra, e , quanto maior for o grau de alvancagem financeira, maior será o risco da empresa.

Prof. Fábio Kleine Albers 4.4) ALAVANCAGEM COMBINADA

ALAVANCAGEM COMBINADA Prof. Fábio Kleine Albers ALAVANCAGEM COMBINADA --> A alavancagem combinada indica a capacidade da empresa em ma- ximizar a utilização de custos fixos operacionais e financeiros, para au- mentar o resultado do incremento das vendas sobre o lucro líquido do exercício. 4.4.1) GRAU DE ALAVANCAGEM COMBINADA --> Mede-se o grau de alavancagem combinada ( GAC ), dividindo-se a variação percentual do lucro do exercício pela variação percentual das vendas. variação percentual do LLE GAC = variação percentual das vendas

--> EXEMPLO: Consideremos que uma empresa espera aumentar suas Prof. Fábio Kleine Albers --> EXEMPLO: Consideremos que uma empresa espera aumentar suas vendas em 40%, permanecendo constantes os custos fi- xos operacionais e as despesas financeiras : ALAVANCAGEM COMBINADA SITUAÇÃO + 40% ATUAL VENDAS TOTAIS 100.000,00 140.000,00 (-) CUSTOS VARIÁVEIS 40.000,00 56.000,00 (-) CUSTOS FIXOS 20.000,00 20.000,00 LUCRO ANTES DE D.F. 40.000,00 64.000,00 (-) DESPESAS FINANCEIRAS 10.000,00 10.000,00 LUCRO ANTES DO I.R. 30.000,00 54.000,00 (-) PROVISÃO PARA I.R. 10.500,00 18.900,00 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 19.500,00 35.000,00 VARIAÇÃO x ( +80%) - Em resumo, um aumento de 40% das vendas resultaria, no exemplo, em um aumento de 80% do lucro líquido do exercício, permanecendo fixos os custos operacionais e as despesas financeiras.

- Calculando-se o Grau de Alavancagem Combinada : + 80 % GAC = = 2,0 Prof. Fábio Kleine Albers - Calculando-se o Grau de Alavancagem Combinada : + 80 % GAC = = 2,0 + 40 % CONCLUSÃO : - Sempre que o quociente for superior a 1, verifica-se a existência de alavancagem combinada, que será tanto maior quanto maior for o to- tal dos custos fixos operacionais e financeiros. Assim, o Grau de Ala- vancagem Combinada está relacionado com o risco total da empresa e com a capacidade da empresa de cobrir seus custos fixos,tanto ope- racionais como financeiros.